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José Júlio (toureiro): diferenças entre revisões

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==Biografia==
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José Júlio, filho do bandarilheiro Júlio Antunes e sobrinho de um célebre forcado, de seu nome Venâncio Antunes,<ref>{{citar web |url=http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=414&id=58732&idSeccao=6356&Action=noticia |obra= |título=O toureiro é sempre um emigrante|autor= |data= |publicado=O Mirante |acessodata=12 de abril de 2015}}</ref> foi um dos discípulos da Escola de Toureio da Golegã, onde teve como mestre [[Patrício Cecílio]].
José Júlio, filho de um bandarilheiro morto por um toiro, de seu nome Júlio Antunes, e sobrinho de um célebre forcado, de seu nome Venâncio Antunes,<ref>{{citar web |url=http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=414&id=58732&idSeccao=6356&Action=noticia |obra= |título=O toureiro é sempre um emigrante|autor= |data= |publicado=O Mirante |acessodata=12 de abril de 2015}}</ref> foi um dos discípulos da Escola de Toureio da Golegã, onde teve como mestre [[Patrício Cecílio]].


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Revisão das 20h51min de 29 de abril de 2016

José Júlio
Nascimento 31 de janeiro de 1935
Vila Franca de Xira, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Profissão Matador de Toiros

José Júlio Venâncio Antunes[1] (Vila Franca de Xira, 31 de janeiro de 1935[2]) é um matador de toiros português.

Biografia

José Júlio, filho de um bandarilheiro morto por um toiro, de seu nome Júlio Antunes, e sobrinho de um célebre forcado, de seu nome Venâncio Antunes,[3] foi um dos discípulos da Escola de Toureio da Golegã, onde teve como mestre Patrício Cecílio.

Estreou-se em público na praça de toiros do Cartaxo, no final da temporada de 1955, num festival em que também atuaram Manuel dos Santos, António dos Santos e Francisco Mendes.[4] Vestiu pela primeira vez o traje de luces na praça de Santarém, a 10 de abril de 1956, apresentando-se, em junho desse ano, na Monumental do Campo Pequeno.

No seu debute em Las Ventas, Madrid, na tarde de 24 de setembro de 1959, cortou uma orelha, tendo sido o primeiro toureiro a pé, de nacionalidade portuguesa, a consegui-lo nesta praça.[5][6] Em 19 de abril do mesmo ano estreara-se também na arena de Nimes, França.

Depois de um bem sucedido percurso como novilheiro, toma a alternativa, durante a Feria del Pilar, na praça de Saragoça,[7] em 11 de outubro de 1959, apadrinhado por Manuel Jiménez, Chicuelo II.

Extraordinário na sorte de bandarilhas, José Júlio foi porém considerado um dos matadores portugueses mais completos.[8] Cultivando muitos admiradores,[9] o escritor Alves Redol[10] entronizou a sua arte numa célebre crónica intitulada Sombra e sangue, em 1960.[11]

Em outubro de 2009 celebrou os 50 anos da sua alternativa na arena da Palha Blanco, em Vila Franca de Xira.[12]

Referências

  1. «Amigos assinalam 76º aniversário do matador de toiros José Júlio». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  2. «É de Vila Franca! Chama-se José Júlio!». Toureio.no.sapo.pt. Consultado em 12 de abril de 2015 
  3. «O toureiro é sempre um emigrante». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  4. «É de Vila Franca! Chama-se José Júlio!». Toureio.no.sapo.pt. Consultado em 12 de abril de 2015 
  5. «O toureiro é sempre um emigrante». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  6. «É de Vila Franca! Chama-se José Júlio!». Toureio.no.sapo.pt. Consultado em 12 de abril de 2015 
  7. «Amigos assinalam 76º aniversário do matador de toiros José Júlio». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  8. «É de Vila Franca! Chama-se José Júlio!». Toureio.no.sapo.pt. Consultado em 12 de abril de 2015 
  9. «O toureiro é sempre um emigrante». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  10. «O toureiro é sempre um emigrante». O Mirante. Consultado em 12 de abril de 2015 
  11. «É de Vila Franca! Chama-se José Júlio!». Toureio.no.sapo.pt. Consultado em 12 de abril de 2015 
  12. «Matador de 74 anos recebe homenagem». Correio da Manhã. Consultado em 12 de abril de 2015