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Domingos Sertório

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Domingos Sertório
Coronel
Dados pessoais
Nascimento22 de maio de 1824
São Paulo, SP
Morte10 de janeiro de 1910 (85 anos)[1]
São Paulo, SP
ProgenitoresMãe: Joaquina Justiniana de Albertim
Pai: Giovanni Sartorio ("João Sertório")

Domingos Sertório (São Paulo, 22 de maio de 1824São Paulo, 10 de janeiro de 1910) foi vereador na cidade de São Paulo.[2]

Domingos Sertório era filho do italiano Giovanni Sartorio ("João Sertório") e de Joaquina Justiniana de Albertim[3]. Um dos seus irmãos também foi da Guarda Nacional, o coronel Joaquim Sertório[4] cuja coleção particular foi o primeiro núcleo de acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, conhecido também como Museu do Ipiranga.[5]

Em 1871 o major Sertório foi o primeiro administrador da Casa dos Expostos que veio a se tornar a FEBEM e depois a Fundação CASA.[6]

Em sessões camarárias de 1881, o vereador Major Domingos Sertório propôs normas para regulamentação de cortiços.[7] Em 1887 foi vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo.[1]

Em 20 de novembro de 1889, cinco dias após a Proclamação da República, presidiu a seção ordinária de revisão dos nomes de logradouros cujos nomes remetiam a valores e figuras monárquicos[8][9]. Nessa seção, foram modificados nomes de logragradouros como:

Além de vereador, Sertório era um empresário conhecido em São Paulo. Em 1879, figurava como acionista da Companhia Cantareira & Esgotos.[10] Nos anos 1880, Sertório foi um dos fundadores e principais acionistas do Banco da Lavoura.[11][12] Em 1890, já coronel, Sertório, juntamente com Rodrigo Pereira Barreto e outros, recebe do marechal Manuel Deodoro da Fonseca autorização para o estabelecimento da Companhia Leiteira Paulista.[13] Neste mesmo ano foi diretor da Cia. Economizadora de Gás.[1]

Referências

  1. a b c «Dicionario de Ruas: Rua Major Sertório». Arquivo Histórico de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura. Consultado em 16 de maio de 2013 
  2. «Casas e vilas operárias paulistanas». Informativo - Arquivo Histórico Municipal. Consultado em 16 de maio de 2013 
  3. Carvalho, Paula (Dezembro de 2015). «De uma "cientificidade difusa": o coronel e as práticas colecionistas do Museu Sertório na São Paulo em fins do século XIX». Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material. 23 (2): 189–210. ISSN 0101-4714. doi:10.1590/1982-02672015v23n0207 
  4. «Annuncios». Correio Paulistano. Fundação Biblioteca Nacional. 28 de novembro de 1885. p. 3. Consultado em 16 de maio de 2013 
  5. «História do Museu Paulista». Consultado em 16 de maio de 2013 
  6. «História». Fundação CASA. Consultado em 16 de maio de 2013. Arquivado do original em 13 de outubro de 2013 
  7. Santos, Regina Helena Vieira. «Vilas Operárias como Patrimônio Industrial». Vilas Operárias... Como Preservá-las?. Iphan. Consultado em 16 de maio de 2013 
  8. Goeta, Augusto (2000). «Libero Badaró» 
  9. Italianos no Brasil "Andiamo in 'Merica" 3ª ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo. 2003. p. 72. ISBN 85-314-0671-4 
  10. São PauloAnais do Museu Paulista: História e Cultura Material. 13 (2). 2005. ISSN 0101-4714 
  11. Vicentini, Rita de Cássia Carvalho (2007). O percurso de um Precursor (PDF). dissertação, mestrado em História. São Paulo: Universidade de São Paulo 
  12. Claeys, André L. Fr. (2012). «Geschiedenis van de Brugse Lem/Lems (1337-1900): De Luso-Vlaamse afstammelingen Leme van ridder Lem Maerten I (1385-1471) wereldwijd verspreid sinds 1470» (PDF) (em alemão). Brugge. p. 31. Consultado em 16 de maio de 2013 
  13. «Decreto N. 1100 - de 29 de Novembro de 1890». Senado brasileiro. Consultado em 16 de maio de 2013. Arquivado do original em 7 de agosto de 2017 
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