Discussão:Companhia Negra de Revistas

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Último comentário: 30 de dezembro de 2020 de André Koehne no tópico "No Brasil não tem racismo"...

"No Brasil não tem racismo"...[editar código-fonte]

Nem queiram, como eu, ler os jornais do Rio de Janeiro em 1926... Citamos dois, parcialmente. Parei no segundo, "A Rua", com ânsias de vômito... Os covardes não assinavam suas declarações racistas, ou faziam, como num tal "A Maçã", sob pseudônimo - no caso lemos um "artigo" de algum pilantra que assinava sob a máscara de "João Kaetano" (assim, com "K", para dar-se a importância daqueloutro com "C"), onde narrava que fora "De Chocolat" nascido num navio negreiro e educado por um francês... Mas, ao contrário do covarde que escrevera em "A Rua", esse "Kaetano" dizia que a apresentação no Rio fora um sucesso! E nesse caso, para não deixar de ser racista o moleque de um século atrás, termina por concluir que De Chocolat se indispusera com Jayme Silva e as "pretinhas" ficaram com o português...

Eu já testemunhara bastante coisa nessa terra que mente, que elege mentirosos, mas foi a primeira vez em que vi o descaramento do racismo impresso... (e olha que fui o editor do artigo sobre Apulcro de Castro!)

Deixo o registro aos que se aventurarem a pesquisar a aventura de ser negro num país que inventa não ser racista para continuar a sê-lo, impunemente. Cem anos depois da iniciativa do baiano De Chocholat, muito ainda temos a percorrer... O artigo ainda deve crescer um tanto, trazer mais informes, mas por ora, cabe fazer esse desabafo... e alerta. Os pilantras querem esconder, e cabe a nós mostrar a verdade. André Koehne (discussão) 01h24min de 30 de dezembro de 2020 (UTC)Responder