A Comédia da Panela: diferenças entre revisões
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'''A Comédia da panela''' é uma obra incompleta de [[Plauto]] (falta a parte final da peça), e pode ser considerada uma das melhores e bem constituídas obras, entre as mais divulgadas e imitadas são L´Avare, de Moliére, no séc XVII, e o Santo e a Porca de Ariano Suassuna. |
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== A Obra == |
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A obra é uma peça teatral, do género comédia, onde a personagem Euclião, um velho avarento e sovina, esconde uma marmita cheia de ouro em casa, enquanto finge ser pobre. |
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Megadoro é um rico senhor que deseja tomar a filha de Euclião em casamento. Euclião, muito desconfiado ainda, resiste mas acaba por aceitar, desde que Megadoro abra mão do dote que tradicionalmente o pai da noiva deve ofertar ao noivo. Megadoro concorda. Entretanto, acontecem várias peripécias em casa de Euclião, pois Megadoro manda cozinheiros para preparar o festim, mas este escorraça-os de casa com medo que lhe levem a marmita. Então Euclião decide que tem de guardá-la noutro local mais seguro e esconde-a no templo da Boa-Fé. O que este não sabia era que Estrobilo, escravo de Licónides, sobrinho de Megadoro, tinha estado a ouvir as suas divagações e vai daí, entra no templo para roubá-la a fim de conseguir comprar a sua liberdade. Euclião encontra-o e dá-lhe uma sova. |
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Como este local já estava descoberto decide guardá-la no bosque de Silvano, porém Estrobilo, que tinha escutado o monólogo de Euclião (é recorrente na comédia latina que os personagens falem sozinhos, uma maneira de mostrar as motivações à plateia que não dispõe de um narrador fixo) adianta-se e chega ao bosque primeiro, aguardando para saber onde o velho iria esconder a marmita. Quando o velho vai embora, Estrobilo rejubila-se de alegria pois com o ouro da marmita poderá comprar sua liberdade. |
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Entretanto, Liconides, sobrinho de Megadoro violara muito antes a filha de Euclião, Fedra, que oculta do pai e do noivo o fato de que está prestes a dar à luz) decide revelar o seu segredo e pedir Fedra em casamento. Vai falar com o velho, mas as conversas entrecruzam-se e confundem-se, pois o velho pensa que ele tem a sua marmita quando na verdade o rapaz está a falar de Fedra. Ou seja, Liconides confessa o crime de ter violado a filha do homem, mas Euclião entende que a confição trata de sua marmita. |
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Estrobilo, o escravo de Liconides, aparece e conta ao patrão que encontrou uma marmita de ouro e que quer comprar a liberdade. Licónides fica possesso e diz-lhe para a devolver imediatamente, ao que o escravo responde que estava a brincar. |
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Não se sabe o final da peça, porém através do prólogo consegue-se perceber como teria acabado... |
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Este resumo foi feito com base na leitura integral da obra. |
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Estudos Clássicos - Cultura Romana - Universidade do Minho - Braga - Portugal |
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«A Comédia da Marmita» de Plauto, Edições 70 |
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[[Categoria:Peças de teatro]] |
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Edição atual tal como às 10h17min de 23 de junho de 2014
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