Alfredo Kobal: diferenças entre revisões
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'''Alfredo Cristóvão Kobal''', nascido '''Alfred Krištof Kobal''', ([[Celje]], [[Eslovênia]], [[Ca.|c.]] [[1880]] — [[Miradouro (Minas Gerais)|Miradouro de Minas Gerais]], [[21 de setembro]] de [[1947]]<ref>{{citar web|url=http://www.dioceseleopoldina.com/necrologico.php|título=Necrológico - Lista de Sacerdotes|publicado=Diocese Leopoldina|acessodata=20 de junho de 2012}}</ref>) foi um religioso [[Eslováquia|esloveno]] radicado no [[Brasil]]. |
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==Biografia== |
==Biografia== |
Revisão das 18h06min de 19 de outubro de 2012
Padre Alfredo Kobal | |
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Padre Alfredo Kobal no sepultamento do Coronel Fulgêncio em Minas Gerais durante a Revolução de 1932. | |
Nome completo | Alfredo Cristóvão Kobal |
Nascimento | c. 1880 Celje, Eslovênia |
Morte | 21 de setembro de 1947 Miradouro, Minas Gerais |
Nacionalidade | esloveno |
Ocupação | religioso |
Alfredo Cristóvão Kobal, nascido Alfred Krištof Kobal, (Celje, Eslovênia, c. 1880 — Miradouro de Minas Gerais, 21 de setembro de 1947[1]) foi um religioso esloveno radicado no Brasil.
Biografia
Nascimento e Primeiros Anos
Nasceu na cidade de Celje, região da Estíria, na Eslovênia, época em que a região ainda compunha parte do Império Austro-Húngaro[Nota 1]. Era filho de Marko Kobal, oficial da Cavalaria Austríaca, natural da Eslovênia italiana, cidade de Gorizia, e Anna Heger, checa, natural de Vessely, na província da Morávia.
Quando ainda jovem, se alistou e serviu o Exército Austríaco, quando a explosão da Primeira Guerra Mundial, foi convocado para o fronte. Desempenhava o cargo de chefe do Regimento 127 da Infantaria Austríaca. Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço. Católico como era, fez a promessa que se se salvasse de tal mal, devotaria sua vida ao Serviço Divino.
Curado da ferida no braço direito, já dispensado do Exército, entrou para a Escola de Teologia da Gorizia, na Itália, onde mais tarde seria ordenado Padre Capuchinho. Já ordenado sacerdote, ainda foi nomeado durante a Guerra como Capelão Capitão da Cavalaria Austríaca. Ainda desempenhou em Europa, durante a Guerra, o cargo de Provincial por Schwamberg, na Áustria.
Imigração Para o Brasil
Acabada a guerra, por motivos sociais, políticos e econômicos, resolve deixar a Europa, assim como muitas outras pessoas, passando pela Itália, e de lá seguindo para o Brasil.
Por volta de 1919, desembarca no porto de Santos, e logo depois se encaminha para a cidade de São Paulo, onde vive por um tempo com seu tio, também imigrante, Jozef Kobal, onde iria conviver com pessoas do mais alto gabarito social brasileiro, inclusive com o fundador do jornal O Estado de São Paulo, Júlio Mesquita.
Legado
Em 1925 é nomeado pelo bispo da Campanha, D. Inocêncio Engelke, para vigário da Paróquia de São Gonçalo do Sapucaí, sul de Minas Gerais. Desempenha este cargo até 1927, quando é enviado a Lambari. Em 1930, é mandado a Virgínia, e aí permaneceria até a Revolução Constitucionalista de 1932, quando se oferece como voluntário para ordenar missas e salvamentos no front, na Região do Túnel, em Passa Quatro. Aí conhece o ainda médico da Força Pública Mineira e futuro Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, o qual se torna seu grande amigo[2]. Aí também se tornou amigo de Benedito Valadares, que mais tarde seria então governador do estado de Minas Gerais.
Últimos Anos de Vida e Morte
Com o fim da revolução, vai para Belo Horizonte, onde ainda viria tomar por frente a Paróquia de Santa Efigênia. Seus últimos trabalhos eclesiásticos foram em Muriaé, no Estado de Minas, e finalmente Miradouro, onde morreu.
Notas
- ↑ Algumas citações biográficas atribuem a Padre Alfredo a nacionalidade austríaca por politicamente esta região ser pertencente ao Império Austro-Húngaro, antes de sua dissolução.
Referências
- ↑ «Necrológico - Lista de Sacerdotes». Diocese Leopoldina. Consultado em 20 de junho de 2012
- ↑ «Padre Kobal». Portal da Minissérie JK - Rede Globo. Consultado em 15 de maio de 2012