Emília Antuerpiana de Nassau

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Emília Antuerpiana de Zweibrücken-Landsberg
Condessa de Zweibrücken-Landsberg
Condessa de Nassau
Emília Antuerpiana de Nassau
Condessa de Zweibrücken-Landsberg
Período 4 de junho de 1616 - 30 de setembro de 1645
Antecessor(a) Madalena de Cleves
Sucessor(a) Juliana Madalena de Zweibrücken
 
Nascimento 9 de dezembro de 1581
  Antuérpia, Países Baixos
Morte 28 de setembro de 1657 (75 anos)
  Landsberg, Alemanha
Cônjuge Frederico Casimiro do Palatinado-Zweibrücken-Landsberg
Descendência Frederico de Zweibrücken-Landsberg
Frederico Luís de Zweibrücken
Carlos Henrique de Zweibrücken-Landsberg
Pai Guilherme I de Orange
Mãe Carlota de Bourbon

Emília Antuerpiana de Nassau (em holandês: Emilia Antwerpiana; Antuérpia, 9 de dezembro de 1581 - Landsberg, 28 de setembro de 1657) foi a filha mais nova a nascer do terceiro casamento do príncipe Guilherme I de Orange com a duquesa Carlota de Bourbon.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Emília recebeu a alcunha de secunda ("a segunda") para a distinguir da sua meia-irmã mais velha, a condessa Emília. Mais tarde passou a ser conhecida simplesmente por Amália. Emília passou a infância entre as cortes de Haia e Delft ao cuidado da sua madrasta, a duquesa Luísa de Coligny.

Depois de a sua irmã Luísa Juliana se ter casado em 1593 com o príncipe-eleitor Frederico IV, Emília mudou-se com ela para Heidelberg.

A 4 de julho de 1616, casou-se em Landsberg com o conde palatino Frederico Casimiro do Palatinado-Zweibrücken-Landsberg. Em 1622, o casal fugiu para a Borgonha quando as tropas austríacas estavam prestes a cercar o seu castelo. Emília tinha recebido a sua propriedade em Borgonha do pai.

Nos anos subsequentes, a família teve de lidar com graves problemas financeiros em Borgonha. Entre 1633 e 1634, Emília renegociou a herança do pai com as cinco irmãs e o meio-irmão Frederico Henrique. Em 1638, Frederico Henrique pagou a parte das irmãs, mas estas, insatisfeitas com a soma, continuaram com as negociações durante mais cinco anos. Além desta herança, Emília também estava num julgamento em Paris onde reclamava o direito ao município de Mont Fort e Charny, da parte da mãe.

Depois de fazer também uma reclamação pela cidade de Antuérpia, Frederico Henrique propôs pagar apenas a soma em dinheiro à qual a meia-irmã tinha direito. Emília protestou numa carta em 1648, usando a sua profunda pobreza como justificação. Viúva desde 1645, Emília passou os seus últimos anos de vida na Borgonha.

Descendência[editar | editar código-fonte]

  1. Frederico (Friedrich) (14 de agosto de 1617 – 15 de agosto de 1617), morreu com um dia de idade;
  2. Frederico Luís (Friedrich Ludwig) (27 de outubro de 1619 – 11 de abril de 1681), casado primeiro com a condessa Juliana Madalena de Zweibrücken; com descendência. Casado depois morganaticamente com Maria Elizabeth Hepp; com descendência.
  3. Carlos Henrique (Karl Heinrich) (25 de julho de 1622 – 11 de junho de 1623); morreu com onze meses de idade.

Genealogia[editar | editar código-fonte]

Os antepassados de Emília Antwerpiana em três gerações[1]
Emília Antwerpiana de Nassau Pai:
Guilherme I de Orange
Avô paterno:
Guilherme I de Nassau-Dillenburg
Bisavô paterno:
João V de Nassau-Vianden-Dietz
Bisavó paterna:
Isabel de Hesse-Marburg
Avó paterna:
Juliana de Stolberg
Bisavô paterno:
Bodo VIII de Stolberg-Wernigerode
Bisavó paterna:
Ana de Eppstein-Königstein
Mãe:
Carlota de Bourbon
Avô materno:
Luís, Duque de Montpensier
Bisavô materno:
Luís de La Roche-sur-Yon
Bisavó materna:
Luísa de Bournon, duquesa de Montpensier
Avó materna:
Jaqueline de Longwy
Bisavô materno:
João IV de Longwy
Bisavó materna:
Joana de Angoulême

Referências

  1. «The Peerage» (em inglês) 
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