Discussão:Congonhas

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No final do século XVII e início do século XVIII, a descoberta de riquíssimas lavras de ouro e diamantes atraem um grande número de aventureiros para a região das minas, principalmente paulistas e portugueses. Por volta de 1700, portugueses se fixam na Vila Real de Queluz (hoje município de Conselheiro Lafaiete). Dali, alguns deles sairiam em busca de novos veios de metais preciosos. Nas suas andanças, iam fundando arraiais. Assim teria nascido o arraial de Congonhas do Campo. Uma outra versão diz que a cidade foi fundada por um grupo de mineradores que fugiam da crise da fome que atingia de Ouro Preto, causada pelo aumento absurdo da população. Há ainda os que dizem que escravos fugitivos é que chegaram primeiro naquelas bandas.

De qualquer forma, o que se sabe é que o arraial de Congonhas do Campo surgiu em 1734 com a descoberta de ouro no leito do rio Maranhão e proximidades. O nome dado ao lugar tem origens nas palavras tupi-guarani "Kõ" e "Gõi" e refere-se a uma erva-mate muito comum na região, significando "o que sustenta e alimenta".

Inicialmente, a população foi se organizando no lado direito do rio Maranhão e levantando suas igrejas. A mais antiga delas é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída por escravos no final do século XVII, antes dos mineradores chegarem à região. Em 1749, começa a ser erguida a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

A construção do majestoso Santuário do Senhor Bom Jesus do Matozinhos teve início em 1757, numa colina de nome Alto Maranhão, e deflagrou a ocupação da margem esquerda do rio. A iniciativa partiu do português Feliciano Mendes, devoto do Bom Jesus, que ergueu a igreja em pagamento a uma promessa. Os artistas mais destacados da época, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manoel da Costa Ataíde, emprestaram sua genialidade às obras. Além da igreja, 12 profetas em pedra sabão e 64 esculturas em tamanho natural, representando os Passos da Paixão de Cristo, foram esculpidas por Aleijadinho e policromadas pelo mestre Ataíde. Em 1985, o conjunto arquitetônico e escultórico do Santuário foi elevado pela Unesco a Monumento Mundial e Patrimônio Histórico da Humanidade.

Na foto onde a legenda são casas de congonhas está incorreto. Estas casas são as que existem ao lado do santuário do Senhor Bom Jesus, não sendo unanimidade em Congonhas. Faltou citar também a Igreja de São José, que não consta na matéria. Congonhas tem, ainda, muito mais história a ser contada e divulgada ao mundo.

texto removido[editar código-fonte]

removi boa parte do texto sobre o santuário, uma vez que ele era bastante extenso e esta não é a página respectiva, é a da cidade como um todo. O texto, tratando da Via Crucis de Aleijadinho, foi transportado para o artigo deste artista. há link nas página do santuário também. Tetraktys (discussão) 01h15min de 5 de Junho de 2008 (UTC)