William Stanley Jevons
William Stanley Jevons | |
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Nascimento | 1 de setembro de 1835 Liverpool |
Morte | 13 de agosto de 1882 (46 anos) Bulverhythe |
Sepultamento | Cemitério de Hampstead |
Cidadania | Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Progenitores | Mãe:Mary Anne Jevons |
Alma mater | University College London |
Ocupação | filósofo, economista, estatístico, fotógrafo |
Prêmios | membro da Royal Society |
Empregador | University College London |
Causa da morte | afogamento seco |
Assinatura | |
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William Stanley Jevons (Liverpool, 1 de setembro de 1835 — Bexhill, 13 de agosto de 1882) foi um economista britânico.
Foi um dos fundadores da Economia Neoclássica e formulador da teoria da utilidade marginal, que imprimiu novo rumo ao pensamento econômico mundial, especialmente no que se refere à questão da determinação do valor, solucionando o paradoxo utilidade na determinação dos valores das coisas (por que o pão, tão útil, é barato, e o brilhante, quase inútil, é caro?) que até então confundia os economistas.
Inicialmente estudou química e botânica, e depois lógica e economia no University College de Londres onde assumiria a cadeira de economia política na University College, até se aposentar (1880) e tornou-se conhecido pela originalidade de suas teorias.
Brilhante escritor, e que teve ampla influência, sua obra capital foi Theory of Political Economy (1871), livro de importância relevante na história do pensamento econômico, em que expôs de forma definitiva a teoria da utilidade marginal, desenvolvida paralelamente por Carl Menger em Viena e Léon Walras na França.
Outros livros importantes seus foram A Serious Fall in the Value of Gold (1863), Jevons lançou The Coal Question (1865). Outros escritos foram reunidos no livro póstumo Investigations on Currency and Finance (1884), em que examina o problema das flutuações econômicas. Defendia o uso da economia matemática, pois a economia lidava com quantidades e formulou a equação de trocas, que estabelecia a igualdade entre a utilidade marginal do item consumido e seu preço.[carece de fontes]
Estudou as relações entre as necessidades materiais e o estímulo ao trabalho, tendo chegado a conclusões que - embora hoje pareçam curiosas - estavam alinhadas com o mainstream do pensamento econômico liberal e dos marginalistas de sua época:
- É evidente que problemas desse tipo dependem muito da índole ou da raça. Pessoas de temperamento enérgico acham o trabalho menos penoso que seus camaradas e, se elas são dotadas de sensibilidade variada e profunda, nunca cessa seu desejo por novas aquisições. Um homem de raça inferior, um negro, por exemplo, aprecia menos as posses e detesta mais o trabalho; seus esforços portanto, param logo.[1]
Morreu em Bexhill, Inglaterra, com apenas 47 anos, vítima de um afogamento acidental. Tinha, também, conhecimentos práticos de Física, Metalurgia e Meteorologia e deixou inacabados um ensaio sobre religião e ciência, um estudo sobre a filosofia de John Stuart Mill e a obra Principles of Economy.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ JEVONS, S. A teoria da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1987. (Coleção Os Economistas). p. 116.