Elétrodo: diferenças entre revisões
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Predefinição:Portal-química Eletrodo ou as variantes electrodo, eléctrodo, eletródio ou electródio, conhecido comumentemente por polo, de maneira geral é o terminal utilizado para conectar um circuito elétrico a uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa.
O termo deriva das palavras gregas elektron (âmbar) e hodos (caminho ou via). arroz O objetivo do eletrodo é proporcionar uma transferência de elétrons entre no meio no qual está inserido, através de corrente elétrica. Como tal, é usado em eletroquímica e em eletrônica.
Materiais para electrodos
Os materiais para eléctrodos são escolhidos com base nos seguintes requisitos, são eles:
- Condutor de corrente eléctrica
- Resistente ao desgaste
- Elevada temperatura de fusão e ebulição
- Elevada condutibilidade térmica
- Elevados calores latentes de fusão e ebulição
- Facilmente maquinável por processos convencionais
- Boa estabilidade dimensional
- Baixo peso específico
No fim de vistos os requisitos necessários para a escolha do material para eléctrodos para electroerosão por penetração, os materiais mais usados são o cobre e as suas ligas e a grafite, sendo o tungstênio e a platina também muito usados.
Eletroquímica
Os eletrodos são conectores amplamente utilizados em processos eletroquímicos: pilhas e eletrólise:
Eletrólise
A eletrólise é uma reação de oxi-redução não-espontânea produzida pela passagem de corrente elétrica. Neste processo são utilizados dois eletrodos mergulhados numa solução eletrolítica ligados a um circuito externo que contem uma fonte de corrente elétrica. Estes eletrodos permitem uma troca de elétrons entre os eletrodos e a solução eletrolítica. Dependendo do sentido em que ocorre a transferência de elétrons o eletrodo é denominado cátodo ou ânodo:
Pilha
A pilha é um sistema que converte energia química em energia elétrica, ou seja, é um processo na qual uma reação química produz eletricidade. De modo simples, a pilha é um dispositivo constituído por dois eletrodos geralmente de materiais diferentes mergulhados num eletrólito. Quando ligados a um circuito externo surge uma diferença de potencial denominada força eletromotriz (FEM) que gera uma transferência de elétrons entre os eletrodos. Na pilha o cátodo é positivo e o ânodo é negativo.[1]
Cátodo
É o eletrodo onde ocorre a transferência de elétrons provenientes do ânodo para os cátions da solução eletrolítica. Portanto, na superfície do cátodo ocorre uma redução dos íons positivos (cátions).
Anodo ou polo negativo
Na eletrólise, ânodo é o eletrodo que entrega os elétrons para os cátions da solução eletrolítica, ou seja, onde ocorre a oxidação das espécies eletroativas em solução.
Considerações de nomenclatura
- Ânodo é o eletrodo onde ocorre a oxidação e o cátodo é o eletrodo onde ocorre a redução.
- Nas pilhas o ânodo é o polo negativo e o cátodo é o polo positivo
- Nos processos de eletrólise o ânodo é o polo positivo e o cátodo é o polo negativo.
Eletrônica
Eletricidade
Medicina
Tipos de eletrodos
- Eletrodo íon seletivo — Muito usado em análises químicas, sendo o mais comum o eletrodo de pH. Consiste basicamente em uma pequena câmara, contendo um eletrodo inerte, envolto num eletrólito e que se comunica com a solução externa (que será medida), por uma membrana que permite a passagem apenas do íon que será analisado. Estas membranas podem ser de plástico especial (por exemplo, para medir oxigênio dissolvido ou CO2), de vidro especial (pH), ou de cristais especiais (cloreto, fluoreto, etc.). Usado em conjunto de um eletrodo de referência.
- Eletrodo de referência — consiste numa semi-pilha, ligada à solução em medição por uma membrana porosa ("ponte salina"), e que é capaz de, através de uma reação química conhecida em concentração bem definida, fornecer um potencial elétrico padrão para uma medida de diferença de potencial. Os mais comuns são calomelano e prata-cloreto de prata
Referências
- Faraday, Michael (1834). «On Electrical Decomposition» (em inglês). Philosophical Transactions of the Royal Society. Consultado em 17 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2010