Discussão:Cooperativa Agroindustrial Consolata

A história da Copacol merece ser contada em mais detalhes. Como expoente do setor agroindustrial, tem-se feito muito pouco pela preservação da memória da cooperativa e das pessoas que doaram seu suor na concretização do que era só um sonho. São omitidos nomes importantes de sua história (a começar pelo seu próprio nome, antes Coopacol), nomes esses de pessoas que deram seu suor sem receber nada em troca no início das atividades. Foi assim que a Copacol começou. Infelizmente, hoje, a cooperativa gera renda para milhares de pessoas que sequer conhecem sua verdadeira história, que teve início em meio a dificuldades que, fosse hoje, fariam qualquer um desistir da empreitada. No entanto, existe alguém que fez questão de deixar sua marca registrada na vida da cooperativa. Quem acessa o site da Copacol e lê o texto da seção "História e Linha do Tempo" vai perceber que, além do nome do padre Luís Luise, são mencionados os nomes de duas outras pessoas, que aportaram em Cafelândia em um momento em que as maiores dificuldades já haviam sido superadas. E quanto aos verdadeiros pioneiros? E quanto aos que trabalharam na cooperativa, seja no escritório, no armazém ou carregando os sacos nas costas, enfrentando a lama que não deixava o produto ser escoado, e muitas vezes, quando chegavam no local de entrega, eram obrigados a voltar com o caminhão sem descarregar porque o produto não estava nas condições exigidas pelos intermediários? Os nomes são completamente omitidos no texto. Quando existe alguma referência, é mínima! A memória do padre Luise deve ser respeitada, mas não se deve esquecer de quem efetivamente trabalhou na instalação da cooperativa e, repito, sem ganhar nenhuma remuneração. É necessário que se faça um resgate dessa memória. E não só da cooperativa, mas também da cidade de Cafelândia, pois, afinal, que futuro espera um povo que não conhece seu passado? --187.88.100.66 (discussão) 05h15min de 23 de outubro de 2009 (UTC)