Portal:Meteorologia

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Portal da Meteorologia

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   O Portal da Meteorologia

A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo.


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   Artigos bons

Granizo (ou saraiva) é a forma de precipitação sólida que consiste em pedaços irregulares de gelo, comumente chamados de pedras de granizo ou pedras de gelo. Essas "pedras" são compostas por água no estado sólido e medem entre 5 e 200 mm de diâmetro, sendo as pedras maiores provenientes de tempestades mais severas. Glóbulos ou pedaços de gelo que têm diâmetro menor que ou maior que 5 mm são denominados, respectivamente, "granizo" ou "saraiva"; os eventos correspondentes são denominados granizada ou saraivada. O código Metar classifica como GR o granizo com 5 mm de diâmetro ou mais, enquanto que quando há pedras menores é codificado como GS. É possível, dentro da maioria das tempestades, o granizo ser produzido pelas nuvens cumulonimbus.[1] Sua formação requer ambientes de forte movimento para cima da atmosfera da tempestade (semelhante aos furacões) e baixa altura do nível de congelamento. É mais frequente a formação ocorrer no interior dos continentes, dentro de latitudes médias da Terra, confinando-se a altitudes mais elevadas dentro dos trópicos.

Existem métodos para detectar tempestades de granizo usando imagens de satélites e radares meteorológicos. O granizo geralmente cai em maior velocidade à medida que cresce em tamanho, embora fatores complicadores, como a fusão, o atrito com o ar, o vento e interação com a chuva e outras pedras, possam retardar sua descida pela atmosfera da Terra. Avisos de tempo severo são emitidos quando atingem um tamanho prejudicial, pois podem causar danos graves a construções, automóveis e, mais comumente, à agricultura.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados

Tempestade tropical Marco foi o décimo terceiro ciclone tropical da temporada de furacões no Atlântico de 2008. Marco originou-se de uma perturbação tropical estacionada sobre a península de Iucatã por vários dias no final de setembro. Em 6 de outubro, uma pequena circulação ciclônica formou-se no interior do sistema e ele se tornou uma depressão tropical, no momento em que deixava a costa do estado mexicano de Campeche para adentrar a baía homônima. Mais tarde naquele dia, o fenômeno se fortaleceu e passou a ser chamado de tempestade tropical Marco. O sistema continuou a se intensificar sobre a baía de Campeche, atingindo seu pico de intensidade durante o começo da madrugada de 7 de outubro, com ventos máximos sustentados de 100 km/h. A formação manteve esta intensidade até atingir a costa do estado mexicano de Veracruz mais tarde naquele mesmo dia. Após adentrar o continente, enfraqueceu-se rapidamente e dissipou-se sobre as montanhas do México central ainda em 7 de outubro.

Devido ao seu tamanho extremamente pequeno, Marco causou apenas danos mínimos em Veracruz. Houve relatos de enchentes localizadas e de mar agitado. Nenhuma fatalidade foi relatada e nenhuma pessoa ficou ferida devido aos efeitos da passagem do ciclone no México. A tempestade foi o menor ciclone tropical atlântico em tamanho já registrado na história.


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   História da meteorologia

Uma radiossonda é um conjunto de equipamentos e sensores transportado por balões meteorológicos, os quais medem vários parâmetros atmosféricos e os transmitem a um aparelho receptor fixo. As radiossondas operam nas freqüências de rádio de 403 MHz ou 1680 MHz e ambas as freqüências podem ser ajustadas ligeiramente para mais ou para menos caso seja necessário. Um outro tipo de radiossonda, a rawinsonde, serve também para medir a velocidade e a direção do vento.


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   Organizações meteorológicas

O Serviço Meteorológico Nacional (1946-1976), conhecido pela sigla SMN, foi um serviço do Estado português destinado a assegurar a satisfação das necessidades públicas nos domínios da meteorologia e geofísica, com competências em matéria de observação, previsão, investigação e prestação de serviços à navegação aérea e marítima e ainda às entidades encarregues da gestão dos recursos hídricos e agricultura.


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   Clima da Terra

O clima tropical de savana, também conhecido por clima savânico, clima tropical com estação seca, clima tropical de estações úmida e seca ou ainda clima tropical semiúmido é um tipo de clima que corresponde às categorias "Aw" e "As" de classificação climática de Köppen-Geiger. Os climas de savana têm temperaturas médias mensais acima de 18 °C em todos os meses do ano, e possuem tipicamente uma estação seca bem pronunciada, com o mês mais seco tendo menos de 60 mm de precipitação e também menos de 100 mm de precipitação anual.

Este último fato está em contraste direto com o clima monçônico, cujo mês mais seco possui menos de 60 mm de precipitação, mas tem mais de 100 de precipitação anual. Em essência, um clima tropical de savana tende a apresentar menos chuvas do que o clima de monção ou ter uma estação seca mais pronunciada.


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   Influências dos oceanos no clima

O La Niña é um fenômeno natural que, oposto ao El Niño, consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Assim como o El Niño, sua ocorrência gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra.

Os ventos ascendentes no Pacífico Central e Ocidental, descendentes no oeste da América do Sul, alísios (de leste para oeste) próximos à superfície e de oeste para leste em altos níveis da troposfera correspondem à chamada Célula de Walker, área de constante evaporação que regula o padrão de circulação da convecção originada sobre o oceano. Em situações normais, as águas mais quentes do Pacífico Equatorial Oeste são represadas pela intensificação dos ventos alísios. Com o La Niña, o afloramento aumenta e a termoclina se torna mais rasa a leste do Pacífico, ao mesmo tempo em que as águas quentes são represadas mais a oeste que o normal, alongando a Célula de Walker.


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   Imagens destacadas
Raios atingindo a Torre Eiffel. Foto de junho de 1902



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   Precipitação

Uma trovoada é a situação meteorológica caracterizada pela presença de raios e seu efeito acústico na atmosfera terrestre conhecida por trovão.

Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar húmido numa atmosfera instável. A atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. (A elevação do ar quente é um mecanismo que tenta restabelecer a estabilidade. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece (adiabaticamente) até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que promove a elevação do ar e "alimenta" a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande desenvolvimento vertical (podendo ir até 10 ou 18 mil metros de altitude) alimentado pelas correntes ascendentes de ar.


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   Ventos

O vento é um dos principais elementos dos sistemas meteorológicos. O vento obtém energia na diferença de temperatura da atmosfera que, por sua vez, depende da insolação solar. No entanto, a superfície e a forma dos continentes da Terra são irregulares e a insolação depende não só da estação do ano mas também da presença ou não de nuvens. Assim, a previsão meteorológica do vento depende da interação de múltiplos fatores em cadeia – efeito dominó – como a relação com outros ventos, as diferenças de temperatura entre duas zonas geográficas ou entre duas camadas da atmosfera, da rotação da Terra, da gravidade, das condicionantes do relevo, etc. Por exemplo, um ciclone tropical que se forme no Atlântico pode deslocar-se para o golfo do México e dissipar-se na região dos Grandes Lagos da América do Norte, afetando todos os ventos locais na sua trajetória. A origem deste ciclone pode dever-se a um desiquilíbrio gerado por um cavado de altitude proveniente do deserto do Sara que se deslocou para o Atlântico devido ao anticiclone dos Açores. A previsão do vento a vários dias é possível graças à resolução de equações primitivas atmosféricas das forças presentes levando em conta todos os fatores.


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   Meteorologistas

Tércio Ambrizzi é um cientista brasileiro.

Fez sua graduação em Física e Meteorologia na Universidade de São Paulo, obtendo o mestrado na mesma instituição. Seu doutorado em Meteorologia foi realizado na Universidade de Reading, concluído em 1993. Suas áreas de concentração são a Meteorologia Dinâmica, Modelagem Numérica da Atmosfera e Climatologia. Tem desenvolvido uma destacada carreira no Brasil, considerado um dos principais meteorologistas em atividade no país, ganhando também amplo reconhecimento no estrangeiro.

Tem coordenado projetos nacionais e internacionais de pesquisa, destacando-se o Grupo de Trabalho 1 — Base Científica das Mudanças Climáticas, do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), onde é um dos coordenadores do seu Comitê Científico. Foi chefe do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) em dois períodos (1997/1999 e 2001/2005), membro da Comissão de Pesquisa do IAG e do Conselho de Departamento, e prefeito da Cidade Universitária. Atualmente é diretor IAG, coordenador-geral do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas, e professor titular do Departamento de Ciências Atmosféricas.[2]


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   Eventos meteorológicos notáveis

A Tempestade do Halloween de 1991 também chamada de a Tempestade Perfeita de 1991 e a Tempestade Não-Nomeada de 1991, foi uma tempestade nor'easter que absorveu o furacão Grace e depois evoluiu para um pequeno furacão sem nome no final de seu ciclo de vida.

O apelido de " tempestade perfeita " foi cunhado pelo autor e jornalista Sebastian Junger após uma conversa com o meteorologista adjunto do NWS Boston, Robert Case, na qual Case descreveu a convergência das condições climáticas como sendo "perfeita" para a formação de tal tempestade.


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   Meteorologia tropical

O efeito do oceano marrom ou efeito do oceano em terra é um fenômeno climático observado envolvendo alguns ciclones tropicais após o landfall. Normalmente, os furacões e as tempestades tropicais perdem força quando atingem a terra firme, mas quando o efeito do oceano marrom está em jogo, os ciclones tropicais mantêm a força ou até mesmo se intensificam nas superfícies terrestres. Embora esses sistemas sejam muito comuns nos Estados Unidos e na China, a Austrália é o ambiente mais propício, onde esses sistemas de tempestade são chamados de agukabams.


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   Agrometeorologia

Modelo agrometeorológico consiste na representação da relação entre a produtividade, ou estado de desenvolvimento, de culturas agrícolas (de grãos, por exemplo) e variáveis meteorológicas (temperatura, radiação PAR, disponibilidade de água, graus-dia acumulados, evapotranspiração). Esse modelo considera as exigências de uma determinada cultura durante seu desenvolvimento de modo que se elas não são atendidas por completo a produtividade potencial é penalizada e a produtividade final é estimada.

Uma variação dos modelos agrometeorológicos é o modelo agrometeorológico-espectral. Esse modelo considera variáveis espectrais (relacionadas às características de interação com a radiação) da cultura além das variáveis meteorológicas. Em muitos casos índices de vegetação são usados para resumir a informação espectral.


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  1. Glossary of Meteorology (2009). «Hail». American Meteorological Society. Consultado em 15 de julho de 2009. Arquivado do original em 25 de Julho de 2010 
  2. Academia Brasileira de Ciências. Tercio Ambrizzi.
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