Academia Maranhense de Letras: diferenças entre revisões

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==Fundação da academia==
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A Academia Maranhense de Letras, inaugurada às dezenove horas do dia [[10 de agosto]] de [[1908]], também demonstrou resolução de escolher o poeta [[Gonçalves Dias]] como seu patrono geral. Fundada no salão de leitura da Biblioteca Pública do Estado (o prédio, a partir de [[1950]], tornou-se sua sede), contou com vinte cadeiras e, inicialmente, doze participantes: ''Antônio Lobo'', ''Alfredo de Assis'', ''Astolfo Marques'', [[Antônio Baptista Barbosa de Godois|Barbosa de Godois]], ''Corrêa de Araújo'', ''Clodoaldo de Freitas'', ''Domingos Barbosa'', ''Fran Paxeco'', ''[[Godofredo Mendes Viana]]'', ''Inácio Xavier de Carvalho'', ''Ribeiro do Amaral'' e ''Vieira da Silva''.
A Academia Maranhense de Letras, inaugurada às dezenove horas do dia [[10 de agosto]] de [[1908]], também demonstrou resolução de escolher o poeta [[Gonçalves Dias]] como seu patrono geral. Fundada no salão de leitura da Biblioteca Pública do Estado (o prédio, a partir de [[1950]], tornou-se sua sede), contou com vinte cadeiras e, inicialmente, doze participantes: ''Antônio Lobo'', ''Alfredo de Assis'', ''Astolfo Marques'', [[Antonio Baptista Barbosa de Godois|Barbosa de Godois]], ''Corrêa de Araújo'', ''Clodoaldo de Freitas'', ''Domingos Barbosa'', ''Fran Paxeco'', ''[[Godofredo Mendes Viana]]'', ''Inácio Xavier de Carvalho'', ''Ribeiro do Amaral'' e ''Vieira da Silva''.


Além disso, os estatutos acadêmicos determinavam que mais oito membros seriam acrescentados mediante eleição e também como fundadores.
Além disso, os estatutos acadêmicos determinavam que mais oito membros seriam acrescentados mediante eleição e também como fundadores.

Revisão das 17h25min de 23 de novembro de 2009

A Academia Maranhense de Letras (AML) é a entidade literária máxima do Estado brasileiro do Maranhão, fundada a 10 de agosto de 1908.

Precursores

Duas agremiações literárias, dentre outras, destacaram-se com o fervilhar cultural na São Luís do fim do século XIX e começo do XX: a Oficina dos Novos e a Renascença Literária. Foram precursoras da Academia Maranhense.

Oficina dos Novos

A Oficina, inaugurada a 28 de julho de 1900, tinha uma estrutura similar à das academias de Letras, embora seus membros se denominassem Operários e fosse formada inicialmente por vinte cadeiras. Estas, depois, contando os membros honorários e correspondentes, teve o quadro ampliado para trinta - cada uma delas sob um patronato. Publicava um boletim oficial chamado Os Novos, em cujo frontispício lia-se: periódico evolucionista.

A inspiração maior da Oficina era o poeta local, Gonçalves Dias, que era Patrono Geral da instituição. Os objetivos dos seus integrantes eram organizar uma boa estante gonçalviana, editar a obra do poeta e, mais tarde, renomear a Oficina para Grêmio Literário Gonçalviano.

Parte dos seus patronos, bem como muitos dos Operários, passaram a constituir patronos e imortais da academia - embora ambas as entidades tenham coexistido por algum tempo. (Um jantar que as duas entidades promoveram no Hotel Central em 15 de novembro de 1908 e uma reorganização institucional da Oficina em 1917 revelam a coexistência dos grêmios).

Fundação da academia

A Academia Maranhense de Letras, inaugurada às dezenove horas do dia 10 de agosto de 1908, também demonstrou resolução de escolher o poeta Gonçalves Dias como seu patrono geral. Fundada no salão de leitura da Biblioteca Pública do Estado (o prédio, a partir de 1950, tornou-se sua sede), contou com vinte cadeiras e, inicialmente, doze participantes: Antônio Lobo, Alfredo de Assis, Astolfo Marques, Barbosa de Godois, Corrêa de Araújo, Clodoaldo de Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Mendes Viana, Inácio Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Vieira da Silva.

Além disso, os estatutos acadêmicos determinavam que mais oito membros seriam acrescentados mediante eleição e também como fundadores.

No dia 7 de setembro desse ano, no mesmo prédio, houve a solenidade da sessão inaugural da academia. Assim, dava-se início às suas atividades.

Seu primeiro presidente foi o professor e historiógrafo Ribeiro do Amaral, por ser, entre seus confrades, o mais velho.

Em seus primeiros passos, a academia contou com a presença marcante de Antônio Lobo, um verdadeiro líder e "agitador de idéias". Graças à sua dedicação intensa, a AML é lembrada hoje pelo cognome Casa de Antônio Lobo.

Sem dispor de sede própria durante muitos anos, os membros da academia reuniam-se amiúde nas residências de seus confrades. Nesse período de dificuldades, houve abandonos e descasos, principalmente por parte da classe política, muito embora alguns dos confrades mais notáveis fossem deputados, senadores, governadores e prefeitos.

Na presidência de Clodoaldo Cardoso, entretanto, deu-se o processo de revigoramento da academia. Entre os acadêmicos então eleitos, o professor e historiador Mário Meirelles (que também comandou a AML) muito ajudou a casa a participar decisivamente no desenvolvimento e consolidação do Ensino Superior no Maranhão.

Academia atual

Atualmente, a Academia Maranhense de Letras empenha-se na sistematização de diversas atividades culturais, a exemplo da realização de concursos literários e incentivo a produções artísticas que tenham como objetivo principal incentivar os atores da cultura maranhense, em todas as áreas.

Referências

  • Morais, Jomar. Perfis acadêmicos. 2ª ed. São Luís, Edições AML, 1987.

Ver também

Ligações externas

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