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Renina Katz: diferenças entre revisões

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Junto com [[Edith Behring]] e [[Fayga Ostrower]], Renina fez parte da primeira geração de grandes gravadoras brasileiras, o que o historiador da arte Geraldo Edson de Andrade chama de “matriarcado da gravura no Brasil”<ref>{{citar livro|url=http://artenaescola.org.br/uploads/dvdteca/pdf/o_lirismo_de_renina_katz.pdf|título=O lirismo de Renina Katz|ultimo=Instituto Arte na Escola|primeiro=|editora=Instituto Arte na Escola|ano=2006|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref>.
Junto com [[Edith Behring]] e [[Fayga Ostrower]], Renina fez parte da primeira geração de grandes gravadoras brasileiras, o que o historiador da arte Geraldo Edson de Andrade chama de “matriarcado da gravura no Brasil”<ref>{{citar livro|url=http://artenaescola.org.br/uploads/dvdteca/pdf/o_lirismo_de_renina_katz.pdf|título=O lirismo de Renina Katz|ultimo=Instituto Arte na Escola|primeiro=|editora=Instituto Arte na Escola|ano=2006|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref>.

Revisão das 03h02min de 24 de agosto de 2017

Renina Katz
Nome completo Renina Katz Pedreira
Nascimento 1925
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasil
Ocupação Gravurista, desenhista, ilustradora e professora brasileira.

Renina Katz Pedreira (Rio de Janeiro, RJ, 30 de dezembro de 1925), mais conhecida como Renina Katz, é uma gravurista, desenhista, aquarelista, ilustradora e professora brasileira.

Junto com Edith Behring e Fayga Ostrower, Renina fez parte da primeira geração de grandes gravadoras brasileiras, o que o historiador da arte Geraldo Edson de Andrade chama de “matriarcado da gravura no Brasil”[1].

Carreira

Renina Katz iniciou sua carreira nos anos 1940, dedicando-se primeiramente à pintura de retratos e paisagens do Rio de Janeiro, utilizando elementos do expressionismo. Em 1946, começou seus trabalhos com xilogravura com o ilustrador e gravurista austríaco Axl von Leskoschek[2].

Renina estudou pintura entre 1947 e 1950 na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, com licenciatura em desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Incentivada por Poty, ingressou no curso de gravura em metal oferecido por Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Durante a década de 1950, Renina continuou a trabalhar com gravura em metal, mas foi na xilogravura que realizou a maior parte de sua produção artística, retomando a gravura em metal cerca de trinta anos depois, na década de 1980[3] [4].

Ficheiro:Acervo Museu do Senado (20349075336).jpg
Abstrato, 1971 (Calcografia. Água-forte). Acervo do Museu do Senado.

Após mudar-se para São Paulo em 1951, ministrou cursos de gravura e desenho no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP de 1952 a 1955 e na Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP de 1953 a 1963[5].

Entre 1948 e 1956, dedicou-se principalmente à técnica da xilogravura, trabalhando numa série de gravuras em madeira e linóleo[3]. Preocupada com temas ligados ao realismo social, seu trabalho na época revela o universo de personagens marginalizados como trabalhadores urbanos, camponeses e retirantes[2].

Durante os anos 1960, abandona os temas de denúncia social adquirindo um estilo mais não-figurativo[6]. Dedicou-se a pintura e ao desenho e fez estudos de cor usando serigrafia. Ela afirma que "a cor surgiu como uma necessidade na evolução do trabalho, e a multiplicação das matrizes trouxe a possibilidade de explorar os vários valores tonais"[7].

Ficheiro:Acervo Museu do Senado (19752643044).jpg
Abstrato, 1971 (Calcografia. Água-forte). Acervo do Museu do Senado.

Tornou-se docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1965, instituição onde completou seu mestrado e doutorado e à qual esteve vinculada durante 28 anos[8]. Sua dissertação de mestrado, entitulada "Matrizes Modificadoras do Campo Plástico", de 1979, foi o primeiro trabalho acadêmico apresentado como uma série de serigrafias realizado na Universidade de São Paulo[3]. Em 1982, sua tese de doutorado, "Lugares", composto de 13 litografias foi a primeira tese não-verbal apresentada na FAU.

A partir da década de 1970, Renina se dedica à litografias[3]. Nos anos 1980, o trabalho de Renina começa a apresentar superfícies translúcidas. Para conseguir esse efeito, ela grava muitas matrizes e aplica várias cores, realizando diversas impressões para obter uma única gravura[2].

Depois da década de 2000, problemas de saúde obrigaram a artista a abandonar a gravura e dedicar-se cada vez mais a aquarelas[9].

Referências

  1. Instituto Arte na Escola (2006). O lirismo de Renina Katz (PDF). São Paulo: Instituto Arte na Escola 
  2. a b c Interativa, Hous Mídia. «Pinacoteca – Renina Katz: Aquarelas». pinacoteca.org.br. Consultado em 18 de abril de 2017 
  3. a b c d Motta, Gloria Cristina (2007). «Arte em papel : o trabalho gráfico de Renina Katz» (PDF). Faculdade Santa Marcelina. Consultado em 18 abril 2017 
  4. Abramo, Radhá (1 de dezembro de 2003). «Renina Katz e sua arte». Estudos Avançados. 17 (49): 287–302. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40142003000300017 
  5. «Renina Katz Pedreira». Curriculo Lattes. 3 agosto 1999. Consultado em 18 abril 2017 
  6. Cultural, Instituto Itaú. «Renina Katz | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural 
  7. Karz, Renina (1997). Renina Katz. São Paulo: Edusp. pp. p. 125 
  8. «Exposição». AGÊNCIA FAPESP. Consultado em 18 de abril de 2017 
  9. Aquarelas: Renina Katz. São Paulo: Imprensa Oficial, Pinacoteca do Estado de São Paulo. 2010 
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