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Lógica paraconsistente: diferenças entre revisões

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No estudo da [[semântica]], aplica-se especialmente aos [[paradoxo]]s. Por exemplo, considere a afirmação "o homem é cego, mas vê". Segundo a Lógica Clássica, o indivíduo que vê, um "não-cego", não pode ser cego; já na Lógica Paraconsistente, ele pode ser cego para ver algumas coisas, e não-cego para ver outras coisas.
No estudo da [[semântica]], aplica-se especialmente aos [[paradoxo]]s. Por exemplo, considere a afirmação "o homem é cego, mas vê". Segundo a Lógica Clássica, o indivíduo que vê, um "não-cego", não pode ser cego; já na Lógica Paraconsistente, ele pode ser cego para ver algumas coisas, e não-cego para ver outras coisas.

As características da Lógica Paraconsistente são enriquecidas pelo trabalho desenvolvido por [[Jacque Lacan]], teórico [[psicanálise|psicanalista]] / [[estruturalismo|estruturalista]]. Ele desenvolveu e criou uma nova vertente da psicanálise tornando a [[Freud|freudiana]] mais obsoleta ainda, que foi denominada [[Psicanálise Lacaniana]]. Em seu trabalho, ele associa a linguagem e o desenvolvimento dos processos humanos através dos eixos [[Lacan|paradigmatico]] e [[Lacan|sintagmático]] ("''o inconsciente é estruturado como linguagem"'' (Lacan)), através da [[topologia]], invertendo a ordem dos conceitos [[saussure|saussurianos]] ''significado'' e ''significante'', e também através da criação de alguns conceitos que só são compreensíveis com relação à "[[psique]]" humana.



O termo "paraconsistente" ("além do consistente") foi cunhado em [[1976]], pelo [[filósofo]] [[peruano]] [[Francisco Miró Quesada]].
O termo "paraconsistente" ("além do consistente") foi cunhado em [[1976]], pelo [[filósofo]] [[peruano]] [[Francisco Miró Quesada]].

Revisão das 05h50min de 27 de setembro de 2008

A Lógica Paraconsistente inclui-se entre as chamadas lógicas não clássicas heterodoxas, por derrogar alguns dos princípios basilares da Lógica clássica, tais como o princípio da contradição: segundo a Lógica Paraconsistente, uma sentença e a sua negação podem ser ambas verdadeiras.

A Lógica Paraconsistente apresenta alternativas a proposições, cuja conclusão pode ter valores além de verdadeiro e falso - tais como indeterminado e inconsistente.

Um dos seus fundadores é o brasileiro Newton da Costa, cujas teorias são de grande importância para diversas áreas, além da matemática, filosofia, direito, computação e inteligência artificial.

No estudo da semântica, aplica-se especialmente aos paradoxos. Por exemplo, considere a afirmação "o homem é cego, mas vê". Segundo a Lógica Clássica, o indivíduo que vê, um "não-cego", não pode ser cego; já na Lógica Paraconsistente, ele pode ser cego para ver algumas coisas, e não-cego para ver outras coisas.

As características da Lógica Paraconsistente são enriquecidas pelo trabalho desenvolvido por Jacque Lacan, teórico psicanalista / estruturalista. Ele desenvolveu e criou uma nova vertente da psicanálise tornando a freudiana mais obsoleta ainda, que foi denominada Psicanálise Lacaniana. Em seu trabalho, ele associa a linguagem e o desenvolvimento dos processos humanos através dos eixos paradigmatico e sintagmático ("o inconsciente é estruturado como linguagem" (Lacan)), através da topologia, invertendo a ordem dos conceitos saussurianos significado e significante, e também através da criação de alguns conceitos que só são compreensíveis com relação à "psique" humana.


O termo "paraconsistente" ("além do consistente") foi cunhado em 1976, pelo filósofo peruano Francisco Miró Quesada.


Ligações externas

Referências

  • Newton C. A. da Costa; Jair Minoro Abe; Afrânio Carlos Murolo; João I. da Silva Filho; Casemiro Fernando S. Leite.Lógica Paraconsistente Aplicada. São Paulo: Atlas, 1999. ISBN 8524422184
  • Newton C. A. da Costa. Sistemas formais inconsistentes. Curitiba: Ed. da UFPR, 1993. xxii, 66p. (Clássicos; n. 03). ISBN 8585132752
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