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Emília das Neves: diferenças entre revisões

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Era filha de Manuel de Sousa, um [[açoriano]] da Freguesia de [[São Bartolomeu dos Regatos]], em [[Angra do Heroísmo]], um dos ''[[Bravos do Mindelo]]'', razão pela qual a freguesia lhe dedica a toponímia de um dos seus arruamentos, e filha de Benta de Sousa, nascida na freguesia de Benfica, Lisboa.
Era filha de Manuel de Sousa, um [[açoriano]] da Freguesia de [[São Bartolomeu dos Regatos]], em [[Angra do Heroísmo]], um dos ''[[Bravos do Mindelo]]'', razão pela qual a freguesia lhe dedica a toponímia de um dos seus arruamentos, e filha de Benta de Sousa, nascida na freguesia de Benfica, Lisboa.


Emília das Neves Sousa foi [[amante]] de [[Luís da Câmara Leme]] e morreu no estado de solteira na sua casa do Rossio. Foi sepultada no cemitério do Alto de São João, no jazigo n.º 993 em 19 de Dezembro de 1883. Em Benfica, o arruamento que começa na Estrada da Damaia e termina na Avenida Grão Vasco, tem o seu nome.
Emília das Neves Sousa foi [[amante]] de [[Luís da Câmara Leme]] e morreu no estado de solteira na sua casa do Rossio, aos 63 anos. Foi sepultada no cemitério do Alto de São João, no jazigo n.º 993 em 19 de Dezembro de 1883. Em Benfica, o arruamento que começa na Estrada da Damaia e termina na Avenida Grão Vasco, tem o seu nome.


Emília das Neves, a ''Linda Emília'', surgiu nos teatros quando tinha 18 anos em [[1838]] e seria aplaudida até [[1883]]. Trazida para o [[Teatro]] sob a égide de [[Alexandre Dumas]], foi uma das grandes figuras do meio teatral português da geração romântica, ombreando com os os actores [[Actor Epifânio|Epifânio]], [[Teodorico da Cruz]] e [[Rosa-Pai]]. Ficaram memoráveis os seus desempenhos, em particular os seus papéis nas peças ''Judith'', ''Proezas de Richelieu'', ''Joana a Doida'', ''Gladiador de Ravena'' e ''Maria Stuart''.
Emília das Neves, a ''Linda Emília'', surgiu nos teatros quando tinha 18 anos em [[1838]] e seria aplaudida até [[1883]]. Trazida para o [[Teatro]] sob a égide de [[Alexandre Dumas]], foi uma das grandes figuras do meio teatral português da geração romântica, ombreando com os os actores [[Actor Epifânio|Epifânio]], [[Teodorico da Cruz]] e [[Rosa-Pai]]. Ficaram memoráveis os seus desempenhos, em particular os seus papéis nas peças ''Judith'', ''Proezas de Richelieu'', ''Joana a Doida'', ''Gladiador de Ravena'' e ''Maria Stuart''.

Revisão das 13h36min de 3 de maio de 2016

Emília das Neves numa gravura publicada em 1860
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Emília das Neves de Sousa, a Linda Emília (Benfica, 5 de Agosto de 1820Lisboa, Santa Justa, 19 de Dezembro de 1883) foi uma actriz dramática portuguesa de grande relevo durante o século XIX, a primeira grande vedeta feminina a surgir em Portugal.

Biografia

Era filha de Manuel de Sousa, um açoriano da Freguesia de São Bartolomeu dos Regatos, em Angra do Heroísmo, um dos Bravos do Mindelo, razão pela qual a freguesia lhe dedica a toponímia de um dos seus arruamentos, e filha de Benta de Sousa, nascida na freguesia de Benfica, Lisboa.

Emília das Neves Sousa foi amante de Luís da Câmara Leme e morreu no estado de solteira na sua casa do Rossio, aos 63 anos. Foi sepultada no cemitério do Alto de São João, no jazigo n.º 993 em 19 de Dezembro de 1883. Em Benfica, o arruamento que começa na Estrada da Damaia e termina na Avenida Grão Vasco, tem o seu nome.

Emília das Neves, a Linda Emília, surgiu nos teatros quando tinha 18 anos em 1838 e seria aplaudida até 1883. Trazida para o Teatro sob a égide de Alexandre Dumas, foi uma das grandes figuras do meio teatral português da geração romântica, ombreando com os os actores Epifânio, Teodorico da Cruz e Rosa-Pai. Ficaram memoráveis os seus desempenhos, em particular os seus papéis nas peças Judith, Proezas de Richelieu, Joana a Doida, Gladiador de Ravena e Maria Stuart.

  • Maximiano de Azevedo, Emilia das Neves..., in O Occidente, n.º 185 (Fevereiro de 1884), p. 34-35, 37, Lisboa.
  • Joaquim dos Anjos, Emilia das Neves, in O Grande Elias, n.º 26 (24 de Março de 1904), p. 2-3, Lisboa.
  • Machado de Assis, Críticas Teatrais, Diário do Rio, 13 de Fevereiro de 1866.
  • João Nogueira Gandra, Soneto à primeira actriz contemporanea no theatro portuguez de declamação Emilia das Neves e Sousa, no dia do seu beneficio no R. T. de S. João do Porto em 25 de Março de 1851, Typographia Gandra, Porto, 1851.
  • (anónimo), Emília das Neves, documentos para a sua biographia, por um dos seus admiradores, Lisboa, 1875 (terá sido escrito por Luís da Câmara Leme).

Ligações externas