Luciana Tomasi: diferenças entre revisões
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'''Luciana Tomasi''' (Porto Alegre, 16 de janeiro de 1959) é uma produtora de cinema brasileira.<ref>{{Citar web |url=http://www.filmeb.com.br/quem-e-quem/produtor/luciana-tomasi |titulo=Luciana Tomasi |acessodata=2020-10-08 |website=www.filmeb.com.br |lingua=pt-br}}</ref> |
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== Biografia == |
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Formou-se em Comunicação Social/Jornalismo Gráfico e Audiovisual na |
Formou-se em Comunicação Social/Jornalismo Gráfico e Audiovisual na Universidade Federal do Rio Grande do Sul <ref>{{Citar web |url=http://www.ufrgs.br/fabicoegressos/?todos&ord=nome&pagina=48&sel=DESC |titulo=Portal de Egressos — FABICO |acessodata=2020-10-08 |website=www.ufrgs.br}}</ref> em 1980 e, nos anos seguintes, trabalhou como repórter na TV Guaíba e na RBS-TV, geralmente cobrindo a área cultural. Seu colega de curso, Giba Assis Brasil, fazia parte de um grupo de jovens cineastas que realizavam filmes em super-8. Entre eles, estava Carlos Gerbase, mais tarde seu sócio e marido. |
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Na área da música, foi produtora, tecladista e vocalista de apoio da banda |
Na área da música, foi produtora, tecladista e vocalista de apoio da banda Os Replicantes. O grupo surgiu no final de 1983, reunindo Gerbase, Heron Heinz, Cláudio Heinz e Wander Wildner. Luciana atuava como produtora. Em 1985, Luciana dirigiu o primeiro videoclipe independente gravado no Rio Grande do Sul e primeiro clipe de punk rock do Brasil, para a música "Nicotina". De 1987 a 1991 também atuou como tecladista e vocalista de apoio da banda, participando dos álbuns Histórias do Sexo e Violência (1987) <ref>{{Citar web |url=https://www.discogs.com/Os-Replicantes-Hist%C3%B3rias-De-Sexo-E-Viol%C3%AAncia/release/2212121 |titulo=Os Replicantes - Histórias De Sexo E Violência |acessodata=2020-10-08 |website=Discogs |lingua=en}}</ref>, Papel de Mau (1989) e Andróides Sonham com Guitarras Elétricas (1991).<ref>{{Citar web |ultimo=Comércio |primeiro=Jornal do |url=https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cultura/2019/01/667933-os-35-anos-da-banda-os-replicantes.html |titulo=Os 35 anos da banda Os Replicantes |acessodata=2020-10-08 |website=Jornal do Comércio |lingua=pt-br}}</ref> |
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No mesmo período em que a banda foi formada, Luciana produziu e atuou no primeiro longa-metragem de Carlos Gerbase (ainda em super-8), “Inverno”, de 1983. Em 1984, Luciana, Gerbase e Heron Heinz fundaram a Invideo Produções Cinematográficas, que realizou curtas-metragens e vídeos institucionais. Em dezembro de 1987, Luciana, Gerbase e Heron Heinz se juntaram a outras dez pessoas (entre elas Giba Assis Brasil e |
No mesmo período em que a banda foi formada, Luciana produziu e atuou no primeiro longa- metragem de Carlos Gerbase (ainda em super-8), “Inverno”, de 1983. Em 1984, Luciana, Gerbase e Heron Heinz fundaram a Invideo Produções Cinematográficas, que realizou curtas-metragens e vídeos institucionais. Em dezembro de 1987, Luciana, Gerbase e Heron Heinz se juntaram a outras dez pessoas (entre elas Giba Assis Brasil e Jorge Furtado) para formar a Casa de Cinema de Porto Alegre, em regime de cooperativa informal.<ref>http://tede.upf.br/jspui/bitstream/tede/140/1/2006FrancineGrazziotin.pdf</ref> Luciana foi sócia da Casa de Cinema por 24 anos.<ref>{{Citar web |url=http://www.casacinepoa.com.br/ |titulo=Casa de Cinema de Porto Alegre |acessodata=2020-10-08 |website=www.casacinepoa.com.br}}</ref> |
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Em 1989, Tomasi produziu o primeiro grande sucesso da Casa, o documentário |
Em 1989, Tomasi produziu o primeiro grande sucesso da Casa, o documentário Ilha das Flores <ref>{{Citation|title=Ilha das Flores - IMDb|url=http://www.imdb.com/title/tt0097564/awards|accessdate=2020-10-08}}</ref>, com direção de Jorge Furtado, que recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Urso de Prata de melhor curta-metragem no Festival de Berlim <ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/cinema/noticia/2019/05/ilha-das-flores-e-eleito-o-melhor-curta-metragem-brasileiro-da-historia-cjvb44nf300zl01pe0y6fxem7.html |titulo="Ilha das Flores" é eleito o melhor curta-metragem brasileiro da história |data=2019-05-05 |acessodata=2020-10-08 |website=GZH |lingua=pt-BR}}</ref> e os prêmios da crítica e do público no Festival de Clermont-Ferrand, o mais importante festival de curtas do mundo. O sucesso do filme viabilizou outros projetos da Casa de Cinema, tornando possível que Luciana se dedicasse exclusivamente à produção cinematográfica.<ref>{{Citar web |url=https://vimeo.com/14571405 |titulo=Luciana Tomasi |acessodata=2020-10-08 |website=Vimeo |lingua=pt}}</ref> |
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A partir de 1991, a Casa de Cinema se tornou uma produtora independente com seis sócios (Luciana Tomasi, Carlos Gerbase, Giba Assis Brasil, Jorge Furtado, |
A partir de 1991, a Casa de Cinema se tornou uma produtora independente com seis sócios (Luciana Tomasi, Carlos Gerbase, Giba Assis Brasil, Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Nora Goulart). Durante a década de 1990, Luciana produziu diversos curtas-metragem pela Casa, entre eles o premiado “Deus Ex Machina” (1995) <ref>{{Citar web |url=http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/produ%C3%A7%C3%A3o/curtas/deus-ex-machina |titulo=Deus ex-machina {{!}} Casa de Cinema de Porto Alegre |acessodata=2020-10-08 |website=www.casacinepoa.com.br}}</ref>, de Carlos Gerbase, que recebeu nove prêmios no Festival de Cinema de Gramado e menção honrosa no Festival de Clermont-Ferrand. Nos anos 2000, produziu uma série de longas-metragens que atingiram notoriedade nacional, como “Tolerância” (2000) e “Sal de Prata” (2005), de Carlos Gerbase; “O homem que copiava” (2003), “Meu tio matou um cara” (2004) e “Saneamento básico, o filme” (2007), dirigidos por Jorge Furtado. Em 2007, a Casa de Cinema foi a primeira instituição a ser premiada no Festival de Cinema de Gramado com o troféu Oscarito, entregue aos seus seis sócios.<ref>{{Citar web |url=http://www.casacinepoa.com.br/as-not%C3%ADcias/casa-de-cinema-recebe-trof%C3%A9u-eduardo-abelin-em-gramado |titulo=Casa de Cinema recebe troféu Eduardo Abelin em Gramado {{!}} Casa de Cinema de Porto Alegre |acessodata=2020-10-08 |website=www.casacinepoa.com.br}}</ref> |
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Em 2011, Luciana e Gerbase saíram da Casa de Cinema para fundar sua própria produtora, a Prana Filmes, da qual é diretora. Entre os principais filmes produzidos pela empresa estão “Bio” (2018), de Carlos Gerbase, |
Em 2011, Luciana e Gerbase saíram da Casa de Cinema <ref>{{Citar web |url=http://www.casacinepoa.com.br/a-casa/ex-s%C3%B3cios-da-casa |titulo=Ex-Sócios da Casa {{!}} Casa de Cinema de Porto Alegre |acessodata=2020-10-08 |website=www.casacinepoa.com.br}}</ref> para fundar sua própria produtora, a Prana Filmes, da qual é diretora. <ref>{{Citar web |url=http://www.pranafilmes.com.br/prana-filmes/luciana-tomasi/ |titulo=Luciana Tomasi - Prana Filmes |acessodata=2020-10-08 |website=www.pranafilmes.com.br}}</ref> Entre os principais filmes produzidos pela empresa estão “Bio” (2018), de Carlos Gerbase, “Yonlu” (2017), de Hique Montanari e “Legalidade” (2018), de Zeca Britto. |
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Além do cinema e da música, uma das paixões de Tomasi é a filosofia indiana e a prática de yoga. Ela escreveu três livros em que conta histórias sobre suas viagens, particularmente pelo subcontinente indiano: |
Além do cinema e da música, uma das paixões de Tomasi é a filosofia indiana e a prática de yoga. Ela escreveu três livros em que conta histórias sobre suas viagens, particularmente pelo subcontinente indiano: ̃Um Spa na Índia ̃ (2007) <ref>{{Citar web |url=http://www.accirs.com.br/um-olhar-sobre-a-india-livro-um-spa-na-india/ |titulo=Um olhar sobre a Índia (Livro Um Spa na Índia) |data=2014-03-24 |acessodata=2020-10-08 |website=ACCIRS |lingua=pt-BR}}</ref>, “Três Cidades Perto do Céu” (2011) <ref>{{Citar web |url=http://www.extremos.com.br/noticias/110609-Tres-cidades-perto-do-ceu/ |titulo=Três cidades perto do céu |acessodata=2020-10-08 |website=www.extremos.com.br}}</ref> e “Bem Longe de Casa” (2018).<ref>{{Citar web |url=https://www.matinaljornalismo.com.br/rogerlerina/agenda/casal-carlos-gerbase-e-luciana-tomasi-em-lancamento-literario-simultaneo/ |titulo=Casal Carlos Gerbase e Luciana Tomasi em lançamento literário simultâneo |data=2018-05-19 |acessodata=2020-10-08 |website=Matinal |lingua=pt-BR}}</ref> |
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Luciana se envolveu em uma polêmica em uma live promovida pela Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul em julho de 2020. Na ocasião, a produtora disse “Não adianta a gente tentar fazer um filme da senzala, entende? Não seria o nosso melhor”. A fala foi contestada pela roteirista Mariani Ferreira. Logo após o ocorrido, Luciana pediu desculpas em nota reconhecendo que sua declaração foi infeliz <ref>{{Citar web |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carlos-gerbase/noticia/2020/07/erramos-ao-utilizar-a-palavra-senzala-de-forma-infeliz-e-racista-ckcb13rrn0073013gmhgf7zmr.html |titulo=Erramos ao utilizar a palavra “senzala” de forma infeliz e racista |data=2020-07-06 |acessodata=2020-10-08 |website=GZH |lingua=pt-BR}}</ref>. |
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== Acusação de racismo == |
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Tomasi foi acusada de [[racismo]] quando, em um debate via [[videoconferência]] promovido pela Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul em julho de 2020, afirmou, em resposta à pergunta de um espectador: "tu tá falando com um Schünemann, com uma Tomasi, uma Adami, um Gerbase… Não adianta a gente tentar fazer um filme da senzala, entende? Não seria o nosso melhor. Então, cada um tem que mostrar o que curtia e como é que veio. Então, eu acho que eu tava totalmente ambientada. Inclusive eu tenho sangue francês também, não adianta, então cada um faz da sua história”. |
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A fala de Tomasi foi imediatamente repudiada, ainda na videoconferência, pela [[cineasta]] [[afro-brasileiros|afro-brasileira]] Mariani Ferreira, que posteriormente manifestou em uma rede social que Tomasi foi “extremamente racista e infeliz” e que “nossa existência é muito maior do que apenas a história da dor que nossos ancestrais sofreram nas mãos dos europeus e seus descendentes". A Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul também repudiou o racismo da fala de Tomasi e editou a descrição da íntegra do debate no [[YouTube]], para incluir o aviso "este vídeo contém falas de cunho racista". |
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Quatro dias após o debate e após ampla repercussão do ocorrido na opinião pública, Luciana Tomasi assumiu que sua fala foi "infeliz e racista" e pediu desculpas.<ref>"Produtora de “Meu Tio Matou um Cara” é acusada de racismo após fala em debate com cineastas; Caso gera revolta e diretora negra que estava na live manifesta repúdio" |
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https://hugogloss.uol.com.br/brasil/produtora-de-meu-tio-matou-um-cara-e-acusada-de-racismo-apos-fala-em-debate-com-cineastas-caso-gera-revolta-e-diretora-negra-que-estava-na-live-manifesta-repudio/amp/ (acessado em 08/07/2020)</ref><ref>"Produtora de 'O Homem Que Copiava' é acusada de racismo e diretora rebate" https://www.bol.uol.com.br/entretenimento/2020/07/07/mariani-ferreira-luciana-tomasi-filme-de-senzala.amp.htm (acessado em 08/07/2020)</ref><ref>"Cineasta gaúcha faz comentário racista em live e é criticada por internautas" https://revistaforum.com.br/redes-sociais/cineasta-gaucha-faz-comentario-racista-em-live-e-e-criticada-por-internautas/amp/ (acessado em 08/07/2020)</ref> |
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== Filmografia == |
== Filmografia == |
Revisão das 09h53min de 3 de fevereiro de 2021
Luciana Tomasi | |
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![]() Luciana Tomasi em maio de 2020 | |
Conhecido(a) por | Produtora de cinema
Ex-membra da banda Os Replicantes |
Nascimento | 16 de janeiro de 1959 (65 anos) Porto Alegre, Brasil |
Luciana Tomasi (Porto Alegre, 16 de janeiro de 1959) é uma produtora de cinema brasileira.[1]
Biografia
Formou-se em Comunicação Social/Jornalismo Gráfico e Audiovisual na Universidade Federal do Rio Grande do Sul [2] em 1980 e, nos anos seguintes, trabalhou como repórter na TV Guaíba e na RBS-TV, geralmente cobrindo a área cultural. Seu colega de curso, Giba Assis Brasil, fazia parte de um grupo de jovens cineastas que realizavam filmes em super-8. Entre eles, estava Carlos Gerbase, mais tarde seu sócio e marido.
Na área da música, foi produtora, tecladista e vocalista de apoio da banda Os Replicantes. O grupo surgiu no final de 1983, reunindo Gerbase, Heron Heinz, Cláudio Heinz e Wander Wildner. Luciana atuava como produtora. Em 1985, Luciana dirigiu o primeiro videoclipe independente gravado no Rio Grande do Sul e primeiro clipe de punk rock do Brasil, para a música "Nicotina". De 1987 a 1991 também atuou como tecladista e vocalista de apoio da banda, participando dos álbuns Histórias do Sexo e Violência (1987) [3], Papel de Mau (1989) e Andróides Sonham com Guitarras Elétricas (1991).[4]
No mesmo período em que a banda foi formada, Luciana produziu e atuou no primeiro longa- metragem de Carlos Gerbase (ainda em super-8), “Inverno”, de 1983. Em 1984, Luciana, Gerbase e Heron Heinz fundaram a Invideo Produções Cinematográficas, que realizou curtas-metragens e vídeos institucionais. Em dezembro de 1987, Luciana, Gerbase e Heron Heinz se juntaram a outras dez pessoas (entre elas Giba Assis Brasil e Jorge Furtado) para formar a Casa de Cinema de Porto Alegre, em regime de cooperativa informal.[5] Luciana foi sócia da Casa de Cinema por 24 anos.[6]
Em 1989, Tomasi produziu o primeiro grande sucesso da Casa, o documentário Ilha das Flores [7], com direção de Jorge Furtado, que recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Urso de Prata de melhor curta-metragem no Festival de Berlim [8] e os prêmios da crítica e do público no Festival de Clermont-Ferrand, o mais importante festival de curtas do mundo. O sucesso do filme viabilizou outros projetos da Casa de Cinema, tornando possível que Luciana se dedicasse exclusivamente à produção cinematográfica.[9]
A partir de 1991, a Casa de Cinema se tornou uma produtora independente com seis sócios (Luciana Tomasi, Carlos Gerbase, Giba Assis Brasil, Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Nora Goulart). Durante a década de 1990, Luciana produziu diversos curtas-metragem pela Casa, entre eles o premiado “Deus Ex Machina” (1995) [10], de Carlos Gerbase, que recebeu nove prêmios no Festival de Cinema de Gramado e menção honrosa no Festival de Clermont-Ferrand. Nos anos 2000, produziu uma série de longas-metragens que atingiram notoriedade nacional, como “Tolerância” (2000) e “Sal de Prata” (2005), de Carlos Gerbase; “O homem que copiava” (2003), “Meu tio matou um cara” (2004) e “Saneamento básico, o filme” (2007), dirigidos por Jorge Furtado. Em 2007, a Casa de Cinema foi a primeira instituição a ser premiada no Festival de Cinema de Gramado com o troféu Oscarito, entregue aos seus seis sócios.[11]
Em 2011, Luciana e Gerbase saíram da Casa de Cinema [12] para fundar sua própria produtora, a Prana Filmes, da qual é diretora. [13] Entre os principais filmes produzidos pela empresa estão “Bio” (2018), de Carlos Gerbase, “Yonlu” (2017), de Hique Montanari e “Legalidade” (2018), de Zeca Britto.
Além do cinema e da música, uma das paixões de Tomasi é a filosofia indiana e a prática de yoga. Ela escreveu três livros em que conta histórias sobre suas viagens, particularmente pelo subcontinente indiano: ̃Um Spa na Índia ̃ (2007) [14], “Três Cidades Perto do Céu” (2011) [15] e “Bem Longe de Casa” (2018).[16]
Luciana se envolveu em uma polêmica em uma live promovida pela Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul em julho de 2020. Na ocasião, a produtora disse “Não adianta a gente tentar fazer um filme da senzala, entende? Não seria o nosso melhor”. A fala foi contestada pela roteirista Mariani Ferreira. Logo após o ocorrido, Luciana pediu desculpas em nota reconhecendo que sua declaração foi infeliz [17].
Filmografia
(como produtora)
Longas-metragens
- Legalidade (2019)
- Yonlu (2017)
- Bio (2017)
- Menos que Nada (2012)
- 1983 - O Ano Azul (2009) - Documentário
- Antes Que o Mundo Acabe (2009)
- Saneamento Básico, O Filme (2007)
- Sal de Prata (2005)
- Meu Tio Matou um Cara (2004)
- Bens Confiscados (2004)
- O Homem Que Copiava (2003)
- Houve uma Vez Dois Verões (2002)
- Tolerância (2000)
- Felicidade É... (1995) - Episódio "Estrada"
- Inverno (1983)
Curtas-metragens
- A Pedra (2018)
- Os Caminhos de Scliar (2014)
- Amores Passageiros (2012)
- Dona Cristina Perdeu a Memória (2002)
- Em Frente da Lei Tem um Guarda (2000) - Documentário
- O Sanduíche (2000)
- 3 Minutos (1999)
- O Oitavo Selo (1999)
- O Velho do Saco (1999)
- Trampolim (1998)
- Uma História de Verdade (1998) - Documentário
- Ângelo Anda Sumido (1997)
- Sexo & Beethoven - O Reencontro (1997)
- O Futuro da Terra (1997) - Documentário
- Um Homem Sério (1996)
- Deus Ex-machina (1995)
- Ventre Livre (1994) - Documentário
- Batalha Naval (1992)
- A Coisa Mais Importante da Vida (1990)
- Memória (1990) - Documentário
- O Corpo de Flávia (1990)
- Ilha das Flores (1989)
- O Amor nos Anos 90 (1989)
- Aulas Muito Particulares (1988)
- Passageiros (1987)
Televisão
- Decamerão, a Comédia do Sexo (2009) - Série de TV Globo.
- Aventuras da Família Brasil (2009) - Série da RBS TV.
- O Padeiro e as Revoluções (2007) - Episódio da série Escritores Gaúchos da RBS TV.
- Quintana e as Musas (2006) - Episódio da série Quintana, Anjo Poeta da RBS TV.
- O Resto É Silêncio (2005) - Episódio da série 5 Vezes Erico da RBS TV.
- Um dos Três (2005-2006) - Série de quadros para o Fantástico da TV Globo
- Cena Aberta (2003) - (3 episódios) Minissérie da TV Globo.
- Brava Gente (2000-2001) (3 episódios) - Série da TV Globo.
- Contos de Inverno (2001) (3 episódios) - Série da RBS-TV.
- Luna Caliente (1999) - Minissérie da TV Globo.
- Curta na TV (1997, 1998) - Programa da TVCOM
- Anchietanos (1997) - Episódio da série A Comédia da Vida Privada da TV Globo.
DVD
- DVD Cuidado que mancha (2006) do grupo musical de mesmo nome.
Discografia
(como tecladista e vocal de apoio)
- 1991 - Andróides Sonham com Guitarras Elétricas
- 1989 - Papel de Mau
- 1987 - Histórias de Sexo & Violência
Ligações externas
Referências
- ↑ «Luciana Tomasi». www.filmeb.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Portal de Egressos — FABICO». www.ufrgs.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Os Replicantes - Histórias De Sexo E Violência». Discogs (em inglês). Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ Comércio, Jornal do. «Os 35 anos da banda Os Replicantes». Jornal do Comércio. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ http://tede.upf.br/jspui/bitstream/tede/140/1/2006FrancineGrazziotin.pdf
- ↑ «Casa de Cinema de Porto Alegre». www.casacinepoa.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ Ilha das Flores - IMDb, consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «"Ilha das Flores" é eleito o melhor curta-metragem brasileiro da história». GZH. 5 de maio de 2019. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Luciana Tomasi». Vimeo. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Deus ex-machina | Casa de Cinema de Porto Alegre». www.casacinepoa.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Casa de Cinema recebe troféu Eduardo Abelin em Gramado | Casa de Cinema de Porto Alegre». www.casacinepoa.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Ex-Sócios da Casa | Casa de Cinema de Porto Alegre». www.casacinepoa.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Luciana Tomasi - Prana Filmes». www.pranafilmes.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Um olhar sobre a Índia (Livro Um Spa na Índia)». ACCIRS. 24 de março de 2014. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Três cidades perto do céu». www.extremos.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Casal Carlos Gerbase e Luciana Tomasi em lançamento literário simultâneo». Matinal. 19 de maio de 2018. Consultado em 8 de outubro de 2020
- ↑ «Erramos ao utilizar a palavra "senzala" de forma infeliz e racista». GZH. 6 de julho de 2020. Consultado em 8 de outubro de 2020