Efigênia Ramos Rolim

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Efigênia Ramos Rolim (Abre-Campo, 1931) é uma poeta e artista plástica brasileira.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Artista popular, escultora, poeta, contadora de história e estilista. Nascida em Abre Campo, Minas Gerais, em 1931, reside em Curitiba desde a década de sessenta. Reconhecida como a Rainha do Papel, por utilizar principalmente papel de bala nas suas esculturas, é tema de diversas produções acadêmicas nos cursos de Artes Visuais e Antropologia de diversas universidades brasileiras.

Em 2005 participou de uma exposição com obras de Arthur Bispo do Rosário no Museu Oscar Niemeyer. Participou, como convidada, de encontros de cultura popular em diversas regiões do país.

Recebeu em 2007 o Prêmio de Culturas Populares do Ministério da Cultura. Com o dinheiro ela, reformou a sua casa e ateliê, no bairro do Cajuru, onde instalou o museu A Vida do Papel de Bala.[2]

Em 2008 recebeu a Ordem do Mérito Cultural concedida pelo Ministério da Cultura (Brasil), importante honraria concedida pelo Ministério da Cultura.

Sua poesia assume a forma do repente, tendo sido publicada em diversos livros de cordel.

A vida e a obra de Efigênia inspiraram a peça de teatro Papel Amassado, Sonho Revelado, dirigida por Eduardo Salles Ulian em 2010.[3]

É personagens de dois documentários premiados: “Rainha do Papel”, dos paranaenses Estevan Silveira e Tiomkim (1999) e “O Filme da Rainha” do argentino Sérgio Mercurio (2006). Faz figurinos para grupos de teatro. Convidada pelas escolas públicas e particulares para contar histórias e falar da importância da reciclagem do lixo para saúde do Planeta. Sua obra “A Rainha do Planeta” foi adquirida recentemente pelo Museu Oscar Niemeyer e passou a fazer parte do acervo daquela instituição. O grupo de MPB da Universidade Federal do Paraná incluiu uma composição sua “O Conta Gotas”, no CD Terra de Pinho II, por ocasião dos festejos dos cem anos da Universidade.

O Livro “A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador”, de autoria da jornalista paranaense Dinah Ribas Pinheiro, foi lançado no dia 8 de dezembro de 2012. A obra de 180 páginas, edição do autor, narra a trajetória da artista desde o seu nascimento em Abre Campo, MG, a sua transformação em artista na década de 60 e a crescente ascensão no mundo das artes populares. O livro amplamente ilustrado apresenta seu atelier no bairro de Vilas Oficinas, na periferia de Curitiba e registra peças de seu acervo.


Referências

  1. A destruidora de limites. Efigênia Ramos Rolim por Oscar D'Ambrosio
  2. Mestra Efigênia Ramos Rolim expõe suas obras no museu ‘A Vida do Papel de Bala’ Arquivado em 4 de agosto de 2011, no Wayback Machine.. Ministério da Cultura, 8 de dezembro de 2010
  3. Efigênia Rolim abre a mostra 'A arte recicla a arte' Paraná Online, 21 de junho de 2010

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