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Os Candangos: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Os Guerreiros (Os Candangos) BSB 08 2005 34.jpg|centro|miniaturadaimagem|800x800px|Escultura ''Os Candangos'' (originalmente ''Os Guerreiros'') em 2005.]]
'''Os Candangos''', inicialmente chamado de '''Os Guerreiros''', é uma obra [[escultura]]l de [[Brasília]], no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]], localizada na [[Praça dos Três Poderes]], em frente ao [[Palácio do Planalto]]. Criado em 1959 pelo escultor [[Bruno Giorgi]], o termo "candango" é inspirado na maneira como os negros intitulavam os portugueses.
'''Os Candangos''', inicialmente chamado de '''Os Guerreiros''', é uma obra [[escultura]]l de [[Brasília]], no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]], localizada na [[Praça dos Três Poderes]], em frente ao [[Palácio do Planalto]]. Criado em 1959 pelo escultor [[Bruno Giorgi]], o termo "candango" é inspirado na maneira como os negros intitulavam os portugueses.



Revisão das 04h16min de 21 de agosto de 2023

Escultura Os Candangos (originalmente Os Guerreiros) em 2005.

Os Candangos, inicialmente chamado de Os Guerreiros, é uma obra escultural de Brasília, no Distrito Federal, localizada na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Criado em 1959 pelo escultor Bruno Giorgi, o termo "candango" é inspirado na maneira como os negros intitulavam os portugueses.

A obra se tornou reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como um patrimônio da humanidade, uma vez que a união de dois guerreiros representa o simbolismo de força e equilíbrio entre os poderes da República.

História

Obra registrada na época de sua criação, em 1959.

Após ser convidado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o escultor Bruno Giorgi criou em 1959 a obra "Os Guerreiros", projeto feito de bronze de oito metros de altura e que se encontra na Praça dos Três Poderes, perto do Palácio do Planalto.[1][2] O uso da expressão "candangos", que deu origem a alteração do nome, veio da Angola, no continente africano, segundo Olívio Guedes, professor de Arte da Universidade de São Paulo (USP).[1][2]

Os negros chamavam os portugueses assim (de candango). Durante a construção de Brasília, aquelas pessoas que vinham, principalmente no Nordeste, eram apelidadas desta forma. Então, esse nome deixou de ser um vilão e passou a ser uma homenagem aos trabalhadores.[1]
 
Olívio Guedes, professor de Arte da USP.

Olívio Guedes esclarece o abraço dos dois guerreiros comparando com a presença dos três poderes da Nova República: "Os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estão reunidos naquela praça. A imagem traz um simbolismo de união, força e equilíbrio".[1]

Posteriormente, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) reconheceu a escultura como um patrimônio cultural da humanidade.[1]

Referências

  1. a b c d e Vinhote, Ana Luiza (5 de setembro de 2019). «Bruno Giorgi e suas esculturas ajudam a contar a história de Brasília». Agência Brasília. Consultado em 22 de julho de 2020 
  2. a b «Brasília - Monumento aos Candangos». Secretaria de Educação do Paraná. Consultado em 22 de julho de 2020 
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