Saltar para o conteúdo

Tata Fomotinho: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 18: Linha 18:


== Filhos de Tata Fomotinho ==
== Filhos de Tata Fomotinho ==
:[[Vodunsi]]s: Olegário Luiz Medeiros (Odé Ualê), Ekedji Vanda, Areny (Oya Lagan), Beijaflor, Marcionílio, Antonio Cabeludo, Djalma de Lalú, Jorge de Yemanjá, Leandro, Esmeralda, Jorge de Oxóssi, Corina de Ogum, Orlando de Omolu, Natália, Zézinho da Boa Viagem,Thereza bessen (Naite Naitobossi), Lucinda, Nicéia, Lucy, José Velho, Idelfonso, Edith, Irene, Marina, Jacy, Jorge de Omolu, Durval de Logun, Joana de Ogun, Berenice, Ivan, Glorinha de Xango, Manú, Petronílio de Oxóssi, Avanir, Luíza, Lusinete, Arlete, Tiana, Gumercindo, Filomena, Jorge, Marcílio, Luiza de Oxun, Belinha, Hilbert, Walter, Ernani, Orlando, Edith, Ester, Babazinho, Aidê, Negazinha, Joana, Nina, Toninho, Otávio, Décio de Obaluaye, Jamil, João d'Ogun, Ladislau, Valmir, Jussan, Jorge Macuco, Joventino, Maria dos Santos, Leninha, Matilde, Fernando de Oxaguian e Cavalcante de Oxalá.Hilbert De Omulu
:[[Vodunsi]]s: Olegário Luiz Medeiros (Odé Ualê), Ekedji Vanda, Areny (Oya Lagan), Beijaflor, Marcionílio, Antonio Cabeludo, Djalma de Lalú, Jorge de Yemanjá, Leandro, Esmeralda, Jorge de Oxóssi, Corina de Ogum, Orlando de Omolu, Natália, Zézinho da Boa Viagem,Thereza bessen (Naite Naitobossi), Lucinda, Nicéia, Lucy, José Velho, Idelfonso, Edith, Irene, Marina, Jacy, Jorge de Omolu, Durval de Logun, Joana de Ogun, Berenice, Ivan, Gloria de Xango, Manú, Petronílio de Oxóssi, Avanir, Luíza, Lusinete, Arlete, Tiana, Gumercindo, Filomena, Jorge, Marcílio, Luiza de Oxun, Belinha, Hilbert, Walter, Ernani, Orlando, Edith, Ester, Babazinho, Aidê, Negazinha, Joana, Nina, Toninho, Otávio, Décio de Obaluaye, Jamil, João d'Ogun, Ladislau, Valmir, Jussan, Jorge Macuco, Joventino, Maria dos Santos, Leninha, Matilde, Fernando de Oxaguian e Cavalcante de Oxalá.Hilbert De Omulu
:[[Ogan]]s: Agostinho, Bento, Beto, Eduardo, Luiz, Walter, José, Damasceno, Wilson, Gabriel, Rubens e Miúdo.
:[[Ogan]]s: Agostinho, Bento, Beto, Eduardo, Luiz, Walter, José, Damasceno, Wilson, Gabriel, Rubens e Miúdo.



Revisão das 14h26min de 17 de fevereiro de 2017

Antonio Pinto de Oliveira, conhecido como Tata Fomotinho ou Tata Fomutinho (Salvador,? — Rio de Janeiro, 26 de junho de 1966) era um babalorixá do Candomblé.

Iniciação

Foi numa visita ao hunkpame do Kwé Cejá Hundé, em Cachoeira, que Antonio foi tomado por seu vodun, bolou no santo de forma definitiva.

A queda de Antonio representou um problema para a Mãe de Santo da casa, Gaiaku Maria Angorense, já que, por tradição, jamais havia raspado (iniciado) um homem, postura que pretendia manter até o fim de sua vida. Mas ao consultar o Jogo de búzios, foi obrigada a render-se à vontade de Oxum que não abria mão de ser "feita" na cabeça de Antonio e, naquela casa. Assim, Antonio foi recolhido num barco composto de oito yaôs, sendo ele o único representante do sexo masculino.

Depois de iniciado, Antonio participava como Pai pequeno na casa de candomblé de Manuelzinho de Oxóssi, filho de Maria Neném. Como a casa era de Angola, Antonio passou a ser chamado pelos yaôs de "Tata" (pai) e assim ficou definitivamente conhecido como "Tata Fomotinho" (Oxundei).

Ida para o Rio de Janeiro

Em 1930 Antonio chegou ao Rio de Janeiro no navio do Lloyd Brasileiro, acompanhado de seus amigos João Lessengue e Bananguami. Fundou o Kwe Ceja Nassó, no bairro de Santo Cristo, depois mudou-se para Madureira na Estrada do Portela, depois para São João de Meriti onde finalmente se estabeleceu na Rua Paraíba. A repressão ao candomblé era terrível mas Antonio, contava com a proteção de Paulo da Portela, fundador da tradicional Escola de Samba da Portela, que, de certa forma, mantinha a polícia distante da casa de candomblé.

Em 1935 que Tata Fomotinho, depois de haver plantado os fundamentos da casa, confirmou o primeiro ogan de Oxum, um jovem fuzileiro naval, Agostinho, mais tarde passou a ser Pejigan Gebê. Em 16 de janeiro de 1936, auxiliado por seu ogan e por sua amiga Maria da Cruz, tirou o primeiro barco de iyaôs, do qual faziam parte Olegário e Marcionílio. Pouco depois o axé foi transferido para a Estrada do Areal.

A saúde

No dia 8 de junho de 1961, na esquina da rua Silva Gomes, em Cascadura, Tata Fomotinho foi atropelado por um lotação que trafegava em alta velocidade, sendo socorrido em estado grave no Hospital Carlos Chagas. A recuperação foi lenta e dolorosa, meses depois, reassumiu suas funções na casa de candomblé. Sua saúde, ficou muito abalada e, no dia 19 de fevereiro de 1962, Tata Fomotinho foi acometido de derrame cerebral quando se encontrava em São Paulo. Socorrido no Hospital das Clínicas de São Paulo depois, foi transferido para a casa de seu filho-de-santo Jamil de Omolu e daí para a residência de seu filho-de-santo Marcionílio no Rio de Janeiro. Mas foi em Nilópolis, na casa de seu filho-de-santo Djalma de Lalu, que Tata Fomotinho viveu seus últimos anos de vida, sob os cuidados de sua neta, Mirtéia de Ogun. No dia 26 de junho de 1966 faleceu.

Filhos de Tata Fomotinho

Vodunsis: Olegário Luiz Medeiros (Odé Ualê), Ekedji Vanda, Areny (Oya Lagan), Beijaflor, Marcionílio, Antonio Cabeludo, Djalma de Lalú, Jorge de Yemanjá, Leandro, Esmeralda, Jorge de Oxóssi, Corina de Ogum, Orlando de Omolu, Natália, Zézinho da Boa Viagem,Thereza bessen (Naite Naitobossi), Lucinda, Nicéia, Lucy, José Velho, Idelfonso, Edith, Irene, Marina, Jacy, Jorge de Omolu, Durval de Logun, Joana de Ogun, Berenice, Ivan, Gloria de Xango, Manú, Petronílio de Oxóssi, Avanir, Luíza, Lusinete, Arlete, Tiana, Gumercindo, Filomena, Jorge, Marcílio, Luiza de Oxun, Belinha, Hilbert, Walter, Ernani, Orlando, Edith, Ester, Babazinho, Aidê, Negazinha, Joana, Nina, Toninho, Otávio, Décio de Obaluaye, Jamil, João d'Ogun, Ladislau, Valmir, Jussan, Jorge Macuco, Joventino, Maria dos Santos, Leninha, Matilde, Fernando de Oxaguian e Cavalcante de Oxalá.Hilbert De Omulu
Ogans: Agostinho, Bento, Beto, Eduardo, Luiz, Walter, José, Damasceno, Wilson, Gabriel, Rubens e Miúdo.

Referências

  • Marcos Carvalho - Gaiaku Luiza e a trajetória do Jeje-Mahi na Bahia - Editora Pallas.

Ver também

Ligações externas