Álvaro Pais: diferenças entre revisões

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{{minidesambig|o [[diocese do Algarve|bispo de Silves]] e autor do '''[[Speculum Regum]]'''|Frei Álvaro Pais}}
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'''Álvaro Pais''' foi um [[burguesia|burguês]] abastado que foi chanceler-mor dos reis [[Pedro I de Portugal|D. Pedro I]] e [[Fernando I de Portugal|D. Fernando]]. Desempenhou um importantíssimo papel na [[crise de 1383-1385]], contribuindo por forma decisiva para a aclamação do [[Mestre de Avis]] para [[Lista de reis de Portugal|Rei de Portugal]]. Terá desempenhado acção importante para o [[tumulto|levantamento popular]] subsequente ao assassínio do [[conde Andeiro]], que, segundo se presume, também terá sido perpetrado por inspiração sua. Seu enteado — o dr. [[João das Regras]] — também viria a salientar-se em defesa dos direitos ao trono de [[João I de Portugal|D. João, Mestre de Avis]].
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Revisão das 13h47min de 10 de abril de 2006

 Nota: Se procura o bispo de Silves e autor do Speculum Regum, veja Frei Álvaro Pais.

Álvaro Pais foi um burguês abastado que foi chanceler-mor dos reis D. Pedro I e D. Fernando. Desempenhou um importantíssimo papel na crise de 1383-1385, contribuindo por forma decisiva para a aclamação do Mestre de Avis para Rei de Portugal. Terá desempenhado acção importante para o levantamento popular subsequente ao assassínio do conde Andeiro, que, segundo se presume, também terá sido perpetrado por inspiração sua. Seu enteado — o dr. João das Regras — também viria a salientar-se em defesa dos direitos ao trono de D. João, Mestre de Avis.

É de salientar a evolução histórica que, na sua época, veio trazer uma grande importância política à classe burguesa. Efectivamente, a nobreza, assente numa estrutura sócio-politica senhorial, isto é, detendo a propriedade rural, vivendo da exploração da terra, vai cedendo a sua importância política a uma nova classe, cujo património assenta no desenvolvimento dos negócios, na expansão mercantil e no apoio dos homens de leis — os legistas.

A vitória da revolução burguesa sobre o Rei de Castela e a aristocracia rural, acabaria por preparar a expansão marítima ultramarina que viria a ser entendida como missão histórica de Portugal.

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