Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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 Nuvola apps kweather.png  O Portal da Meteorologia

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A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, conseqüentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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 Cscr-featured1.png  Artigos bons

A seca na Região Sudeste do Brasil em 2014–2017 se refere ao evento de chuvas irregulares e pouco expressivas registrado na região brasileira supracitada em meio à década de 2010. Teve início no estado de São Paulo em outubro de 2013 e se estendeu aos demais estados do Sudeste ao longo de 2014 e 2015, mantendo-se em várias áreas dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo também em 2016 e 2017.

O principal fator responsável pela diminuição das precipitações é a intensa e frequente atuação em posição anormal da alta subtropical do Atlântico Sul (ASAS) sobre o continente, formando bloqueios atmosféricos que impedem a formação dos sistemas de umidade sobre o Sudeste brasileiro. Tal anomalia, por sua vez, é gerada por perturbações atmosféricas iniciadas no oceano Índico e que se transportam em direção leste até chegarem ao sul do oceano Atlântico, onde são notadas através do deslocamento da alta pressão em direção ao continente. Esse processo justifica os veranicos da estação chuvosa no Sudeste, que não são incomuns, mas têm sido cada vez mais constantes e duradouros desde meados da década de 1990.


Sumários temáticos

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 Cscr-featured1.png  Artigos destacados
Hurricane John Aug 31 2006.jpg

O Furacão John foi o quinto grande furacão da temporada de furacões no Pacífico de 2006. Ele se formou em 28 de agosto na costa sul do México, originado a partir de uma onda tropical que veio da costa ocidental da África e atravessou todo o Oceano Atlântico e o Caribe. As condições favoráveis permitiram à tempestade se intensificar rapidamente e atingir o pico de intensidade com ventos constantes de 215 km/h em 30 de agosto daquele ano. John tornou-se então um furacão de categoria 4 dentre as 5 possíveis na escala de Saffir-Simpson, no momento em que estava a cerca de 260 km a oeste da cidade de Acapulco.

Dois dias depois, em 1º de setembro, John entrava em terra firme no estado mexicano de Baja California Sur. Mas a esta altura já estava mais enfraquecido, com ventos contínuos de no máximo 180 km/h e rebaixado para a categoria 2. O furacão foi perdendo força lentamente a medida em que se movia para noroeste através da península da Baixa Califórnia e dissipou-se em 4 de setembro. A umidade dos remanescentes da tempestade ainda conseguiu alcançar o sudoeste dos Estados Unidos.


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 Messagebox info.png  História da meteorologia
Trovoada no Garajau, Ilha da Madeira

Uma trovoada é a situação meteorológica caracterizada pela presença de raios e seu efeito acústico na atmosfera terrestre conhecida por trovão.

Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar húmido numa atmosfera instável. A atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. (A elevação do ar quente é um mecanismo que tenta restabelecer a estabilidade. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece (adiabaticamente) até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que promove a elevação do ar e "alimenta" a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande desenvolvimento vertical (podendo ir até 10 ou 18 mil metros de altitude) alimentado pelas correntes ascendentes de ar.


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 Messagebox info.png  Organizações meteorológicas

O Serviço Meteorológico Nacional (1946-1976), conhecido pela sigla SMN, foi um serviço do Estado português destinado a assegurar a satisfação das necessidades públicas nos domínios da meteorologia e geofísica, com competências em matéria de observação, previsão, investigação e prestação de serviços à navegação aérea e marítima e ainda às entidades encarregues da gestão dos recursos hídricos e agricultura.


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 Nuvola apps remote.png  Clima da Terra

O clima tropical de savana, também conhecido por clima savânico, clima tropical com estação seca, clima tropical de estações úmida e seca ou ainda clima tropical semiúmido é um tipo de clima que corresponde às categorias "Aw" e "As" de classificação climática de Köppen-Geiger. Os climas de savana têm temperaturas médias mensais acima de 18 °C em todos os meses do ano, e possuem tipicamente uma estação seca bem pronunciada, com o mês mais seco tendo menos de 60 mm de precipitação e também menos de 100 mm de precipitação anual.

Este último fato está em contraste direto com o clima monçônico, cujo mês mais seco possui menos de 60 mm de precipitação, mas tem mais de 100 de precipitação anual. Em essência, um clima tropical de savana tende a apresentar menos chuvas do que o clima de monção ou ter uma estação seca mais pronunciada.


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 Nuvola apps remote.png  Influências dos oceanos no clima

A Corrente da Flórida é uma corrente oceânica termal que flui do Estreito da Flórida ao redor da Península da Flórida e ao longo da costa sudeste dos Estados Unidos antes de se juntar à Corrente do Golfo perto do Cabo Hatteras. Suas correntes contribuintes são a Corrente de Loop e a Corrente das Antilhas. A corrente foi descoberta pelo explorador espanhol Juan Ponce de León em 1513.

A Corrente da Flórida resulta do movimento da água empurrada do Atlântico para o Mar do Caribe pela rotação da Terra (que exerce uma força maior no equador ). A água se acumula ao longo da América Central e flui para o norte, através do Canal de Yucatán, no Golfo do México. A água é aquecida no Golfo e expulsa pelo Estreito da Flórida, entre Florida Keys e Cuba, e flui para o norte ao longo da costa leste dos Estados Unidos. A Corrente da Flórida é freqüentemente referida de forma imprecisa como Corrente do Golfo. Na verdade, a Corrente da Flórida se junta à Corrente do Golfo na costa leste da Flórida.


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 Art alt.svg  Imagens destacadas
Lightning over Oradea Romania 2.jpg
Relâmpagos nos arredores de Oradea, Roménia, durante uma tempestade em 17 de agosto de 2005. Este sistema de tempestades causou grandes inundações no sul da Roménia.


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 Nuvola apps remote.png  Precipitação

Chuva é um fenômeno meteorológico que resulta da precipitação das gotas líquidas ou sólidas da água das nuvens sobre a superfície da Terra.

Durante o fenômeno da precipitação, gotas pequenas crescem por difusão de vapor de água. A seguir, elas podem crescer por captura de gotas menores que se encontram em sua trajetória de queda, ou por outros fenômenos. Quando duas pequenas gotas d'água se unem e com isto formam somente uma gota, que possui dimensões maiores, dizemos que ocorreu um fenômeno denominado coalescência.[1]


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 Nuvola apps browser.png  Ventos

Windshear, também denominado wind shear, cortante do vento, gradiente de vento, tesoura de vento ou cisalhamento do vento, é um fenômeno meteorológico que pode ser definido como uma rápida variação de corrente no vento, ou seja, uma rápida variação na direção e/ou na velocidade do vento ao longo de uma dada distância.


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 Nuvola apps browser.png  Meteorologistas
Bjerknes.jpg

Vilhelm Friman Koren Bjerknes (Oslo, 14 de março de 1862 — Oslo, 9 de abril de 1951) foi um físico e meteorologista norueguês. É conhecido por seus trabalhos práticos sobre previsão do tempo.


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 Nuvola apps browser.png  Eventos meteorológicos notáveis
Tempestade de vento europeia Klaus

A tempestade "Klaus" às 03:28 de 24 janeiro,
sobre o Golfo da Biscaia.
Dados
Formado: 23 de janeiro de 2009
Dissipado: 28 de janeiro de 2009
Pressão mínima: 980 mbar (hPa)
Ventos máximos:
França: Formiguères : 193 km/h
Espanha: Portbou: 200 km/h
Andorra: Port d'Envalira: 216 km/h
Países afetados
Andorra França Alemanha
Itália Espanha Suíça
Efeitos
Fatalidades: 27
Prejuízos: Desconhecido

A tempestade no Golfo da Biscaia em janeiro de 2009, conhecido na Europa como tempestade "Klaus", foi uma tempestade de vento europeia, como são conhecidos fortes ciclones extratropicais que afetam a Europa, que atingiu grandes partes do sul da França, além de Andorra, Espanha e partes da Itália e Suíça. O fenômeno natural foi a tempestade de vento europeia mais devastadora desde a tempestade "Lothar", em dezembro de 1999. A tempestade causou danos gerais sobre a França e a Espanha, especialmente no norte da Espanha.

A tempestade causou 27 mortes, além de afetar grandemente o transporte público, e de interromper o fornecimento de eletricidade para várias regiões dos países afetados. Cerca de 1,7 milhões de residências ficaram sem o fornecimento de eletricidade no sul da França, além de dezenas de milhar de residências no norte da Espanha. A tempestade causou vários danos a propriedades e grandes danos a florestas. As rajadas máximas de vento foram de mais de 200 km/h; ventos máximos sustentados de mais de 170 km/h foram observados, que significa que seus ventos estavam enquadrados na categoria "força de furacão", a categoria mais alta da escala de Beaufort.


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 Nuvola apps browser.png  Meteorologia tropical

Zona de convergência intertropical (ZCIT) é um sistema meteorológico relevante em atividade nos trópicos, parte integrante da circulação geral da atmosfera, que está situado no ramo ascendente da célula de Hadley. Atua no sentido de transferir calor e umidade dos oceanos dos níveis inferiores da atmosfera das regiões tropicais para os níveis superiores da troposfera e para médias e altas latitudes. É uma região de baixa pressão, com convergência de escoamento em baixos níveis e divergência em altos níveis, e é a principal fonte de precipitação nos trópicos, responsável por condições de mau tempo sobre extensa área e desenvolvimento vertical das nuvens que se estende até a alta troposfera das regiões tropicais.[2]


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 Nuvola apps browser.png  Agrometeorologia

A meteorologia agrícola (agrometeorologia) é o ramo da meteorologia que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola . A agrometeorologia é uma das atribuições no âmbito da Zootecnia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Agronomia.

A meteorologia agrícola é muito importante para o planejamento e a gestão das atividades agropecuárias, pois permite conhecer e prever o comportamento do clima e seus impactos na produtividade, na qualidade e na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Ela também contribui para a redução de riscos climáticos, como a seca e a geada, e dos efeitos resultantes de eventos meteorológicos severos, como o granizo, os ventos fortes e as inundações, que podem causar perdas econômicas e sociais para os produtores rurais .

  • Escolha das culturas e variedades mais adequadas para cada região e época do ano;
  • Monitoramento das condições de desenvolvimento das plantas e da ocorrência de pragas e doenças;
  • Zoneamento agrícola de risco climático (ZARC);
  • Adaptação e mitigação das mudanças climáticas.


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