Bernardo Vieira de Melo: diferenças entre revisões
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Em [[8 de janeiro]] de [[1695]] nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em [[25 de setembro]] de [[1709]] sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na [[Guerra dos Mascates]]. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em [[Recife]] em [[1712]] e embarcado para [[Lisboa]] com seu filho, André. Foi morto na cadeia do [[Limoeiro]] em 1718. |
Em [[8 de janeiro]] de [[1695]] nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em [[25 de setembro]] de [[1709]] sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na [[Guerra dos Mascates]]. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em [[Recife]] em [[1712]] e embarcado para [[Lisboa]] com seu filho, André. Foi morto na cadeia do [[Limoeiro]] em 1718. |
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Era casado com Catarina Leitão, filha do capitão Gonçalo Leitão Arnoso. |
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Revisão das 16h03min de 18 de janeiro de 2011
Bernardo Vieira de Melo foi um sertanista e administrador colonial luso-brasileiro.
Nascido na freguesia de Muribeca, hoje município de Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco) em 1658, era filho do capitão Bernardo Vieira de Melo e de Maria Camelo de Melo, e neto de Antônio de Vieira Melo que desembarcou em Pernambuco, vindo de Portugal, em 1654, pouco depois da invasão holandesa.
Bernardo Vieira foi militar desde 1675 e recebeu patente de capitão-mor de Iguaçu em 17 de novembro de 1691.
Nessa época, auxiliou o capitão Fernão Carrilho na guerra do Quilombo dos Palmares, combatendo gueguês e jacurus. Combateu ainda os índios Janduís no sertão do Rio Grande do Norte e os escravos negros de Palmares na serra da Barriga, socorrendo o sargento-mor da tropa alagoana Sebastião Dias Manelli, e agindo de acordo com Domingos Jorge Velho, provocou enorme matança de mais de quatrocentos prisioneiros.
Em 8 de janeiro de 1695 nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em 25 de setembro de 1709 sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na Guerra dos Mascates. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em Recife em 1712 e embarcado para Lisboa com seu filho, André. Foi morto na cadeia do Limoeiro em 1718.
Era casado com Catarina Leitão, filha do capitão Gonçalo Leitão Arnoso.
Dá nome à principal avenida do bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.
Precedido por — |
Governador do Rio Grande do Norte 1697 — 1701 |
Sucedido por Antônio de Carvalho e Almeida |