Cajueiro-bravo-do-campo

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Dilleniales
Família: Dilleniaceae
Género: Curatella
Espécie: C. americana
Nome binomial
Curatella americana
L. (1759)
Curatella americana
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Curatella americana, conhecido popularmente como sambaíba-de-minas-gerais, sambaíba, sambaíba-do-rio-são-francisco, caimbé, lixeira, cajueiro-bravo, cajueiro-bravo-do-campo, cajueiro-do-mato, cambarba, craibeira, penteeira, sobro e marajoara[1][1], é uma árvore ou arbusto tortuoso da família das dileniáceas. Mede de 1 a 12 metros de altura. Sua folha é tão dura e áspera que parece lixa - pelo que é também conhecida como "lixeira".

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Sambaíba" procede do tupi sãba'iwa[2] "Caimbé" procede do tupi kaim'bé, "erva rasteira"[3]

Ocorrência[editar | editar código-fonte]

Frequente em cerrados, cerradões e capões, onde forma o "lixeiral".

Distribuição[editar | editar código-fonte]

Espécie amazônica de grande dispersão. É encontrada do México a São Paulo.

Utilização[editar | editar código-fonte]

O fruto serve de alimento para aves. É importante para a apicultura. Sua madeira é pesada e compacta, ideal para marcenaria, lenha e carvão. A casca pode ser usada para curtir couro. A folha pode ser usada como lixa. Tem propriedades medicinais contra artrite, diabete, pressão alta, e a flor, contra tosse, bronquite e resfriado.

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 543, 1 544.
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 543.
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 313.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]