Batalha de Covadonga: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Xqbot (discussão | contribs)
m Bot: Adicionando: arz:معركة كوڤادونجا; mudanças triviais
m retirando {{seminterwiki}} de artigos que possuem interwiki + ajustes utilizando AWB
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Batalha
{{DadosBatalha|
| cores = background:#ffccaa;color:#2222cc;
| cores = background:#ffccaa;color:#2222cc;
| nome_batalha =
| nome_batalha =
| imagem =
| imagem =
| descr =
| descr =
| conflito = [[Reconquista|Reconquista Cristã]]
| conflito = [[Reconquista|Reconquista Cristã]]
| data = Verão de [[722]]
|data= Verão de [[722]]
| local = [[Picos de Europa]], perto de [[Covadonga]], actual [[Espanha]]
| local = [[Picos de Europa]], perto de [[Covadonga]], actual [[Espanha]]
| resultado = Vitória decisiva das forças [[cristianismo|cristãs]]
| resultado = Vitória decisiva das forças [[cristianismo|cristãs]]
| combatente1 = [[Reino das Astúrias]]
| combatente1 = [[Reino das Astúrias]]
| combatente2 = [[Omíadas|Califado Omíada]]
| combatente2 = [[Omíadas|Califado Omíada]]
| comandante1 = [[Pelágio das Astúrias]]
| comandante1 = [[Pelágio das Astúrias]]
| comandante2 = [[Munuza]]<br />[[Alqama]]
| comandante2 = [[Munuza]]<br />[[Alqama]]
| for1 = 300{{Ref|1}}
| for1 = 300{{Ref|1}}
| for2 = 800-1400
| for2 = 800-1400
| baixas1 = 289 mortos
| baixas1 = 289 mortos
| baixas2 = Desconhecido
| baixas2 = Desconhecido
| nome_cat = Covadonga
| nome_cat = Covadonga
| campanha = Invasão muçulmana da Península Ibérica
| campanha = Invasão muçulmana da Península Ibérica
|}}
}}
A '''Batalha de Covadonga''' foi a primeira grande vitória das forças militares [[Cristianismo|Cristãs]] na [[Hispânia]] a seguir à [[invasão muçulmana da Península Ibérica|invasão árabe]] em [[711]]. Uma década depois, provavelmente no [[verão]] de [[722]], a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da [[Península Ibérica]], e é considerada por muitos autores como o ínicio da [[Reconquista]].
A '''Batalha de Covadonga''' foi a primeira grande vitória das forças militares [[Cristianismo|Cristãs]] na [[Hispânia]] a seguir à [[invasão muçulmana da Península Ibérica|invasão árabe]] em [[711]]. Uma década depois, provavelmente no [[verão]] de [[722]], a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da [[Península Ibérica]], e é considerada por muitos autores como o ínicio da [[Reconquista]].
[[Ficheiro:Don Pelayo.jpg‎|thumb|left|[[Pelágio das Astúrias|Pelágio, rei das Astúrias]]]]
[[Ficheiro:Don Pelayo.jpg‎|thumb|esquerda|[[Pelágio das Astúrias|Pelágio, rei das Astúrias]].]]
Sete anos depois da invasão árabe sobre Hispânia, [[Pelágio das Astúrias]], um [[nobre]] descendente dos monarcas [[visigodos]], conseguiu expulsar um governador provincial, [[Munuza]], do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos [[árabe]]s para o recuperar, e depressa estabeleceu o [[Reino das Astúrias]], que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a [[Al-Andalus|expansão islâmica]]. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.
Sete anos depois da invasão árabe sobre Hispânia, [[Pelágio das Astúrias]], um [[nobre]] descendente dos monarcas [[visigodos]], conseguiu expulsar um governador provincial, [[Munuza]], do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos [[árabe]]s para o recuperar, e depressa estabeleceu o [[Reino das Astúrias]], que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a [[Al-Andalus|expansão islâmica]]. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.


<!-- Citar Alexandre Herculano, que narra a história de uma forma bem eloquente -->
<!-- Citar Alexandre Herculano, que narra a história de uma forma bem eloquente -->
Após a vitória de Pelágio, as populações das vilas asturianas emergiam com as suas armas, matando centenas de mouros. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de [[Proaza]]. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.
Após a vitória de Pelágio, as populações das vilas asturianas emergiam com as suas armas, matando centenas de mouros. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de [[Proaza]]. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.


== Notas ==
== Notas ==
Linha 31: Linha 31:
{{esboço-históriaes}}
{{esboço-históriaes}}


[[Categoria:Batalhas da Reconquista|Covadonga]]
{{DEFAULTSORT:Covadonga}}
[[Categoria:Batalhas da Reconquista]]


[[ar:معركة كوفادونجا]]
[[ar:معركة كوفادونجا]]

Revisão das 18h34min de 10 de abril de 2010

Reconquista Cristã
Data Verão de 722
Local Picos de Europa, perto de Covadonga, actual Espanha
Desfecho Vitória decisiva das forças cristãs
Beligerantes
Reino das Astúrias Califado Omíada
Comandantes
Pelágio das Astúrias Munuza
Alqama
Forças
300[1] 800-1400
Baixas
289 mortos Desconhecido

A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe em 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o ínicio da Reconquista.

Pelágio, rei das Astúrias.

Sete anos depois da invasão árabe sobre Hispânia, Pelágio das Astúrias, um nobre descendente dos monarcas visigodos, conseguiu expulsar um governador provincial, Munuza, do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos árabes para o recuperar, e depressa estabeleceu o Reino das Astúrias, que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a expansão islâmica. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.

Após a vitória de Pelágio, as populações das vilas asturianas emergiam com as suas armas, matando centenas de mouros. Munuza, reconhecendo a derrota, organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, iria confrontar Pelágio e o seu exército, agora aumentado, perto de Proaza. Novamente Pelágio vence, e Munuza morre na batalha.

Notas

  • Nenhuma das forças militares é conhecida com certeza; os registos astúres relatam que apenas 10 homens sobreviveram com Pelágio.
Ícone de esboço Este artigo sobre História da Espanha é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.