Die Ideale

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Para compor Die Ideale Liszt tomou inspiração em versos de Friedrich Schiller.

Die Ideale (Os Ideais), S.104, é um dos treze poemas sinfónicos de Franz Liszt, composto de 1849 a 1854. É o número 12 dos seus poemas sinfónicos, escritos durante o seu período em Weimar.[1][2]

A obra foi inspirada por versos de Schiller (dos seus Poemas filosóficos). Liszt pensara escrever uma sinfonia com três movimentos, mas decidiu-se por um movimento único, amplo e com várias seções - cada uma um excerto do poema de Schiller.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Começa com um Andante em ré menor, expressivo e sombrio, cheio do pessimismo schilleriano. Depois, um Allegro spirituoso em fá menor faz alternar vários episódios em contraste, antes de uma apoteose conclusiva.

Raramente tocada nos dias de hoje, a peça foi estreada no Teatro da Corte de Weimar em 5 de setembro de 1857, sob direcção de Liszt. O tempo de execução ronda os 27 minutos, pelo que é o mais longo dos poemas sinfónicos de Liszt.

Notas e referências

  1. Searle, p. 287.
  2. Tranchefort, op.cit., p.424

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Searle, Humphrey (1970). «The Orchestral Works». In: Alan Walker. Franz Liszt: The Man and His Music. Nova Iorque: Taplinger Publishing Company. ISBN 8008-2990-5 Verifique |isbn= (ajuda) 
  • François-René Tranchefort (1998). Guia da Música Sinfónica 1.ª ed. Lisboa: Gradiva. 903 páginas. 9-726-62640-4 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]