Escala Internacional de Acidentes Nucleares

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A Escala Internacional de Acidentes Nucleares (mais conhecida pelas suas siglas, INES) foi introduzida pela AIEA para permitir a comunicação sem falta de informação importante de segurança em caso de acidentes nucleares e facilitar o conhecimento dos meios de comunicação e a população de sua importância em matéria de segurança.[1] Definiu-se um número de critérios e indicadores para assegurar a informação coerente de acontecimentos nucleares por diferentes autoridades oficiais. Há 7 níveis na escala:[1]

Os níveis de gravidade dos acidentes[editar | editar código-fonte]

Os acontecimentos de nível 1 - 3, sem consequência significativa sobre a população e o meio ambiente, qualificam-se de incidentes; os níveis superiores (4 a 7), de acidentes.[1] O último nível corresponde a um acidente cuja gravidade é comparável ao ocorrido em 26 de abril de 1986 na central nuclear de Chernobil[2] e ao de 11 de Março de 2011 na central nuclear de Fukushima I,[3] considerados acidentes nucleares de nível 6 a 7; o acidente radiológico de Goiânia é considerado nível 5. (ver Acidente nuclear de Chernobil e Acidente nuclear de Fukushima I)

7
Acidente grave
6
Acidente importante
5
Acidente com risco fora da localização
4
Acidente sem risco fora da localização
3
Incidente importante
2
Incidente
1
Anomalia
0
Desvio (Sem significação para a segurança)

Referências

  1. a b c Júlio César Lima Lira (17 de junho de 2011). «Escala Internacional de Acidentes Nucleares». InfoEscola. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  2. Gabriela Cabral. «Acidente Nuclear em Chernobyl». Terra. Mundo Educação. Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  3. «Acidente nuclear no Japão é pior na escala desde Tchernobil». UOL; Agências Internacionais (em inglês). Folha de S.Paulo. 12 de março de 2011. Consultado em 10 de dezembro de 2012