Bernardo Vieira de Melo: diferenças entre revisões

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'''Bernardo Vieira de Melo''', nascido na freguesia de Muribeca, hoje [[Jaboatão dos Guararapes]] em 1658, foi um sertanista [[brasil]]eiro.
'''Bernardo Vieira de Melo''' foi um sertanista e administrador colonial [[luso-brasileiro]].


Filho do capitão Bernardo Vieira de Melo e de Maria Camelo de Melo, e neto de Antônio de Vieira Mello que desembarcou em Pernambuco, vindo de Portugal, em 1654, pouco depois da invasão holandesa.
Nascido na freguesia de [[Muribeca]], hoje município de [[Jaboatão dos Guararapes]] ([[Pernambuco]]) em [[1658]], era filho do capitão Bernardo Vieira de Melo e de Maria Camelo de Melo, e neto de Antônio de Vieira Melo que desembarcou em Pernambuco, vindo de Portugal, em 1654, pouco depois da invasão holandesa.


Bernardo Vieira foi militar desde [[1675]] e recebeu patente de capitão-mor de [[Iguaçu]] em [[17 de novembro]] de [[1691]].
Bernardo Vieira foi militar desde [[1675]] e recebeu patente de capitão-mor de [[Iguaçu]] em [[17 de novembro]] de [[1691]].


Nessa época, auxiliou o Capitão [[Fernão Carrilho]] na guerra do [[Quilombo dos Palmares]], combatendo gueguês e jacurus. Combateu ainda os índios [[Janduí]]s no sertão do [[Rio Grande do Norte]] e os escravos negros de Palmares na serra da Barriga, socorrendo o sargento-mor da tropa alagoana [[Sebastião Dias Manelli]], e agindo de acordo com [[Domingos Jorge Velho]], provocou enorme matança de mais de quatrocentos prisioneiros.
Nessa época, auxiliou o capitão [[Fernão Carrilho]] na guerra do [[Quilombo dos Palmares]], combatendo gueguês e jacurus. Combateu ainda os índios [[Janduí]]s no sertão do [[Rio Grande do Norte]] e os escravos negros de Palmares na serra da Barriga, socorrendo o sargento-mor da tropa alagoana [[Sebastião Dias Manelli]], e agindo de acordo com [[Domingos Jorge Velho]], provocou enorme matança de mais de quatrocentos prisioneiros.


Em [[8 de janeiro]] de [[1695]] nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em [[25 de setembro]] de [[1709]] sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na [[Guerra dos Mascates]]. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em [[Recife]] em [[1712]] e embarcado para [[Lisboa]] com seu filho, André. Foi morto na cadeia do [[Limoeiro]] em 1718.
Em [[8 de janeiro]] de [[1695]] nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em [[25 de setembro]] de [[1709]] sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na [[Guerra dos Mascates]]. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em [[Recife]] em [[1712]] e embarcado para [[Lisboa]] com seu filho, André. Foi morto na cadeia do [[Limoeiro]] em 1718.


Era casado com Catarina Leitão, filha do capitão Gonçalo Leitão Arnoso.
Era casado com Catarina Leitão, filha do capitão Gonçalo Leitão Arnoso.
Ele participou da guerra dos mascates,sendo chefe dos olindenses
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Dá nome à principal avenida do bairro de [[Piedade (Jaboatão dos Guararapes)|Piedade]], em Jaboatão dos Guararapes.


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Revisão das 16h03min de 18 de janeiro de 2011

Bernardo Vieira de Melo foi um sertanista e administrador colonial luso-brasileiro.

Nascido na freguesia de Muribeca, hoje município de Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco) em 1658, era filho do capitão Bernardo Vieira de Melo e de Maria Camelo de Melo, e neto de Antônio de Vieira Melo que desembarcou em Pernambuco, vindo de Portugal, em 1654, pouco depois da invasão holandesa.

Bernardo Vieira foi militar desde 1675 e recebeu patente de capitão-mor de Iguaçu em 17 de novembro de 1691.

Nessa época, auxiliou o capitão Fernão Carrilho na guerra do Quilombo dos Palmares, combatendo gueguês e jacurus. Combateu ainda os índios Janduís no sertão do Rio Grande do Norte e os escravos negros de Palmares na serra da Barriga, socorrendo o sargento-mor da tropa alagoana Sebastião Dias Manelli, e agindo de acordo com Domingos Jorge Velho, provocou enorme matança de mais de quatrocentos prisioneiros.

Em 8 de janeiro de 1695 nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em 25 de setembro de 1709 sargento-mor do Terço dos Palmares; tomou parte ativa na Guerra dos Mascates. Em 10 de Novembro de 1710 deu o 1º Grito de República do Brasil, sendo preso em Recife em 1712 e embarcado para Lisboa com seu filho, André. Foi morto na cadeia do Limoeiro em 1718.

Era casado com Catarina Leitão, filha do capitão Gonçalo Leitão Arnoso.

Dá nome à principal avenida do bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

Precedido por
Governador do Rio Grande do Norte
16971701
Sucedido por
Antônio de Carvalho e Almeida


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