Discussão:Controvérsia de Rind et al.

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Último comentário: 17 de novembro de 2014 de PeioR no tópico Imparcialidade

Sem título[editar código-fonte]

Verbete escrito sob viés ativista, que não cita, ou cita apenas muito de passagem, as várias controvérsias e respostas contrárias ao estudo, bem documentadas por exemplo no artigo correspondente na Wikipédia anglófona (Rind et al. controversy). EuTugamsg 11h05min de 21 de março de 2012 (UTC)Responder

Você tem nível suficiente de inglês para traduzir o artigo da versão em inglês? Se assim, você próprio poderia adicionar as partes que quiser. Eu não tenho infelizmente, e portanto só pude traduzir as partes que considerei mais importantes, fazendo um resumo do tema. Não sei e não pude colocar a tabela indicando que o artigo é incompleto, mas sugiro que seja colocada. O que não é admissível nem comprensível é que um artigo com notoriedade contrastada e evidente seja proposto para ser apagado.--PeioR (discussão) 17h57min de 23 de março de 2012 (UTC)Responder

Imparcialidade[editar código-fonte]

Volvemos ao começo. A maior parcialidade que há no artigo é apresentar as conclusões dos artigos publicados em 2001 como verdadeiras, já na introdução, e nem sequer citar a segunda revisão por pares realizada pela Associação Americana de Psiquiatria, cujo resultado posterior, publicado pela própria AAP, demonstrou que a metodologia usada no estudo era correcta. Isto aparecia na primeira versão do artigo, mas depois foi eliminado. O Informe Rind SIM é um estudo científico, apesar do que diz o artigo e do que dizem os seus críticos; no entanto, e contrariamente, até hoje ninguém demonstrou nunca cientificamente, por exemplo, que os menores não podem desejar e consentir as relações sexuais com adultos, ideia que é sustentada unicamente por um dogma que ninguém sabe de onde saíu, entre outros motivos porque a opinião dos menores que têm relações sexuais com adultos e a opinião dos adultos que durante a sua infância tiveram relações com adultos (os dois grupos que melhor poderiam esclarecer a realidade sobre o tema) nunca são tomadas em conta, e isso é justamente o que faz este estudo: o que não fazem os seguidores do dogma oficial ACIENTÍFICO, além disso ignorando e desqualificando as investigações científicas sobre a pedofilia e as interações adulto-criança de autores como Alfred Kinsey, Frits Bernard, William Masters, Theo Sandfort e outros. Assim, o artigo é actualmente parcial porque é claramente contrário ao estudo e favorável aos seus críticos. O tema é de uma grande importância, e deveria ser apresentado com a máxima imparcialidade, por isso é que o artigo deveria ser revisado. Alguém com nível elevado de inglês deveria traduzir algumas partes do artigo em inglês para completar a informação, mas atenção!: o artigo em inglês pode ser também parcial e favorável a uma das partes, e o tema deve ser tratado, repito, com a máxima imparcialidade e desde um ponto de vista eminentemente científico.--PeioR (discussão) 09h26min de 19 de abril de 2012 (UTC)Responder

Acho que as fontes 3 e 4 do artigo atestam que o relatório é inválido do ponto de vista científico. OTAVIO1981 (discussão) 14h19min de 19 de abril de 2012 (UTC)Responder
Não; o relatório nunca foi invalidado cientificamente e a redação do artigo deveria ser modificada para ser imparcial.--PeioR (discussão) 21h48min de 1 de maio de 2012 (UTC)Responder
Este trecho é uma tradução literal do inglês, fontes 20 e 21 que atestam a mesma coisa. OTAVIO1981 (discussão) 10h50min de 2 de maio de 2012 (UTC)Responder

Como eu já falei, o artigo em inglés pode ser parcial (não é de admirar devido ao controverso do tema e ao carácter da en-wiki -e outras-, onde já foram apagados alguns artigos que apresentavam pontos de vista que não encaixavam nas versões médicas ou políticas oficialistas, ou removida a informação desconfortável). A Associação Americana de Psiquiatria já realizou uma segunda revisão por pares do Relatório Rind e um estudo profissional estatístico, e a sua conclusão foi que a metodologia do estudo era correcta, confirmando a validez científica do estudo (por que foi removida essa informação do artigo?). O que vieram depois foram críticas, conclusões e estudos particulares, alguns deles muito influenciados por preconceitos morais (basta olhar para o título sensacionalista, tendencioso e falaz do livro Misinformation concerning child sexual abuse and adult survivors [Desinformação sobre o abuso sexual infantil e os adultos que sobreviveram]), que nem demonstram nem invalidam nada e cuja metodologia pode ser, por sua vez, fortemente questionada (no artigo também não aparecem as respostas de Rind et al. às críticas do estudo). Cadê as provas científicas demonstrando que as crianças e/ou adolescentes não podem desejar e consentir livremente e sem conseqüências negativas as interações com adultos? Quando essas coisas são afirmadas, isto se faz sobre dogmas morais, religiosos, psicológicos/psiquiátricos ou políticos que não demonstram nada, mesmo sejam estudos apresentados como científicos, porque não tomam em conta a voz dos três protagonistas principais: as crianças/adolescentes, os adultos que tiveram interações afectivosexuais com adultos na sua infância/adolescência e afirmam que não foram traumáticas e os pedófilos. E quando um estudo os toma en conta, como o Informe Rind, é ele o acientífico? Talvez deveria-se começar por aí: em ciência os dogmas são inúteis e antes de intentar invalidar algo deve-se intentar demonstrar o contrário, e penso que todos devem concordar com isso. Portanto, as críticas ao estudo deveriam aparecer na secção de críticas e ser apresentadas com objectividade, mas não como argumento de invalidez do estudo na introdução do artigo, que actualmente é extremamente parcial e tendenciosa (como no artigo em inglês). Proponho uma introdução e um tratamento da informação sobre as críticas como os das wikis em interlingua e catalão (a similitude desses idiomas com o português permite uma boa compreensão do conteúdo).--PeioR (discussão) 12h15min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder

Neste caso vou verificar as fontes que estão sendo questionadas. Melhor aguardar que outros se manifestem também. OTAVIO1981 (discussão) 18h23min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
Otávio, o estudo e esse usuário são tentativas de justificar a pedofilia. Eu e outros usuários já expressamos essa opinião. O artigo precisa ser muito melhorado, mas está longe de ser uma prioridade minha e eu não deixarei que ativistas pró-pedofilia ditem como usar o meu tempo. Chico Venancio (discussão) 20h30min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder
Por sinal, o único autor nos artigos em interlingua e catalão é o mesmo usuário pró-pedofilia. Chico Venancio (discussão) 20h33min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder

Proponho que o último parágrafo seja substituído por este, que acho mais imparcial:

"O estudo foi alvo de uma grande controvérsia nos Estados Unidos, a partir das críticas de alguns conservadores sociais e fundamentalistas religiosos, e também de alguns psiquiatras e psicoterapeutas. O Congresso dos Estados Unidos expressou a sua preocupação sobre as conseqüências que poderia ter a publicação dos resultados do estudo sobre os paradigmas oficiais respecto à pedofilia e o 12 de julho de 1999 denunciou-o e condenou-o em forma quase unânime. A condenação de um estudo científico pelo congresso foi, no momento, um fato sem precedentes."

Além disso, fala da controvérsia do Congresso dos Estados Unidos, que gerou a primeira condenação de um estudo científico na sua história, fato que acho essencial para abordar o tema e suficientemente importante para aparecer na introdução.

Na secção de críticas, o artigo não pode posicionar-se em favor das teorias, conclusões, ideias ou estudos dos críticos do Informe (como também não pode posicionar-se em favor dele), que por sua vez foram contestados e refutados por Rind et al. e outros (há uma longa e interessante bibliografia sobre a dialéctica gerada pelo estudo, os diferentes estudos e críticas, e as suas respostas e refutações, que pode ser consultada (em inglês) na Biblioteca IPCE, no site da IPCE, aqui: http://www.ipce.info/ipceweb/Library/rbt_files.htm). Portanto considero inadmissível um texto como o da introdução actual para falar das conclusões de Misinformation concerning child sexual abuse and adult survivors, como se fossem uma verdade absoluta. O que proponho é este:

"Em 2001 foram publicados uma série de artigos que questionavam os resultados do estudo, sinalavam supostos errores na metodologia usada e nas generalizações propostas, e afirmavan que os resultados do estudo eram cientificamente inválidos. As críticas foram publicadas em 2001 no livro Misinformation concerning child sexual abuse and adult survivors [Desinformação sobre o abuso sexual infantil e os adultos que sobreviveram].

Não vou responder argumentos ad hominem.--PeioR (discussão) 21h13min de 3 de maio de 2012 (UTC)Responder

OTAVIO, você ja revisou as fontes? Revise bem todas as fontes: academistas como Bruce Rind e Robert Bauserman, autores do estudo, não são simples amadores ou vigaristas da ciência, mas especialistas destacados em sexualidade que trabalharam durante décadas na pesquisa científica sobre a pedofilia. O estudo foi atacado e desprestigiado principalmente por fundamentalistas religiosos, associações para a "cura" da homossexualidade através de psicoterapia, conservadores e homófobos como Laura Schlessinger, alvo de polémica nos EUA pelos seus ataques contra os homossexuais citando a Bíblia (Levítico 18:22) nos seus programas de televisão para definir a homossexualidade como "abominação", e livros como Misinformation concerning child sexual abuse and adult survivors não ficam longe dessa linha.

Isto é o que diz o trecho do artigo em inglês que você sinalou:

"A series of 2001 papers published in the Journal of Child Sexual Abuse discussed and criticized the findings of Rind et al. Stephanie Dallam stated that after reviewing the evidence the paper was best described as "an advocacy article that inappropriately uses science in an attempt to legitimatize its findings."[19] Four other researchers also discussed alleged flaws in the methodology and generalizability of Rind's findings, and concluded the paper's results were scientifically invalid".

E isso é muito diferente de demonstrar que o estudo é cientificamente inválido, simplesmente é a "conclussão" desses autores sobre essas "falhas alagadas" ("alleged flaws"). Esse trecho em inglês é muito mais neutral do que você escriviu no artigo (tes feito uma tradução muito libre).

Os fundamentalistas religiosos, os conservadores, os homófobos e o próprio Congresso dos Estados Unidos tiveram MEDO das conseqüências que poderia ter a publicação desses resultados científicos, e por esse motivo surgiu a polémica e um estudo científico foi condenado.

Muitos também atacam e tentam degradar os estudos de Alfred Kinsey (e Kinsey) sobre a conduta sexual humana e os invalidar cientificamente. Muitos deles tambén são fundamentalistas religiosos, conservadores sociais e homófobos. Mas Kinsey realizou o estudo maior sobre sexualidade humana, utilizando a história clínica de milheiros de pessoas de todas as idades, e os seus trabalhos têm ainda hoje um grande interesse científico.

Mudo os trechos não imparciais. --PeioR (discussão) 06h51min de 9 de maio de 2012 (UTC)Responder

Estava relendo esta discussão, e queria corrigir um erro meu quando falei deste assunto nas messagens acima: O estudo não foi publicado na revista da Associação Americana de Psiquiatria, mas na revista da Associação Americana de Psicologia (Psychological Bulletin). A Associação Americana de Psiquiatria também não revisou a metodologia do estudo, mas a Associação Americana de Psicologia.
Acho que a importância deste artigo merece que ele seja revisado a fundo e ampliado. Na forma atual ele apresenta uma visão muito empobrecida do assunto. O meu nível de inglês tem melhorado bastante neste tempo e agora não tenho demasiada dificuldade para traduzir artigos. Quiçá quando eu tiver tempo (e vontade) tentarei melhorar o artigo.--PeioR (discussão) 14h23min de 19 de julho de 2014 (UTC)Responder

Pessoalmente, o que aconteceu com a publicação do estudo de Rind et al. em 1998 interessa-me, sobretudo, como um caso de pânico moral, perseguição política contra a liberdade científica e censura de um estudo científico na América do século XXI. A própria Associação Americana para o Avanço da Ciência, bem como a Society for the Scientific Study of Sexuality, a Coalição Nacional Contra a Censura e investigadores como Leonore Tiefer e Scott Lilienfeld, defenderam o estudo e protestaram contra a atitude da APA fronte à controvérsia (evidentemente, as críticas ao estudo de autores como Scott Lilienfeld ou S. J. Dallam também devem aparecer no artigo). Acho que fica clara a validez científica do estudo. Por outro lado, Rind et al. não foram os primeiros nem os únicos pesquisadores que questionaram as versões científicas oficiais quanto a esse assunto, chegando a conclusões parecidas (p.ex., Berliner & Conte, 1993; Beitchman, et al., 1991, 1992; Dolezal, & Carballo-Dieguez, 2002; Finkelhor, 1990; Friedrich, Whiteside, & Talley, 2004; Levitt & Pinnell, 1995; Parker & Parker, 1991; Pope & Hudson, 1992; Runtz, 2002; Stander, Olson, & Merrill, 2002; e também Theo Sandfort, Frits Bernard, Edward Brongersma, Floyd Martinson, Alayne Yates, William Masters ou o denostado Alfred Kinsey, entre outros)[1]. --PeioR (discussão) 21h22min de 17 de novembro de 2014 (UTC)Responder

Referências

  1. Wakefield, Hollida (2006). The Effects of Child Sexual Abuse: Truth Versus Political Correctness. ITP Journal(16).