Montante: diferenças entre revisões

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Uma '''montante''' é uma espada de dois gumes, que necessita o manejamente com ambas as mãos do [[espadachim]], impedindo-o de utilizar [[escudo]].
Uma '''montante''' é uma espada de dois gumes, que necessita o manejamente com ambas as mãos do [[espadachim]], impedindo-o de utilizar [[escudo]].


Provavelmente a montante foi a maior espada já utilizada com regularidade por guerreiros em batalhas, chegando a pesar sete quilos e medir até 1,60m. Para contrabalancear o peso da lâmina, a montante dispõe de um grande pomo maçiço.
Provavelmente a montante foi a maior espada já utilizada com regularidade por guerreiros em batalhas, chegando a pesar setenta quilos e medir até 1,60m. Para contrabalancear o peso da lâmina, a montante dispõe de um grande pomo maçiço.


A Montante foi utilizada durante a [[Idade Média]], principalmente por guerreiros germanicos e escoceses, como forma de romper as formações dos regimentos de [[piqueiros]], permitindo a passagem da carga de [[cavalaria]] para dentro das formações inimigas.
A Montante foi utilizada durante a [[Idade Média]], principalmente por guerreiros germanicos e escoceses, como forma de romper as formações dos regimentos de [[piqueiros]], permitindo a passagem da carga de [[cavalaria]] para dentro das formações inimigas.

Revisão das 12h18min de 28 de maio de 2011

 Nota: Para outros significados, veja Montante (desambiguação).
Uma montante suíça, do século XV ou XVI.

Uma montante é uma espada de dois gumes, que necessita o manejamente com ambas as mãos do espadachim, impedindo-o de utilizar escudo.

Provavelmente a montante foi a maior espada já utilizada com regularidade por guerreiros em batalhas, chegando a pesar setenta quilos e medir até 1,60m. Para contrabalancear o peso da lâmina, a montante dispõe de um grande pomo maçiço.

A Montante foi utilizada durante a Idade Média, principalmente por guerreiros germanicos e escoceses, como forma de romper as formações dos regimentos de piqueiros, permitindo a passagem da carga de cavalaria para dentro das formações inimigas.

É manejada com ambas as mãos, com intento de golpear o adversário pelo alto ou de perfurar as armaduras pesadas da época, de forma geral eram carregadas em bainha presa nas costas ou presa, sua bainha, ao cavalo. Por motivos óbvios, conforme diversas gravuras e quadros da época.

Era a espada usada por excelência por D. Afonso Henriques durante a Reconquista Cristã e a consolidação do seu reino.

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