Discussão:A Loucura sob Novo Prisma

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Último comentário: 7 de março de 2020 de CostaPPPR no tópico Fontes

Retirar as referências à homeopatia e/ou a condição psicossocial da prestação de serviços de saúde mental (escravidão, ) da época é ignorar o contexto da obra. Inclusive cita-se no referido livro, como explícito na resenha, que Samuel Hahnemann manifestou-se numa sessão espírita realizada pelo grupo. O que é necessário esclarecer é a relação de Hahnemann com o espiritismo e se o conceito de energia vital e magnetismo referido por ambos os grupos tem origem comum na cultura européia da época.

Inclusive é possivel que a exclusão da homeopatia do paradigma científico que predominou no início de século XX relacione-se a associação desta à crenças místicas. Atualmente as contribuções da moderna etnologia e psicologia não permitem tal expressão da ignorância ou limitação de conhecimento.

Hahnemann é citado no referido livro "A loucura sob novo prisma" várias vezes nas páginas 169, 170, 172 da 13ª edição da FEB, RJ, 2007. Ainda sobre homeopatia transcrevo os estudo de Canuto de Abreu citado por Acquarone, F. (Bezerra de Menezes o médico dos pobres. SP, Aliança, 2007):

"Desde 1818, o Brasil principiara a ouvir falar da homeopatia. O Patriarca da Independência correspondia-se com Hahnemann.

A cura homeopática envolvia, como envolve até hoje, certo mistério para o leigo. Nada mais estranho do que a ação rápida, segura e suave de um medicamento diluído até o absurdo. O médico mais materialista, mais ateísta, aparecerá sempre diante do doente com uma aoréola de misticismo. Aquilo não pode ser ciência humana; é a idéia popular.

Todavia é interessante constatar que José Bonifácio de Andrade e Silva aparece na história da homeopatia e na história do Espiritismo, em nossa terra, como um dos primeiros experimentadores.

Mas o grupo espírita mais antigo que se teria reunido no Rio de Janeiro, foi o de Melo Morais, homeopata e notável historiador. Isso se teria dado antes de Kardeck, por volta de 1853, segundo uma tradição que O Reformador de 1º de maio de 1883, registrou. Freqüentavam esse grupo o Marquês de Olinda, O Visconde de Uberaba, o General Pinto e outros vultos notáveis da época."

--CostaPPPR (discussão) 22h28min de 28 de janeiro de 2012 (UTC)Responder

Fontes[editar código-fonte]

São citadas 20 fontes, 18 com nome de autor, título, data, editora e ano de publicação apenas 2 sem data de edição por tratarem-se de obras referidas (apud - possivelmente) Melhor explicar de forma mais compreensível o que o Sr. quer dizer neste artigo com: "As referências deste artigo necessitam de formatação ??. Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho  ?? para que o artigo permaneça verificável no futuro.?" se quiser ser compreendido, ou melhorar o artigo.

Caso queira só "perturbar" (criar guerra de edições, etc.) , por preconceitos de alguma forma - continue a dizer o que disse como disse (re-inserindo a notificação de formatação de fontes) - talvez alguém lhe compreenda no futuro.

--CostaPPPR (discussão) 10h53min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder

PS: de "1 a 5" este verbete foi avaliado como "4" . Quer dizer que artigos sem fonte podem chegar a esta qualidade?

Olá @CostaPPPR:!! Concordo com você. As fontes atendem WP:V do jeito que estão. Mas penso que devemos ajudar o leitor adcionando os ISBNs, dois e urls da fontes.
Quanto à qualidade do verbete, creio que nossos robôs estejam sendo enganados. Certamente @He7d3r: e @!Silent: sabem a causa do fenômeno. Acho que temos vários problemas. Alguns me parecem evidentes:
  1. Das 20 fontes, apenas 4 são WP:FF, com pelo menos uma (nº 4) não independente.
  2. Não tem infobox.
  3. Não tem a capa do livro.
  4. O texto se baseia essencialmente nas fontes primárias. Por isso, me parece parcial e proselitista, sem WP:NPOV.
  5. Todas as imagens são generalistas, nenhuma é específica sobre "obsessão espiritual".
  6. No livro o autor trata do funcionamento do cérebro sob a ótica do conhecimento no século XIX. Creio ser necessário explicitar o pouco que sobrou daquele conhecimento e as contradições importantes com o conhecimento atual, por exemplo, sobre os neurotransmissores.
  7. A última frase da introdução: Citação: Pouco ainda se conhece também, sobre a relação dessa obra com o desenvolvimento da psiquiatria e psicologia no Brasil enquanto objeto de estudo de sua história ou somente para confirmação (verificação de eficácia) ou contestação. é um exemplo dos inúmeros trechos sem fontes e com WP:PESO indevido.
  8. A WP:WKF não está boa. Falta muito para azular.
  9. A tese central do livro: Citação: Estudo de caráter psíquico-filosófico aprofunda a pesquisa espírita,comprovando o pensamento como função específica do espírito, sendo a loucura resultado, em alguns casos, da ação fluídica de espíritos desencarnados sobre o espírito encarnado. é, no mínimo, controversa. Boas!!! Ixocactus (discussão) 00h36min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder
Sobre a questão da avaliação, o robô segue os critérios aqui preestabelecidos. !Silent (discussão) 01h17min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder
O CostaPPPR atualizou a predefinição hoje, para indicar que o artigo tem "qualidade 3". Antes disso, Ixocactus havia indicado que é de "qualidade 2". Ambas as avaliações foram feitas por humanos (isto é, inseridas manualmente na predefinição) então têm precedência sobre a estimativa que era fornecida automaticamente pelo Módulo:Avaliação (que só leva em conta alguns parâmetros de qualidade).
Talvez quando tivermos um número suficientemente grande de avaliações de qualidade feitas por humanos possamos treinar um modelo wp10 para a Wikipédia lusófona, para que as estimativas sejam obtidas por meio de algoritmos de inteligência artificial. Helder 13h28min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder

──── Olá @Ixocactus:!! grato por ter expressado melhor sua opinião (e novas regras sobre as referências) quanto as fontes e qualidade do artigo, apesar da chateação de ver aquelas tantas descrições de categoria classificatória em cada fonte citada.

- só esclarecendo de imediato é louvável uma solicitação de fontes e principalmente de fontes confiáveis - quando este critério é utilizado caso a caso. Observe porém que nem toda fonte (especialmente se proveniente de impressos) possui ISBN (criado em 1967) e urls (www) muito menos, e não por isso, deixam de ter valor. Existe um defeito (ao meu ver) que é o excesso de fontes - deixa os textos parecendo uma colagem (tipo Frankstein) sem reflexão sobre o que foi dito. Contudo o contrário é uma colagem de "eu acho que" e, aqui na wikipédia, como são vários autores seria equivalente a um forum/ arena de discussão.

(1) Não creio se possível descrever este livro sem fontes primárias ou evidência diretas do estado da arte da doutrina espirita - é um livro supostamente do século XIX editado e mantido em evidência por este "grupo" religioso (Federação Espírita Brasileira). Contudo fiz a tentativa de distinguir se obra psicografada (como muitos dessa religião) ou se de autoria em vida pelo médico, pesquisador (autor) e político do século XIX (1831 — 1900). Pesquisei autores espíritas atuais e textos da época para realizar isto - daí a natureza das fontes primárias que acadêmicos tendem a rejeitar ou acusar de proselitista na busca da desejada neutralidade.

(2) Infobox e capa do livro boas sugestões - vou tentar localizar uma rara primeira edição ou mais próxima - pode ser esclarecedor sobre o tema.

Hieronymus Bosch

(3) Quanto a sua sugestão de imagens - até pensei no clássico de Bosch contudo nada mais coerente e descritivo que utilizar frontispício de livro afins (do autor e da religião dele publicado em sua época) para conseguir a desejada imparcialidade ou a desejada neutralidade científica na apresentação da obra. A suposta fotografia de um espírito de Katie King junto Sir William Crookes pesquisador de feixes de elétrons (físico químico inserido na comunidade científica mesmo ainda no atual paradigma) condiz melhor com a própria doutrina espírita que alguns propõem ciência e não religião. Quem ler o artigo vai encontrar as referências à ciência da época.

(4) Uma aproximação à atual concepção de neuro transmissores seria interessante para resenha crítica de uma outra obra dele mesmo, citada no texto: "MENEZES, Adolfo Bezerra de. Curare. Anais Bras. de Medicina v. 1859 - 1860". O neurotransmissor no caso a acetilcolina, dá para realizar conexões com receptores nicotínicos, junção neuromuscular, coma induzido etc.. Contudo observe que até mesmo a psiquiatria biológica dos dias de hoje ainda é classificada como pseudociência. Seria também uma especulação, tentadora por sinal, aproximar-se da bioquímica de pensamentos ou neurose obsessiva.

Uma aproximação possível pode ser o projeto de psicologia para neurólogos de S. Freud (abandonado por ele) ou uma melhor descrição do trabalho de Jean-Martin Charcot (1825-1893) e uma melhor descrição da opção de S Freud para trabalhar com a terapia da palavra e não com hipnose - Observe que uma discussão sobre este tema já está presente no livro do Dr. Bezerra de Menezes e ainda faz parte do atual paradigma.

(5) Para afirmação de que "pouco ainda se conhece também, sobre a relação dessa obra com o desenvolvimento da psiquiatria e psicologia no Brasil enquanto objeto de estudo de sua história" não existem fontes - desconheço pesquisas sobre esse autor ou esta obra a não ser em fontes primárias (com o Sr as classificou). Nesses anos que lido com história da ciência e psiquiatria/psicologia ainda não vi. Encontra-se sim tentativas de confirmação (verificação de eficácia) ou contestação de tratamento mediúnico - especialmente entre livros espiritas. Pesquisas clássicas como as de Carl Gustav Jung (1875-1961) talvez pudessem ser citadas, duvido porém que mencionem a obra em questão, objeto da resenha mais descritiva que crítica da "Loucura sob Novo Prisma" mas deixe lá a solicitação de fontes talvez alguém as encontre.

(6) Naturalmente que as tentativas de descrição da psique são controversas (vide behaviorismo radical - por exemplo) Essa citação que fez (não localizei no texto):

Estudo de caráter psíquico-filosófico aprofunda a pesquisa espírita,comprovando o pensamento como função específica do espírito, sendo a loucura resultado, em alguns casos, da ação fluídica de espíritos desencarnados sobre o espírito encarnado.

Possivelmente feita por um autor espírita - é meio fora do tom atual expressões como pesquisa psíquica e mesmo pesquisa filosófica mas descreve bem a obra: Não ha duvidas que é um estudo sobre a metapsicologia/ psicologia metafísica (tipo Freud ou W. James) passando em revista a história da filosofia.

O entendimento da concepção de ação ou aspecto fluídico do pensamento - interpretado por mim como metáfora em um sistema mítico (etnomédico) quando lido com descrições orientais, tipo os aforismos de Patanjali descrevendo as formas variadas (Vrittis) a substância mental (Chitta) - requer uma compreensão, tanto sobre a doutrina espírita como das concepções de neuropsiquiatria / psicologia da época (Esquirol, Pinel, Bénédict Morel etc. o próprio Freud e James). É uma controvérsia ou paradoxo que ainda permanece na psicologia de hoje psicossocial X neurofisiológica ou transpessoal - etno-teológica. Sem este referencial e uma boa descrição do texto com fontes primárias (descrições do próprio autor inclusive) ou secundária acho difícil entender - mesmo para quem leu o livro.

Grato pela intenção de aperfeiçoamento --CostaPPPR (discussão) 08h21min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder

PS. O critério de classificação de fontes é interessante (vou estudar mais ele)** - talvez torne a wikipédia mais aceita na academia - gosto do projeto Wikipédia na Universidade - onde ensino as maiores críticas a wikipédia são - "qualquer um escreve" o que devia ser considerado um mérito. Outra é não ser indexada - o que também olho com desconfiança, apesar de ser uma proposição que defende direitos autoriais e trabalho das editoras mas eleva o custo de artigos tornando a formação e produção científica cada vez mais cara. Curiosamente as discussões sobre verbetes seguem o caminho das "revisões por pares" Peer Review ou Refereeing.

**ruído de leitura[editar código-fonte]

Contudo acaba sendo um ruído de leitura, ter que classificar cada fonte ao longo do texto (não vi isso em nenhum outro verbete) ...melhor retirar se ninguém se opor vou fazer isto

--CostaPPPR (discussão) 23h08min de 7 de março de 2020 (UTC)Responder