Virgindade religiosa: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Alejandrocaro35 (discussão | contribs)
Alejandrocaro35 (discussão | contribs)
Linha 15: Linha 15:
;[[Cipriano e Justina|São Cipriano]], ''De Habitu Virginum'';
;[[Cipriano e Justina|São Cipriano]], ''De Habitu Virginum'';
;[[Metódio]], bispo de Olimpo, ''Convivium decem virginum'';
;[[Metódio]], bispo de Olimpo, ''Convivium decem virginum'';
;[[São Boaventura]], ''De Perfectione Evangelica''
;[[Boaventura de Bagnoregio|São Boaventura]], ''De Perfectione Evangelica''
;[[São Tomás de Aquino]], Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4;
;[[São Tomás de Aquino]], Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4;
;[[São Pedro Damião]], ''De Caelibatu Sacerdotum'';
;[[São Pedro Damião]], ''De Caelibatu Sacerdotum'';

Revisão das 13h06min de 18 de novembro de 2011

Santa Joana d'Arc, a virgem vitoriosa de Orléans

Virgindade religiosa, denominada também de Virgindade sacra, Sagrada Virgindade ou Santa Virgindade, é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à Virgem Maria que ocupa um lugar central no dogma cristão católico e ortodoxo. Votos de castidade e celibato são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.

A sagrada virgindade e a perfeita castidade, considera a Igreja Católica, quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por Cristo à sua Igreja. Afirma ainda a Doutrina Católica que a santa virgindade é mais excelente que o matrimônio, isto no Concílio de Trento.

Sobre o tema afirma João Paulo II na Exortação Apostólica Familiaris consortio (n. 16):

Permanecendo no celibato, o homem pode entregar a Deus um coração indiviso, segundo o modelo do seu Filho, Jesus Cristo, que ao Pai entregou o amor exclusivo e total do seu coração. É então que o homem conquista o supremo cume, o vértice do testemunho cristão: "Tornando livre de um modo singular o coração humano (...) a virgindade testemunha que o Reino de Deus e a sua justiça são aquela pérola que devemos preferir a qualquer outro valor."
Santa Maria Goretti, virgem e mártir

Muitos são os documentos da Igreja que louvam a sagrada virgindade e a castidade perfeita pelo "Reino dos Céus". Pio XII, na Encíclica Sacra virginitas sobre a sagrada virgindade afirma ser esta o mais belo florão da Igreja (...) e que a virgindade bem merece o nome de virtude angélica.

Escreveram, dentre vários autores cristãos, ainda sobre o elogio da virgindade consagrada:

Santo Ambrósio, De Virginibus, De Virginitate De Institutione Virginis e de Exhortatio Virginitatis.
Santo Agostinho, De Sancta Virginitate;
São Cipriano, De Habitu Virginum;
Metódio, bispo de Olimpo, Convivium decem virginum;
São Boaventura, De Perfectione Evangelica
São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4;
São Pedro Damião, De Caelibatu Sacerdotum;
São João Crisóstomo, De Virginitate;

Vide

  • SADA, Ricardo e MONROY, Alfonso. Curso de Teologia Moral. Tradução de José Coutinho de Brito. Lisboa: Ed. Rei dos Livros, 1998. ISBN 972-51-0713-6
Ícone de esboço Este artigo sobre catolicismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.