De De Lind

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

De De Lind foi um grupo de rock progressivo italiano formado em 1969.

História[editar | editar código-fonte]

Formado na província de Varese, se transferiu depois para Milão. A banda então assumiu o nome de uma modelo, escolhida como Miss Playboy em 1967[1].

Entre os componentes, Ricky Rebajoli, à bateria, era proveniente do Nuovi Angeli. A estreia ocorreu durante o filão pop-beat com uma série de 45 rotações e de participações em festivais, antes de aderir ao rock progressivo, em 1973, com o único álbum criado pela etiqueta Mercury.

O LP se destaca pelas dedicadas melodias, sublinhadas pela flauta e alternadas com momentos rock e riffs de guitarra mais duros, mas ainda pelo quilométrico título "Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato", que constitui o texto inteiro da última música do disco. Em consonância com as tendências do tempo, o álbum é construído em torno a uma trama conceitual, baseada em temas da guerra e da memória.

A falta de reconhecimento comercial é a justificativa da dissolução da formação. O cantor Vito Paradiso empreendeu uma carreira solista criando dois discos. Em 1978 e em 1980, nos quais se cercou da colaboração de músicos provenientes de grupos conhecidos, entre os quais, o Banco del Mutuo Soccorso e o Area. A partir dos anos 1990, com o nascimento de algumas etiquetas independentes especializadas na reedição de álbuns progressivos, o De De Lind foram redescobertos e o seu álbum foi reconhecido como um dos melhores do seu gênero.

Formação[editar | editar código-fonte]

  • Vito Paradiso: voz, violão
  • Gilberto Trama: aerofone
  • Matteo Vitolli: guitarra
  • Eddy Lorigiola: baixo
  • Ricky Rebajoli: bateria

Discografia[editar | editar código-fonte]

33 rotações[editar | editar código-fonte]

  • 1973: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Mercury Records, 6323 901 A)
  • 2004: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Vinyl Magic, VM 083; reedição do 45 rotações de 1973)
  • 2007: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Vinyl Magic, VM 083; reedição do 45 rotações de 1973, com vinil branco)

Singles[editar | editar código-fonte]

  • 1969 - Anche se sei qui / Come si fa? (Windsor, WRNP 004)
  • 1970 - Mille anni / Ti devo lasciare (Mercury Records, 6027 001)
  • 1971 - Signore dove vai? / Torneremo ancora (Mercury Records, 6027 003)
  • 1973 - Fuga e morte / Paura del niente (Mercury Records, AS 210)

CD[editar | editar código-fonte]

  • 1990: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Mercury Records, 846 414-2; reedição do 45 rotações de 1973)
  • 2003: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Vinyl Magic, VMCD083; reedição do 45 rotações de 1973)
  • 2009: Io non so da dove vengo e non so dove mai andrò. Uomo è il nome che mi han dato (Universal Music, 0602527121789; reedição do 45 rotações de 1973)

Notas[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Gino Castaldo, eds. (1990). Dizionario della canzone italiana. Roma: Curcio  em De De Lind' di Roberto Ruggeri, pag. 503
  • Cesare Rizzi, Progressive & Underground, Edizioni Giunti, Firenze, 2003; em De De Lind
  • Paolo Barotto, Il Ritorno del Pop italiano, Editrice Stilgraf, Luserna San Giovanni, 1989; em De De Lind, pagg. 42-43
  • Paolo Barotto e Marco D'Ubaldo, Rock progressivo italiano - The complete discography, edizioni Meridiane (em De De Lind)