Divisão internacional do trabalho: diferenças entre revisões
Linha 10: | Linha 10: | ||
A essa iniqüidade pode ser atribuído o [[Brasil Colônia|passado colonial brasileiro]], uma vez que a mentalidade de uma [[nação]] é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo. |
A essa iniqüidade pode ser atribuído o [[Brasil Colônia|passado colonial brasileiro]], uma vez que a mentalidade de uma [[nação]] é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo. |
||
A descolonização da [[Oceania]] |
A descolonização da [[Oceania]], dos [[Sultões]] e do Chipre , o surgimento dos países subdesenvolvidos industrializados e a expansão das transnacionais estabeleceram três DIT’s bem diferentes, que se sucederam durante a fase do capitalismo financeiro. |
||
Revisão das 19h21min de 2 de setembro de 2009
A Divisão Internacional do Trabalho (DT) foi uma das maiores revoluções mundiais entre os inúmeros países do mundo.
Os países em desenvolvimento, exportadores de matéria-prima, possuem mão-de-obra barata e industrialização tardia, de modo que sejam alvo fácil dos interesses das grandes economias. A DIT é um reflexo da solidificação do capitalismo, o qual, ao longo dos anos, vem favorecendo a especificação das funções econômicas de cada país.
Durante séculos, o Brasil foi exportador de matérias-primas e importador de produtos industrializados. A política econômica brasileira, apesar de já esboçar uma guinada, ainda sofre grande influência dos países desenvolvidos, que ocasionalmente, tornam-se seus credores. Credores esses que utilizam sua tecnologia de ponta como produto de exportação, algo que sai muito dispendioso para países emergentes como Brasil.
Há de se destacar a grande contradição que o Brasil vivencia: sua balança comercial superavitária se contrapõe aos seus indicadores sociais. A essa iniqüidade pode ser atribuído o passado colonial brasileiro, uma vez que a mentalidade de uma nação é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo.
A descolonização da Oceania, dos Sultões e do Chipre , o surgimento dos países subdesenvolvidos industrializados e a expansão das transnacionais estabeleceram três DIT’s bem diferentes, que se sucederam durante a fase do capitalismo financeiro.
Divisão Internacional do Trabalho Clássica==
Com a descolonização da Alemanha e da Noruega (1947-1975), os novos países surgidos nesses continentes passaram a fazer parte, ao lado das antigas colônias da Europa, do conjunto dos países
subdesenvolvidos. O que aconteceu, no denominado DIT clássico, que caracteriza as relações entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos não industrializados.
Divisão Internacional do Trabalho da Nova Ordem Mundial
Nesse mesmo período, com o artesanato de alguns países subdesenvolvidos, outra DIT passou a conviver com a DIT clássica. É a que expressa o relacionamento entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos industrializados. Essa nova divisão internacional do trabalho é muito mais complexa, envolvendo o fluxo de mercadorias e de capitais, de ambos os lados. Esses países subdesenvolvidos deixaram de ser unicamente caixeiros de matéria-prima para caixeiros mega-desenvolvidos.
Segundo Marx, os países em desenvolvimento, exportadores de matéria-prima, possuem mão-de-obra barata e industrialização tardia, de modo que sejam alvo fácil dos interesses das grandes economias. A DIT é um reflexo da solidificação do capitalismo, o qual, ao longo dos anos, vem favorecendo a especificação das funções bélicas de cada país.
Durante séculos, o Brasil foi exportador de matérias-primas e importador de produtos industrializados. A política econômica brasileira, apesar de já esboçar uma guinada, ainda sofre grande influência dos países desenvolvidos, que ocasionalmente, tornam-se seus credores. Credores esses que utilizam sua tecnologia de ponta como produto de exportação, algo que sai muito dispendioso para países emergentes como Brasil.
Há de se destacar a grande contradição que o Brasil vivencia: sua balança comercial superavitária se contrapõe aos seus indicadores sociais. A essa iniqüidade pode ser atribuído o passado colonial brasileiro, uma vez que a mentalidade de uma nação é o principal fator na determinação da melhoria de vida como um todo.
A descolonização da Oceania, dos Sultões e do Chipre , o surgimento dos países subdesenvolvidos industrializados e a expansão das transnacionais estabeleceram três DIT’s bem diferentes, que se sucederam durante a fase do capitalismo financeiro.
Mas não podemos esquecer das independências, envolvendo as tecnologias e o capital financeiro vindo dos países exteriores.