Nações G4: diferenças entre revisões

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Enquanto quase todas as nações concordam com o princípio que a [[ONU]] precisa de uma reforma que inclui expansão, poucos países desejam negociar ''quando'' a reorganização deve acontecer. Também há descontentamento entre os membros permanentes atuais quanto à inclusão de nações controversas ou países não apoiados por eles. Por exemplo, a [[República Popular da China]] é contra a entrada do [[Japão]] e a [[Alemanha]] não recebe apoio dos [[EUA]].
Enquanto quase todas as nações concordam com o princípio que a [[ONU]] precisa de uma reforma que inclui expansão, poucos países desejam negociar ''quando'' a reorganização deve acontecer. Também há descontentamento entre os membros permanentes atuais quanto à inclusão de nações controversas ou países não apoiados por eles. Por exemplo, a [[República Popular da China]] é contra a entrada do [[Japão]] e a [[Alemanha]] não recebe apoio dos [[EUA]].


A [[França]] e o [[Reino Unido]] anunciaram que apóiam as reivindicações do G4. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que freqüentemente são contra os esforços do G4 — o [[Paquistão]] é contra a entrada da Índia, a [[Coréia do Sul]] é contra o Japão, a [[Argentina]] é contra o [[Brasil]] e a [[Itália]] é contra a Alemanha, formando um grupo que ficou conhecido como [[Coffee Club]], contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.
A [[França]] e o [[Reino Unido]] anunciaram que apóiam as reivindicações do G4, principalmente a [[Alemanha]] e o [[Brasil]]. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que freqüentemente são contra os esforços do G4 — o [[Paquistão]] é contra a entrada da Índia, a [[Coréia do Sul]] e a [[China]] são contra o Japão, a [[Argentina]] e o [[México]] são contra o [[Brasil]] e a [[Itália]] é contra a Alemanha, formando um grupo que ficou conhecido como [[Coffee Club]], contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.


Em [[4 de agosto]] de [[2005]] foi anunciado que a China e os EUA entraram em acordo para bloquear a proposta do G4 [http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=10000087&sid=aWnfrcQ19azc&refer=top_world_news].
Em [[4 de agosto]] de [[2005]] foi anunciado que a China e os EUA entraram em acordo para bloquear a proposta do G4 [http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=10000087&sid=aWnfrcQ19azc&refer=top_world_news].

Revisão das 21h01min de 7 de junho de 2009

G4
Alemanha
Angela Merkel
Brasil
Luís Inácio Lula da Silva
Índia
Manmohan Singh
Japão
Taro Aso

O G4 é uma aliança entre Alemanha, Brasil, Índia e Japão com a proposta de apoiar as propostas uns dos outros para ingressar em lugares permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Diferentemente de outras alianças similares como o G7 e o G8, onde o denominador comum é a economia ou motivos políticos a longo termo, o objetivo é apenas buscar um lugar permanente no Conselho.

A ONU possui atualmente 5 membros permanentes com poder de veto no Conselho de Segurança: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Enquanto quase todas as nações concordam com o princípio que a ONU precisa de uma reforma que inclui expansão, poucos países desejam negociar quando a reorganização deve acontecer. Também há descontentamento entre os membros permanentes atuais quanto à inclusão de nações controversas ou países não apoiados por eles. Por exemplo, a República Popular da China é contra a entrada do Japão e a Alemanha não recebe apoio dos EUA.

A França e o Reino Unido anunciaram que apóiam as reivindicações do G4, principalmente a Alemanha e o Brasil. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que freqüentemente são contra os esforços do G4 — o Paquistão é contra a entrada da Índia, a Coréia do Sul e a China são contra o Japão, a Argentina e o México são contra o Brasil e a Itália é contra a Alemanha, formando um grupo que ficou conhecido como Coffee Club, contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.

Em 4 de agosto de 2005 foi anunciado que a China e os EUA entraram em acordo para bloquear a proposta do G4 [1].

O Japão deixou, formalmente, o Grupo dos Quatro (G4) em 6 de janeiro de 2006, depois de ter criticado a nova proposta apresentada por Brasil, Alemanha e Índia para reformar o Conselho de Segurança da ONU. O país considera que a mesma tem escassas possibilidades de obter os apoios necessários. Essas críticas complicaram o ambiente no grupo que, até então, tinha uma causa comum.

Porém o Japão parece ter voltado atrás na sua decisão, pois em julho de 2007 ele se reuniu com o grupo em Nova Iorque para discutir a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Ver também

Predefinição:G4