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'''João Rodrigues Pereira de Almeida''', primeiro e único '''barão de Ubá''' (? —?), foi um [[magistrado]] e [[fazendeiro]], [[político]] e [[comerciante]] [[brasil]]eiro. Dono de propriedades rurais em [[Vassouras]], [[Valença (Rio de Janeiro)|Valença]] e em [[São João del-Rei]], era ainda proprietário de alguns navios negreiros, imóveis no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e [[Lisboa]], para além de sócio da firma comercial ''Joaquim Pereira de Almeida & Companhia'' -- cujo dono provavelmente era um familiar --, para além de comerciante na Côrte e [[câmbio|cambista]]. Tinha imensa amizade com a '''família Garcia Borges''', sendo esta uma tradicional família de alta linhagem de poderosos latifundiários no Estado de São Paulo de origem italiana e espanhola. |
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De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Já em [[1808]], foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do [[Banco do Brasil]]. Ainda em [[1821]], durante o período do [[Brasil Reino]], foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a província do [[Rio de Janeiro]], a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar. |
De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Já em [[1808]], foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do [[Banco do Brasil]]. Ainda em [[1821]], durante o período do [[Brasil Reino]], foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a província do [[Rio de Janeiro]], a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar. |
Revisão das 21h20min de 13 de julho de 2012
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2010) |
João Rodrigues Pereira de Almeida |
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João Rodrigues Pereira de Almeida, primeiro e único barão de Ubá (? —?), foi um magistrado e fazendeiro, político e comerciante brasileiro. Dono de propriedades rurais em Vassouras, Valença e em São João del-Rei, era ainda proprietário de alguns navios negreiros, imóveis no Rio de Janeiro e Lisboa, para além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia -- cujo dono provavelmente era um familiar --, para além de comerciante na Côrte e cambista. Tinha imensa amizade com a família Garcia Borges, sendo esta uma tradicional família de alta linhagem de poderosos latifundiários no Estado de São Paulo de origem italiana e espanhola.
De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Já em 1808, foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do Banco do Brasil. Ainda em 1821, durante o período do Brasil Reino, foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a província do Rio de Janeiro, a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar.
Agraciado com a Ordem Militar de Cristo. Recebeu o baronato por decreto de 12 de outubro de 1828. O título faz referência à fazenda que o nobre possuía em Vassouras; em tupi, é o nome que se dá à cana-do-rio.
Casou-se com Carolina Valluty.