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D. Gutierre Peláez (de) Alderete

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D. Gutierre Peláez
D. Gutierre Peláez (de) Alderete
Nascimento c.1030
Nome completo  
D. Gutierre Peláez (de) Alderete
Casa (da) Silva
Pai D. Pelayo Peláez
Mãe D Muniadona «Mayor» González
Ocupação Nobre medieval

Governador da Maia

Filho(s) D. Pelaio Guterres da Silva

D. Gutierre Peláez (de) Alderete (c.1030 -?) foi um nobre medieval do Reino de Leão e progenitor da casa (da) Silva.[1] O Conde D. Pedro no seu “Livro de Linhagens” inicia a sucessão de “la casa de Silva” em D. Gutierre.[2] Foi Senhor do Castelo de Alderete e Senhor da Torre e quinta da Silva. Segundo Juan Baptista Lavaña, D. Gutierre acompanhou D. Fernando I «el Magno», Rei de Leão e Castela (c.1016 - 1065), na conquista de Coimbra em 1064. Ademais Salaçar de Mendoza coloca D. Gutierre entre os Ricos-Homens do D. Alfonso VI «el Bravo», Rei de Leão (c.1040 - 1109), chamando o “Gutierre Aldret”.[3]

Brasão[editar | editar código-fonte]

Escudo de prata, com leão de púrpura, armado e línguado de azul, timbre com leão semelhante ao do escudo.[4] Os Silvas das duas grandes casas da Espanha, a de Cifuentes e a de Pastrana, usam um Leão coroado de ouro como referência à ancestralidade real.

Braamcamp Freire afirma no seu livro “Brasões da Sala de Sintra” que o facto da Casa da Silva ter o mesmo brasão da Casa Real de Leão é mera coincidência. No entanto, isso é altamente duvidoso porque a função do brasão de família no escudo era tudo menos vaidade. O brasão era o meio de reconhecer o adversário no campo de batalha e por isso era de vital importância portar um brasão familiar reconhecível. Portanto, é improvável que um senhor feudal pudesse “coincidentemente” usar o mesmo brasão que o seu rei no campo de batalha sem uma explicação legítima. A coincidência pode, evidentemente, ser virtualmente excluída neste caso.

Relações familiares[editar | editar código-fonte]

Foi filho de D. Pelayo Peláez[5] (? - 1092) e de D. Aldonza Ordóñez (? - 1056), filha de D. Ordoño Ramírez «el Ciego» (c.981 - 1024) e D. Cristina Bermudez (c.982 - 1050). Foi irmao do Conde D. Gonçalo Peláez[6], o conde rebelde, e da D. Maria Peláez. Não se sabe o nome da esposa ou esposas de D. Gutierre, mas sabemos que ele teve apenas um filho:

1. D. Pelaio Guterres da Silva (c.1050 -?), casado com D. Adosinda Ermígues (c.1035 - ?), bisneta do Príncipe Infante D. Lovesendo Ramirez (c.940 - 1020) e trineta do Rei D. Ramiro II de Leão.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Anselmo Braamcamp Freire, Brasões da Sala de Sintra-3 vols. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2.ª Edição, Lisboa, 1973. vol. II-pg. 3.
  2. Dom Luis de Salazar y Castro, HISTORIA GENEALOGICA DE LA CASA DE SILVA, TOMO 1, final da página 76
  3. Dom Luis de Salazar y Castro, HISTORIA GENEALOGICA DE LA CASA DE SILVA, TOMO 1, final da página 77
  4. Livro do Armeiro Mor. [S.l.: s.n.] p. 54 
  5. Dom Luis de Salazar y Castro, HISTORIA GENEALOGICA DE LA CASA DE SILVA, TOMO 1, final da página 72
  6. Dom Luis de Salazar y Castro, HISTORIA GENEALOGICA DE LA CASA DE SILVA, TOMO 1, final da página 73