Dido

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Dido | |
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Nascimento | 879 a.C. Tiro |
Morte | 759 a.C. (120 anos) Cartago |
Progenitores | Pai:Mattan I, Agenor |
Irmão(s) | Pigmalião de Tiro |
Ocupação | governante |
Causa da morte | morte na fogueira, esfaqueamento |
Dido, Elissa ou Alyssa foi, segundo a lenda, a primeira rainha de Cartago. Era filha de Mattan I, rei de Tiro,[carece de fontes] e irmã do também rei de Tiro Pigmalião (r. 814–803),[1][2] que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Dido consegue fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. Chegando a Costa do Mediterrâneo, norte da África, Dido resolve ficar e formar sua nova pátria. Ela negocia com o Rei Jarbas a compra de terras e ficou acertado que poderia comprar apenas a quantidade de terra que conseguisse cercar usando a pele de 1(um) único touro. O pedido é aceito e Dido logo manda cortar o couro de um touro em estreitas tiras com o qual cercou uma imensa área de forma circular onde construiu a cidade com o nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a se formar outra, Cartago, que logo se torna próspera.
Esta história de fundação de Cartago ficou no folclore da Física com o nome de "Problema de Dido", que se pode enunciar como: "Dada uma curva de comprimento finito, qual é a forma que esta curva deve ter para que a sua área seja máxima?" [3]
Eneias chega a Cartago com seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma passara por um sofrimento parecido. Dido acaba se apaixonando por Eneias,[4] que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passam-se meses e os dois vivem apaixonados. Eneias parece esquecido da Itália e do império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo de sua missão e ordenar que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba se apunhalando e se jogando numa pira funerária.
Influência na Idade Média[editar | editar código-fonte]
O mito de Dido, com particular foco na sua relação com Eneias, foi de grande importância na Idade Média, como pode ser visto em obras como o Romance de Troia ou Las quexas que hizo la reyna Elisa Dido sobre la partida de Eneas.
Referências
- ↑ Virgílio, Eneida, Livro I, 340
- ↑ Moscati, Sabatino (2001), The Phoenicians, ISBN 9781850435334 (em inglês), I.B.Tauris, p. 57, consultado em 13 de abril de 2013
- ↑ «Bassalo, José Maria (s.d.) "Rainha Dido de Catargo e o Cálculo das Variações." Seara da Ciência. Universidade Federal do Ceará.»
- ↑ Gleeson-White, Jane (2009). 50 Clássicos. que não podem faltar na sua biblioteca. 1 1 ed. Campinas: Verus. 276 páginas. ISBN 978-85-7686-061-7
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Abrantes, Miguel Carvalho (2018), Las quexas que hizo la reyna Elisa Dido sobre la partida de Eneas : Tradução para o Português moderno. KDP.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]