José Antônio Caldas: diferenças entre revisões

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Revisão das 13h25min de 9 de junho de 2012

José Antônio Caldas, o padre Caldas (Alagoas, 1783 — ?) foi um sacerdote católico, jornalista e republicano brasileiro.

Oriundo do Seminário de Olinda, desde cedo destacou-se na pregação das idéias liberais.[1] Após ser ordenado sacerdote, eleito, por sua Província, deputado constituinte, foi para o Rio de Janeiro fazer política.[1] Pelas graças do Imperador brasileiro e amizade com os Andrada, assumiu uma cadeira na Assembleia Constituinte de 1823, representando Alagoas.[2] [3]

Com a dissolução da Assembleia[3], voltou ao nordeste, onde participou da Confederação do Equador, foi preso e condenado à prisão perpétua.[2] Recolhido inicialmente na fortaleza da ilha das Cobras, foi transferido, depois, para as prisões de São João, Lage e finalmente Santa Cruz. [1] Com o auxilio da maçonaria, conseguiu fugir e chegar a Buenos Aires[2], em janeiro de 1825.[1]

Na Argentina envolveu-se com Juan Manuel de Rosas, assumiu como jornalista a Imprensa Oficial do Exército Argentino, trabalhou como pároco e em pouco tempo foi enviado ao Uruguai para confabular com Juan Antonio Lavalleja. [2]

Em 1826, era cura de Cerro Largo, tendo antes sido presidente da Junta Econômica e Administrativa de Mello. Acabou incorporado ao exército Republicano Oriental como capelão, integrou o exército de Carlos Maria de Alvear e combateu na Batalha do Passo do Rosário contra o Brasil.[1] Passou a escrever seu jornal O Telégrapho, em 1829.[2]

Na fronteira com o Brasil encontrou Bento Gonçalves, Alencastro e um grupo de jovens oficiais em cujo espírito semeou idéias de liberalismo e democracia.[1] [2] Fez amizade com Bento Gonçalves da Silva e passou a conspirar novamente contra o imperador brasileiro, foi a Porto Alegre tentar convencer o governante da Província sulina a aderir à idéia separatista e posterior adesão ao famoso Quadrilátero (a união dos territórios do Rio Grande do Sul, Uruguai e algumas províncias argentinas).[2] Mais tarde, envolveu-se com a Revolução Farroupilha.[2]

Ver também

Referências

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