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Espaço geográfico: diferenças entre revisões

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O Espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta possíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência geográfica.
O Espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta possíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência geográfica.verdade


Em geral, o espaço geográfico é o espaço ocupado e organizado pelas sociedades humanas. Ele é poligênico - sendo que para seu entendimento é necessário o estudo de todo o processo histórico de sua formação.
Em geral, o espaço geográfico é o espaço ocupado e organizado pelas sociedades humanas. Ele é poligênico - sendo que para seu entendimento é necessário o estudo de todo o processo histórico de sua formação.

Revisão das 01h15min de 16 de abril de 2013

O Espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta possíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência geográfica.verdade

Em geral, o espaço geográfico é o espaço ocupado e organizado pelas sociedades humanas. Ele é poligênico - sendo que para seu entendimento é necessário o estudo de todo o processo histórico de sua formação.

O espaço geográfico do Brasil é considerado excepcionalmente privilegiado, já que é quase inteiramente aproveitável, não apresentando desertos, geleiras ou cordilheiras - as chamadas áreas anecúmenas, que impossibilitam a plena ocupação do território, como ocorre com a maior parte dos países muito extensos da Terra. No Canadá, por exemplo, aparecem algumas áreas desse tipo, como a Ilha de Baffin e a Ilha Ellesmere, ocupadas por geleiras. Na China, aparecem os desertos da Mongólia e Turquestão; nos Estados Unidos, os desertos do Arizona e do Colorado.

A combinação da litosfera com a hidrosfera e a atmosfera constitui um subespaço geográfico denominado biosfera. Este subespaço recebe tal denominação por corresponder à porção do planeta que é capaz de comportar vida.

Para a geografia física o espaço geográfico é o espaço concreto ou físico inserido na interface "litosfera-hidrosfera-atmosfera". É o espaço de todos os seres vivos, não só o espaço do homem. O espaço geográfico foi formado a 4,5 bilhões de anos quando a Terra foi formada. De lá para cá houve mudanças profundas na sua estrutura, composição química e na paisagem geográfica. Oceanos apareceram, oxigênio ficou abundante, devido o papel das algas e plantas superiores. Quando o homem surgiu na Terra ele já estava formado. Com o tempo a humanidade começou a modifica-lo através da tecnologia. Hoje as paisagens geográficas estão bastante modificadas, mas a natureza continua determinando tudo ou quase tudo.

Ações humanas

Na corrente conhecida como geografia tradicional, o conceito de espaço não era uma categoria central de pesquisa, pois os geógrafos trabalhavam principalmente com os conceitos de superfície terrestre, região, paisagem e território. Já a partir da década de 1950, com a chegada da geografia quantitativa, o conceito de espaço tornou-se central nas pesquisas em geografia humana. De fato, essa corrente do pensamento geográfico definia a geografia como a ciência que estuda a organização espacial, ou seja, a lógica que estabelece os padrões de distribuição espacial dos fenômenos e as relações que conectam pontos diferentes do espaço. Nesse sentido, a geografia precisava entender a lógica do comportamento dos agentes sociais para poder explicar a localização das atividades humanas e os fluxos de pessoas, mercadorias e informações que conectam os lugares. Mas, de meados dos anos 1970 em diante, o conceito de espaço foi totalmente redefinido pela geografia crítica. Essa corrente afirma que, assim como a cultura, a política e a economia são instâncias da sociedade, o mesmo ocorre com o espaço, que, como produto social, reflete os processos e conflitos sociais, ao mesmo tempo em que influi neles. Para a maior parte dos geógrafos críticos, como Milton Santos, Ruy Moreira, David Harvey, entre outros, o objeto de estudo da geografia é o espaço, concebido de forma humanizada e politizada como uma instância social.[1]

Segundo essa última concepção, que é a predominante na atualidade, a sociedade se expressa inteira no espaço geográfico, num feixe de relações sociais, políticas e econômicas que as pessoas estabelecem entre si e delas com o espaço. As relações entre as pessoas são construídas na família, no trabalho, na escola, na universidade, no lazer, na igreja, etc. As relações de trabalho nos últimos anos passam por uma enorme transformação provocada pela rapidez do avanço tecnológico e sua aplicação nos processos produtivos.

As paisagens geográficas mudam, mas porque elas mudam? As paisagens mudam porque precisam incorporar novos objetos que a ciência descobriu e novos elementos que a técnica cria por meio do trabalho do ser humano. É partindo da ciência e da tecnologia que objetos são fabricados pelos homens. Alguns desses objetos são incorporados á nossa rotina sem maiores implicações, como o telefone celular, por exemplo. Outros objetos exigem implantação de novos arranjos espaciais que facilitem o seu uso pelas pessoas, no dia a dia, sabe:derruba isso constrói aquilo...E assim a paisagem muda. Isso sem considerar os fenômenos naturais: os terremotos,as inundações, os deslizamentos de terra e outros.

Mas as paisagem nem sempre mudam você sabia? Nem sempre, porém, há mudança. Em certas paisagens geográficas, existem elementos culturais que pertencem a épocas diferentes da atual.Esses elementos foram preservados como memória de outro tempo, de outro modo com o as pessoas organizavam a vida em sociedade.

Problematização

Como suprir nossas necessidades materiais? O espaço geográfico é construído num processo que não termina. A natureza do lugar não acabou. Foi transformada, humanizada. Passa a fazer parte da cultura humana. As necessidades vitais permanecem: as plantas continuam a processar a fotossíntese para fornecer oxigênio à respiração; chuvas para reabastecer nossos mananciais; água limpa para o nosso consumo doméstico; irradiação solar; preservação das matérias primas; beleza dos patrimônios naturais dos ambientes protegidos etc.

Referências

  1. Luis Lopes Diniz Filho. Fundamentos epistemológicos da geografia. Curitiba: IBPEX, 2009 (Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6)

Ligações externas