Discussão:Método científico
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Metodologia científica refere-se à forma como funciona o conhecimento científico. A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente desenvolvimento empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica.
O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de verificação e o método indutivo.
Karl Popper demonstrou que nem a verificação nem a indução serviam ao método científico, pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese e testar suas hipóteses procurando não provas de que ela está certa, mas provas de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada. Caso não, diz-se que foi corroborada. Popper provou também que a ciência é um conhecimento provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos.
Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método científico, sendo os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas.
Mais recentemente a metodologia científica tem sido abalada pela crítica ao pensamento cartesiano elaborada pelo filósofo francês Edgar Morin. Morin propõe, no lugar da divisão do objeto de pesquisa em partes, uma visão sistêmica, do todo. Esse novo paradigma é chamado de Teoria da complexidade (complexidade entendida como abraçar o todo).
João Sousa DC 14h10min de 21 de fevereiro de 2011 (UTC)
- O parágrafo acima comete um erro a respeito da abordagem da complexidade de Edgar Morin. Este autor não defende simplesmente uma "visão sistêmica" nem defende uma "teoria da complexidade". Estas interpretações não são compatíveis com suas obras, nas quais o autor defende uma distinção entre teoria, paradigma e método, no âmbito de sua "epistemologia da complexidade". Ele critica a chamada "teoria da complexidade", ou "ciência da complexidade", na medida em que tais enfoques não fazem contribuições epistemológicas e implicam em administração ou redução da complexidade, em abordagens acríticas. Para Morin há pelo menos duas abordagens da complexidade: a restrita e a generalizada ou ampla. Ele defende esta última e critica a primeira. Sua epistemologia da complexidade ou paradigma da complexidade também recebe a denominação de "pensamento complexo", mas não de "teoria" da complexidade ou "ciência" da complexidade. Este autor não se limita a pensar os paradigmas das "comunidades científicas", como faz Thomas Kuhn. Para Morin o paradigma da complexidade, pensamento complexo ou epistemologia da complexidade transcendem o âmbito acadêmico, assim como a disjunção entre ciência, filosofia, conhecimento artístico e senso comum, que é característica do que ele chama de "paradigma da simplificação" ou "paradigma disjuntor-redutor". Nesse contexto a noção de sistema é concebida por ele como problemática, pois o sistemismo permite superar a visão atomística, mas pode cair, e frequentemente cai, numa forma de reducionismo às avessas, do todo sobre as partes, o que politicamente poderia ter consequências nefastas, como o totalitarismo. —comentário não assinado de Sbsergio267 (discussão • contrib) 21h37min de 25 de janeiro de 2020 (UTC)
Histórico de Metodologia científica: Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.
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Dada a impossibilidade de fundir históricos uma vez que o desenvolvimento das duas páginas são paralelos, colo aqui o histórico de metodologia científica para registo. GoEThe (discussão) 14h14min de 21 de fevereiro de 2011 (UTC)
Necessidade da seção "As crenças e o Método Científico"?
[editar código-fonte]Me parece que a função dessa seção seja resguardar a crença religiosa de qualquer questionamento baseado no método científico. Talvez esteja localizado estrategicamente para dissuadir uma pessoa que acabou de aprender a investigar as coisas cientificamente de questionar sua religião?
Me parece não ser pertinente ao tópico e claramente não foi escrito com ponto de vista neutro. Deveria ser deletada.
E mas, a posição expressa está completamente errada! Resumindo Dawkins: um universo que conte com a presença de um ser supernatural é um universo fundamentalmente diferente de um universo sem essa presença. Essa diferença é, inevitavelmente, cientifica.
Vamos pensar sobre o argumento do autor da seção, substituindo a palavra transcendental pela definição: "é tudo aquilo que está além do limites conhecidos do universo "
-Há um Deus que está além do limites conhecidos do universo, onisciente, onividente, onipresente e onipotente que controla tudo -Se fosse possivel testar a existencia desse deus, ele estaria dentro dos limites do que é conhecido do universo -Não é possivel testar a existencia desse deus
Vemos que a conclusão está, basicamente, inserida na premisa. Absurdo! —comentário não assinado de Rodaveli (discussão • contrib) 12h57min de 29 de novembro de 2013 (UTC)
- Essa seção está repleta de vieses e não abrange todos os casos religiosos. Para começar usa uma definição de Deus a partir dos seus atributos e não é uma definição real. Por outro lado, há outras definições. Por exemplo: o Espiritismo, que é também religião autointitulada, postula Deus como a causa primeira de todas as coisas, isto é, a causa que não tem causa, considerando o pensamento indo ao infinito a partir do axioma que todo efeito tem uma causa. Esta é uma definição possível de Deus e é verificável, desde que se encontre uma causa original do Universo e igualmente é falseável, desde que se ache sempre uma causa a um efeito que pensávamos ser a causa primordial do próprio Universo, mas que, na verdade não é o era. E aí, o Espiritismo se torna ciência por isso? O Espiritismo também se auto intitula uma ciência. Sugestão retirar completamente a seção ou substituí-la por algo com menos viés. Andre L D Cavalcante (discussão) 02h18min de 27 de agosto de 2023 (UTC)
Removi a secção. Texto claramente opinativo e escrito como ensaio pessoal. JMagalhães (discussão) 10h09min de 27 de agosto de 2023 (UTC)