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Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço. [[Igreja Católica|Católico]] como era, fez a promessa que se se salvasse de tal mal, devotaria sua vida ao Serviço Divino. |
Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço. [[Igreja Católica|Católico]] como era, fez a promessa que se se salvasse de tal mal, devotaria sua vida ao Serviço Divino. |
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Revisão das 19h30min de 1 de junho de 2008
Alfredo Cristóvão Kobal, nascido Alfred Hristov Kobal, (Celje, Eslovênia, fins do século XIX — Miradouro de Minas Gerais, em data desconhecida) foi um religioso esloveno radicado no Brasil.
Era filho de Marko Kobal, oficial da Cavalaria Austríaca, natural da Eslovênia italiana, cidade de Gorizia, e Anna Heger, checa, natural de Vessely, na província da Morávia.
Quando ainda jovem, se alistou e serviu o Exército Austríaco, quando a expolsão da Primeira Guerra Mundial, foi convocado para o fronte. Desempenhava o cargo de chefe do Regimento 127 da Infantaria Austríaca. Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço. Católico como era, fez a promessa que se se salvasse de tal mal, devotaria sua vida ao Serviço Divino.
Curado da ferida no braço direito, já dispensado do Exército, entrou para a Escola de Teologia da Gorizia, na Itália, onde mais tarde seria ordenado Padre Capuchinho. Já ordenado sacerdote, ainda foi nomeado durante a Guerra como Capelão Capitão da Cavalaria Austríaca. Ainda desempenhou em Europa, durante a Guerra, o cargo de Provincial por Schvanberg, na Áustria.
Acabada a guerra, por motivos sociais, políticos e econômicos, resolve deixar a Europa, assim como muitas outras pessoas, passando pela Itália, e de lá seguindo para o Brasil.
Por volta de 1919, desembarca no porto de Santos, e logo depois se encaminha para a cidade de São Paulo, onde vive por um tempo com seu tio, também imigrante, Jozef Kobal, onde iria conviver com pessoas do mais alto gabarito social brasileiro, inclusive com o fundador do jornal O Estado de São Paulo, Júlio Mesquita.
Em 1925 é nomeado pelo bispo da Campanha, D. Inocêncio Engelke, para vigário da Paróquia de São Gonçalo do Sapucaí, sul de Minas Gerais. Desempenha este cargo até 1927, quando é enviado a Lambari. Em 1930, é mandado a Virgínia, e aí permaneceria até a Revolução Constitucionalista de 1932, quando se oferece como voluntário para ordenar missas e salvamentos no front, na Região do Túnel, em Passa Quatro.
Aí conhece o ainda médico da Força Pública Mineira e futuro Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, o qual se torna seu grande amigo. Aí também se tornou amigo de Benedito Valadares, que mais tarde seria então governador do estado de Minas Gerais.
Com o fim da revolução, vai para Belo Horizonte, onde ainda viria tomar por frente a Paróquia de Santa Efigênia. Seus últimos trabalhos eclesiásticos foram em Muriaé, no Estado de Minas, e finalmente Miradouro, onde morreu.