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Teoria subjetiva do valor: diferenças entre revisões

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o valor atribuído por milhões de pessoas a um produto é frequentemente manipulado pela publicidade. O símbolo da marca "Nike" custou somente 35 dólares, mas sua exposição custou milhões em publicidade e levou décadas, valorizando a marca.
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== Exemplo ==
== Exemplo ==
Por hipótese, suponha-se uma loja de departamento que vende duas camisas. Ambas as camisas são feitas do mesmo material, segundo o mesmo processo de produção que demorou o mesmo tempo de trabalho, sendo feitas pela mesma empresa. No fim, elas têm o mesmo custo de produção. Porém uma está estampada com um padrão axadrezado e a outra camisa está estampada com listras. Há uma recente moda de camisas xadrez, aumentando a demanda por essa estampa. Então os consumidores atraídos pela moda pagam mais pela camisa xadrez do que a camisa listrada, mesmo sendo idênticas fisicamente. Os modismos, entretanto, são altamente influenciados (às vezes até criados) por empresas que investem em publicidade a fim de fazer com que determinado produto seja parte da moda. Isso significa que todo o tempo e outros recursos gastos em publicidade atribuem valor a um produto que, portanto, deixa de ser meramente subjetivo.
Por hipótese, suponha-se uma loja de departamento que vende duas camisas. Ambas as camisas são feitas do mesmo material, segundo o mesmo processo de produção que demorou o mesmo tempo de trabalho, sendo feitas pela mesma empresa. No fim, elas têm o mesmo custo de produção. Porém uma está estampada com um padrão axadrezado e a outra camisa está estampada com listras. Há uma recente moda de camisas xadrez, aumentando a demanda por essa estampa. Então os consumidores atraídos pela moda pagam mais pela camisa xadrez do que a camisa listrada, mesmo sendo idênticas fisicamente. Os modismos, entretanto, são altamente influenciados (às vezes até criados) por empresas que investem em publicidade a fim de fazer com que determinado produto seja parte da moda. Isso significa que todo o tempo, assim como outros recursos gastos em publicidade, atribuem valor a (e elevam o preço de) um produto que, portanto, deixa de ser meramente subjetivo.


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Revisão das 02h31min de 25 de abril de 2017

Predefinição:Portal-Economia A teoria subjetiva do valor é uma teoria do valor que explica que o valor de um produto não está em si mesmo mas sim na mente de quem quer adquirir. Isto é, o valor do produto não está relacionado com os produtos agregados ou trabalho realizado.[1][2] A esta teoria opõe-se a teoria marxista do valor-trabalho. O valor subjetivo não é um estudo feito em evidências empíricas e é uma das mais importantes da Escola Austríaca de Economia. O valor só pode ser deduzido a priori. Em última análise os produtos só têm valor porque as pessoas desejam estes produtos. Logo, quanto mais as pessoas querem esses produtos, maior será o valor em causa.

Enquanto a versão desta teoria foi criada independentemente e quase em simultâneo e por William Stanley Jevons, Léon Walras e Carl Menger na segunda metade do século XIX[3], já tinha sido notificada na Idade Média e no Renascimento, mas sem ganhar aceitação unânime nessas épocas.[4]

Exemplo

Por hipótese, suponha-se uma loja de departamento que vende duas camisas. Ambas as camisas são feitas do mesmo material, segundo o mesmo processo de produção que demorou o mesmo tempo de trabalho, sendo feitas pela mesma empresa. No fim, elas têm o mesmo custo de produção. Porém uma está estampada com um padrão axadrezado e a outra camisa está estampada com listras. Há uma recente moda de camisas xadrez, aumentando a demanda por essa estampa. Então os consumidores atraídos pela moda pagam mais pela camisa xadrez do que a camisa listrada, mesmo sendo idênticas fisicamente. Os modismos, entretanto, são altamente influenciados (às vezes até criados) por empresas que investem em publicidade a fim de fazer com que determinado produto seja parte da moda. Isso significa que todo o tempo, assim como outros recursos gastos em publicidade, atribuem valor a (e elevam o preço de) um produto que, portanto, deixa de ser meramente subjetivo.

Referências

  1. Menger, C. Principles of Economics p. 120 https://www.mises.org/sites/default/files/Principles%20of%20Economics_5.pdf
  2. Mises, Ludwig von. "Human Action", 2010, page 96.
  3. Stigler, George (1950) 'The Development of Utility Theory. I' The Journal of Political Economy
  4. Gordon, David. "An Introduction to Economic Reasoning", 2000.