Discussão:Holden Roberto

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Último comentário: 27 de maio de 2010 de Jbcspm no tópico Continuação

Como tem havido alguma controvérsia em torno do facto de Holden Roberto dever ou não ser chamado de "terrorista" e "guerrilheiro".

Cito, em baixo, parte do verbete "terrorismo" da própria Wikipédia.

Assim:

É fundamental ter presente que os ataques da UPA de 1961 até 1962 só podem ter cabimento na definição de "terrorismo". Se não era esse o tipo de acção política, militar e psicológica exercido então em que item se pode definir os massacres de civis?

E é importante lembrar que em 1961, nomeadamente no 15 de Março, os ataques foram feitos sempre, sem excepção, contra civis (negros e brancos) e desarmados ou praticamente.

Só com a má imagem que foi criada na ONU e na comunidade internacional em consequência dos ataques "terroristas" e dos genocídios é que a acção da UPA passou a visar mais alvos militares, passando a adoptar uma forma mais parecida com a de guerrilha.

Porém, mesmo neste campo só ao MPLA (melhor instruído e preparado) é que se pode apelidar de verdadeiro grupo guerrilheiro, pois até à independência a acção da UPA foi pontuada por recidivos episódios esporádicos de ataques a civis.



A seguinte definição é da Wikipédia verbete "terrorismo"

Terrorismo é uma estratégia política que consiste no uso de violência, física ou psicológica, em tempos de paz, por indivíduos ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida, através de ataques a um governo ou à população que o legitimou, de modo que os estragos psicológicos ultrapassem largamente o círculo das vítimas, para incluir o resto da população do território.

A guerra de guerrilhas é frequentemente associada ao terrorismo uma vez que dispõe de um pequeno contingente para atingir grandes fins, fazendo uso cirúrgico da violência para combater forças maiores. Seu alvo, no entanto, são forças igualmente armadas procurando sempre minimizar os danos a civis para conseguir o apoio destes. Assim sendo, é tanto mais uma táctica militar que uma forma de terrorismo.188.82.136.201 (discussão) 22h58min de 18 de maio de 2010 (UTC)Responder

Terrorismo vs Terrorista[editar código-fonte]

Concordo com isso tudo, mas o erro é que para se poder chamar Holden Roberto e já agora Jonas Savimbi ou mesmo Agostinho Neto, de terroristas, é preciso haver provas de que os mesmos sancionaram esses actos terroristas praticados pelos elementos na guerrilha. Caso não conheça a história do inicio da guerrilha em Angola, devo esclarecer que a mesma era extremamente desorganizada e 90% dos actos cometidos pelos combatentes, não eram sancionados pelas cúpulas, ora chamar o líder de um determinado movimento de terrorista, devido a actos cometidos por subalternos, sem que estes mesmos actos tenham sido autorizados é absurdo. É o equivalente a chamar o Obama de terrorista, devido aos actos de terrorismo que os soldados americanos cometeram no Iraque. Ou para irmos para a lusofonia, chamar o Lula de terrorista, por causa dos actos terroristas da Policia brasileira. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 01h59min de 19 de maio de 2010 (UTC)Responder

Continuação![editar código-fonte]

A questão está no facto de o próprio Holden Roberto, em pessoa, ter, a 20 de Março, em Kinshasa, numa célebre, concorrida e difundida por todo o mundo conferência de imprensa, durante a qual vai reivindicar oficialmente a paternidade da acção heróica do 15 de Março.

Deste modo, caro Sr..

Quem somos nós para tirar a Holden Roberto, o direito de se assumir como autor dos actos praticados no 15 de Março. Ele assumiu-o, de própria voz e voz franca, palavra por palavra, e lembro, a 20 de Março de 1961!

E acrescento que o próprio disse, em entrevista realizada muito depois, a Joaquim Furtado, que viajou para Nova York para esperar pelo 15 de Março, e que, depois de ver o resultado e a sua inimaginável dimensão, hesitou em assumir logo o acto ordenado, temendo retaliações políticas, e obviamente policiais.

Em consequência viaja para Kinshasa para, assim, com maior liberdade, poder assumir a autoria dos actos praticados.

Diz-se que Frantz Fanon o pressionou a ser rápido na reivindicação.

Seja o que for, acrescento que pessoalmente estou na wiki há anos, pouco participativo é certo, e como já observou, também é verdade que não ligo muito a regras de forma, excepto três, justiça, equilíbrio e verdade.

E para mim verdade é algo que está fundado em documentos e testemunhos. Não em convicções pessoais ou ânimos! E é este tipo de ciência que ensino aos meus senhores alunos.

Mantenho o que disse, o assumir os actos do movimento, era a sua responsabilidade, não faz dele um terrorista, só faria se os tivesse sancionado. Voltando a falar do Obama, partindo deste principio, também o temos que chamar de terrorista, pois assumiu os actos terroristas praticados, pelas tropas americanas no estrangeiro. Meu caro esta história de terrorismo tem muito que se lhe diga, praticamente pode-se chamar terrorista a quem não for da nossa opinião, ou seja, você é terrorista por discordar do que eu digo, pois terrorismo, não é só chacinar pessoas, é cometer actos subversivos e ir contra o que está instituído, logo todos os revolucionários e todos os grandes lideres, são terroristas. Portanto para chamarmos Holden Roberto de terrorista, temos que chamar muito mais gente de terrorista, e olhe que eu nunca gostei dele e para mim ainda é pior que um terrorista, mas tal como referi, para o chamar de terrorista temos que também chamar muitos outros mais de terrorista. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 18h21min de 26 de maio de 2010 (UTC) PS: para a proxima assine OK é só colocar ~~~~Responder

Continuação[editar código-fonte]

Holden Roberto assumiu a autoria pessoal. Não em nome do movimento.

Terrorismo é uma estratégia militar, assumida estrategicamente por quem liderava a UPA. Os actos foram praticados deliberadamente e naquele sentido, e não apenas a 15 de Março e em todos os dias de muitos dias até serem controlados.

Holden Roberto planeou os ataques, pessoalmente, organizou os grupos, distribuiu as armas e deu as instruções.

E as instruções eram para matar todos os Bailundos e todos os brancos, sem clemência para crianças.

Os Bailundos eram mesmo considerados inimigos e colonizadores tal como os brancos. (palavras de José Mateus Lelo)


Este tipo de estratégia militar foi planeado por Holden Roberto. Assumido pessoalmente por ele. E quase só tem paralelo nas limpeza étnicas do Uganda e arredores!

O movimento não estava descontrolado!

Isto distingue a UPA e Holden Roberto do MPLA e Agostinho Neto. O Dr. Obama não pode sequer ser comparado. Ele não praticou, planeou ou ordenou qualquer barbaridade. Assumiu, como pedido de perdão, actos praticados pelos militares dos EUA, em casos até praticados antes do seu mandato.

Não consta que Holden Roberto alguma vez tenha dito que "apesar de ter dado ordem para praticar terrorismo nunca pensei que julgassem que estava a falar a sério". Contra factos não há, realmente argumentos! e assino como diz, obrigado!Jbcspm (discussão) 15h13min de 27 de maio de 2010 (UTC) P.S Não percebo porque é que se para si "ainda é pior que um terrorista" o que lhe custa que o verbete da Wikipedia tenha a categoria militar correcta e científica!Responder


Aparece obvio que o senhor aqui demonstra um odio risivel para a figura de Holden Roberto que nao chegou a conhecer. Isso posso garantir.

O senhor nao sabe do que fala !

Primero e preciso entender que no decorrer dos eventos de 15 de Marco Holden Roberto nao estava em Angola nem em Kinshasa mas nos Estados Unidos. Segundo os eventos de 15 de Marco foram organizados por antigos membros do movimento bacongo de Kinshasa do qaul Holden Roberto era com 37 anos o simples porta-voz. Quem conhece Africa e os bacongos sabe que um in.divido de 37 anos nao pode ser o lider ou decisor num movimento politico onde ha pessoas mais experientes para tomar as decisoes.

Holden Roberto chegou a reinvindicar os eventos a partir dos Estados Unidos por que existia uma concorrencia entre movimentos de independencia e que o MPLA iria indevidamente reivindicar os eventos que a bem ou a mal iniciaram a luta de libertacao angolana. O caso do 4 de FEvereiro cujas accoes foram dirigidas pela UPA (atraves do conego Manuel das Neves) mas reivindicadas pelo MPLA vacinaram o entao porta voz da UPA.

Alem disso acho necessario realcar que houve miliares de civis NEGROS que foram massacrados pelos colonos portugueses e tambem pelo exercito portugues. Acho que as declaracoes dos antigos militares intervistados no programa a "Guerra" de joaquim Furtado sao suficientemente clara quanto a esses factos.

Portanto se o facto de matar civis e terrorismo, ambos campos foram terroristas.

Nao se entende em 2015 esse racismo e desprezo pela vida humana dos NEgros que e obvio no seu discurso seletivo e parcial para nao dizer hemiplegico.

A historia de angola merece mais do que a sua cegueira e racismo nao assumido.