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Dinastia Merovíngia e Carlovíngia: diferenças entre revisões

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No ano de 768 d.C., Pepino foi sucedido pelo seu filho, Carlos Magno, que mais tarde foi coroado [[Imperador do Ocidente]] pelo papa [[Leão III]] sob o título de [[Carlos I]].
No ano de 768 d.C., Pepino foi sucedido pelo seu filho, Carlos Magno, que mais tarde foi coroado [[Imperador do Ocidente]] pelo papa [[Leão III]] sob o título de [[Carlos I]].


Homem de talento brilhante e genialidade rara, Carlos Magno soube engrandecer e fortificar seu reinado. Este rei deixou de ser um simples rei carlovíngio, para se tronar um dos maiores vultos do século. Entretanto seu imponente reinado desmanchou-se nas mãos de seus herdeiros.
Homem de talento brilhante e genialidade rara, Carlos Magno soube engrandecer e fortificar seu reinado. Este rei deixou de ser um simples rei carlovíngio, para se tornar um dos maiores vultos do século. Entretanto seu imponente reinado desmanchou-se nas mãos de seus herdeiros.


==A dissolução do império carlovíngio==
==A dissolução do império carlovíngio==

Revisão das 22h24min de 14 de novembro de 2013

Denominação dada a duas raças de reis que, de 507 d.C. até 987 d.C., governaram a região da Gália, (atuais territórios da Alemanha e França). Um importante rei desse período foi Carlos Magno, que tornou-se uma das maiores personalidades desse século.

Carlos Magno, Rei dos Francos e Imperador do Ocidente

As origens da conquista merovíngia

A Gália foi habitada primeiramente por tribos finesas, seguidos pelos celtas, que mais tarde foram repelidos pelos Germanos para as regiões ocidentais.

Os francos, que como os germanos vieram das regiões germânicas, planejavam expulsar os germanos de suas terras. O rei franco Clóvis I que reinava nesta época, além de ter esta idéia, tinha outras missões a cumprir: derrotar os romanos que protegiam o território gaulês-transalpino; vencer os visigodos que também ambicionavam a Gália-Transalpina.

O primeiro desses confrontos foi em Suessião (hoje cidade da França), contra os romanos no ano de 486 d.C; depois contra os germanos em Tolbíaco (cidade da antiga Gália, hoje Züpich) em 496 d.C.. Nesta batalha, Clóvis prometeu se converter ao cristianismo caso vencesse. O último confronto foi em Vouillé contra os visigodos em 507 d.C.

Saindo vitorioso nas três batalhas, O rei Clóvis I contribuiu para a expansão do território franco e, como prometido, ele abraçou o cristianismo. Abandonou os antigos deuses pagãos e se batizou juntamente com 3 mil guerreiros. Depois ele fundou ali a Monarquia dos Francos, iniciando a dinastia de reis merovíngios (vem de Meroveu, que era avô de Clóvis).

A supremacia carlovíngia

Com o passar do tempo, os reis merovíngios entregaram a administração e a defesa de suas terras a auxiliares importantes chamados mordomos do paço, que na verdade assumiam de fato o poder. Um desses mordomos do paço, Carlos Martel, em 732 d.C. venceu os árabes muçulmanos impedindo que conquistassem as terras francas.

Em 741 d.C., seu filho Pepino, o Breve, também mordomo do paço, sobre a proteção e apoio do papa Zacarias, aprovou a deposição do último rei merovíngio, Childerico III. Em 751 d.C. Pepino se fez eleger novo rei dos francos, iniciando uma nova dinastia: a carolíngia (vem de seu pai Carlos Martel, entretanto esta denominação ficou conhecida pelo nome de outro rei).

Como retribuição a Igreja, Pepino defendeu-a dos lombardos e deu-lhe imensos territórios conquistados desses inimigos na parte central da Itália, portanto próximos a Roma. Estes domínios passaram a se chamar Estados da Igreja.

O Rei Carlos Magno

Ver artigo principal: Carlos Magno

No ano de 768 d.C., Pepino foi sucedido pelo seu filho, Carlos Magno, que mais tarde foi coroado Imperador do Ocidente pelo papa Leão III sob o título de Carlos I.

Homem de talento brilhante e genialidade rara, Carlos Magno soube engrandecer e fortificar seu reinado. Este rei deixou de ser um simples rei carlovíngio, para se tornar um dos maiores vultos do século. Entretanto seu imponente reinado desmanchou-se nas mãos de seus herdeiros.

A dissolução do império carlovíngio

Em 843 d.C., os três netos de Carlos Magno, filhos de Luís, o Piedoso repartiram o Império do Ocidente entre eles, num pacto conhecido como Tratado de Verdum. Lentamente, este majestoso império perdeu força até que, em 987 d.C. terminou-se a dinastia carlovíngia e desintegrou-se o Império do Ocidente dando início ao Sacro-Império Romano-Germânico sob comando de Otão, o Grande.

Ver também