Peixe-frito-pavonino
| Peixe-frito-pavonino | |||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Estado de conservação | |||||||||||||||
 Pouco preocupante [1] | |||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
| Nome binomial | |||||||||||||||
| Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870 | |||||||||||||||
| Distribuição geográfica | |||||||||||||||
 | |||||||||||||||
O peixe-frito-pavonino (Dromococcyx pavoninus) é uma espécie de ave da família Cuculidae. Pode ser encontrada na América do Sul.[1] Os seus habitats naturais são as florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude, além de regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude.[1][1]
Descrição[editar | editar código-fonte]
A cabeça e a crista da espécie são marrom-enferrujado e a plumagem remanescente é principalmente castanha escura na parte superior e mais pálida na parte inferior. Seu supercílio, garganta e peito possuem cor amarela clara. É semelhante em aparência ao saci-faisão, mas tem um canto ligeiramente diferente e é maior no geral.[2]
Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]
Vive em florestas da América do Sul, onde é encontrado na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Venezuela. Tem uma ampla gama, mas uma distribuição irregular, estando ausente de algumas áreas onde se poderia esperar que estivesse presente.[2]
Comportamento[editar | editar código-fonte]
Por ser tímido e se esquivar, pouco se sabe sobre seu comportamento, sendo notado pelas pessoas principalmente através do canto. Parece ser uma espécie principalmente solitária. Tem uma aparência curiosa quando em voo, lembrando as asas batendo de uma borboleta. A cauda é aberta e as batidas das asas são lentas e medidas.[2]
Reprodução[editar | editar código-fonte]
É um parasita de ninhada, uma estratégia de reprodução rara na Amazônia.[3] Entre suas espécies hospedeiras conhecidas, incluem-se o olho-falso, o tororó, a choquinha-lisa. Tal como acontece com outras aves parasitas, o cuidado dos pais com os ovos e crias é fornecido pela espécie hospedeira.[2] A fêmea põe um único ovo por ninho parasitado; ao contrário de outras aves, os ovos não são muito semelhantes aos ovos do hospedeiro. Ao eclodir, o filhote mata todos os filhotes hospedeiros ou remove seus ovos.[3]
Alimentação[editar | editar código-fonte]
Sua dieta é pouco conhecida, mas consiste principalmente de insetos, em especial ortópteros. É normalmente visto no solo ou no sub-bosque da floresta, que é provavelmente onde caça seus insetos para comer.[2]
Conservação[editar | editar código-fonte]
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considerou o estado de conservação da espécie como "pouco preocupante". Nenhuma ameaça particular foi identificada e a ave tem uma ampla variedade e uma grande população presumida. A tendência populacional provavelmente será de queda, mas não a uma taxa que justifique colocá-la em uma categoria mais ameaçada.[4]
Referências
- ↑ a b c d (em inglês) BirdLife International (2004). Dromococcyx pavoninus (em inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2006. Página visitada em 24 de Julho de 2007.
- ↑ a b c d e Lowther, Peter E. (2009). «Pavonine Cuckoo (Dromococcyx pavoninus)». Neotropical Birds Online. Cornell Lab of Ornithology. Consultado em 18 de dezembro de 2013
- ↑ a b Sánchez-Martínez, Manuel A.; David, Santiago; Londoño, Gustavo A.; Robinson, Scott K. (abril de 2017). «Brood parasitism by the enigmatic and rare Pavonine Cuckoo in Amazonian Peru». The Auk. 134 (2): 330–339. doi:10.1642/AUK-16-190.1
- ↑ «Species factsheet: Dromococcyx pavoninus». BirdLife International. Consultado em 18 de dezembro de 2013
