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Discussão:Exílio em Babilónia

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Sub-tema com detrupação de factos históricos[editar código-fonte]

O texto abaixo - verbete de cariz não religioso - foi gravemente adulterado por elementos jeovistas desta Wikipédia. Retirei o Sub-tema integralmente da Página do Artigo para a Página de Discussão em harmonia com os Princípios deste Projecto. Se eu achar mais barbaridades como estas, serei obrigado a recorrer para a administração desta Wikipédia. Joao C. Silva (discussão) 14h17min de 5 de Dezembro de 2007 (UTC)

Entendimento singular das Testemunhas de Jeová[editar código-fonte]

  • Do ponto de vista histórico secular, as evidências parecem confirmar a cronologia neo-babilónica que fixa a destruição de Jerusalém em 587 a 586 AEC. No entanto, segundo a perspectiva das Testemunhas, pode existir a possibilidade de que o actual quadro da história babilónica possa ser enganoso ou errado.
  • As Testemunhas de Jeová, que acreditam na Bíblia como sendo a Palavra inspirada de Deus, consideram que ela pode ser usada como medida na avaliação da história e dos conceitos seculares. Assim, colocam a autoridade dela acima das opiniões dos historiadores, que estão sujeitas a mudanças. Devido a isso, segundo a sua interpretação das Escrituras, as Testemunhas datam a destruição de Jerusalém cerca de vinte anos mais cedo, ou seja, em 607 AEC.
  • Essa interpretação é essencialmente baseada nas palavras do profeta Jeremias que predisse que os babilónios destruiriam Jerusalém, e transformariam a cidade e o país numa desolação. (Jeremias 25:8, 9). Em seguida o profeta acrescentou:
  • Jeremias 25:11:"E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao Rei de Babilônia por setenta anos." (NM Tradução do Novo Mundo)
  • Argumentam que Daniel teria confiado que a referência a 70 anos não seria simplesmente um número redondo mas uma cifra exacta visto que, conforme mencionado em Daniel 9:1, 2, o escritor bíblico cita a seguinte profecia de Jeremias:
  • Jeremias 29:10:"Assim disse Jeová: De acordo com o cumprimento de setenta anos em Babilônia, voltarei minha atenção para vós, e vou confirmar para convosco a minha boa palavra por trazer-vos de volta a este lugar." (NM)
  • Assim, as Testemunhas crêem que os 70 anos mencionados por Jeremias são a duração do exílio dos judeus em Babilónia, e não da hegemonia neo-babilónica. Os 70 anos seriam anos literais de desolação da terra de Judá, e em particular, de Jerusalém, que ficaria desabitada e as suas cidades em ruínas. Crêem que, diminuindo 70 anos a 537 AEC, o ano do restabelecimento dos judeus em Jerusalém, teria sido 607 AEC o ano do início do Exílio Babilónico. Veja Os Tempos dos Gentios Reconsiderados, Carl Olof Jonsson, 3.ª edição, 1998, Atlanta Commentary Press.

Restabelecimento de Factos APAGADOS[editar código-fonte]

O profeta Jeremias escreveu: "Estas nações [isto é, o Reino de Judá e as demais nações vizinhas] terão de servir ao Rei de Babilónia [isto é, o Império Neo-babilónico] por 70 anos." (Jeremias 25:11 NM) "Somente quando os 70 anos concedidos para Babilónia acabarem é que eu vos visitarei e cumprirei minha promessa em vosso favor de vos trazer de volta a este lugar [terra de Judá]." (Jeremias 29:10 BJ) A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (NM) verte a frase para "em Babilónia", ao invés de "para Babilónia". Porém, o Texto Massorético diz "para Babilónia". Aqui, Babilónia refere-se ao Império Neo-babilónico e não a cidade do mesmo nome.

As Testemunhas de Jeová – sua posição oficial – não aceitam o ano 609 a.C. como o início do domínio Neo-babilónico. Crêem que os 70 anos mencionados por Jeremias são a duração do exílio dos judeus em Babilónia, e não da hegemonia neo-babilónica. Os 70 anos seriam anos literais de desolação da terra de Judá, e em particular, de Jerusalém, que ficaria desabitada e as suas cidades em ruínas. Crêem que somando 70 anos a 537 a.C., o ano do restablecimento dos judeus em Jerusalém, obtém-se o ano de 607 a.C. como o início do Exílio Babilónico. (Os Tempos dos Gentios Reconsiderados, Carl Olof Jonsson, 3.ª edição, 1998, Atlanta Commentary Press.)

É um facto que entre os anos 609 a.C. a 539 a.C. existiu um domínio neo-babilónico sobre as "nações" de setenta anos literais. Em 609 a.C., Assur Ubalit II, último Rei da Assíria, foi definitivamente derrotado pelos babilónios. A partir de 609 a.C., o que restava do Império Assírio desaparece da História. Em 605 a.C., o Faraó Neco II é derrotado na Batalha de Carquemish. (Israel e Judá, Textos do Antigo Oriente Médio, São Paulo, Ed. Paulinas, 1985, pág. 81; Dicionário Bíblico, de John L. Mackenzie, São Paulo, 2001, Ed. Paulus, pág. 90 e Enciclopédia Britânica, Chicago, 1964, pág. 966-67)