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Revisão das 13h32min de 27 de março de 2013
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Hidrovia é uma rota pre-determinada para o tráfego aquático.
Desde tempos muito antigos, o homem utiliza a água como estrada. Nos dias atuais, mares, lagos e rios são constantemente cortados por embarcações do mais diferentes tipos, desde os imponentes navios até as humildes barcaças. Cada um desses veículos foi planejado e construído de forma a preencher certos requisitos que lhe dêem o máximo de eficiência na tarefa que lhe cabe.
As hidrovias são vitais para o transporte de grandes volumes de cargas a grandes distâncias, e constituem importante ferramenta para o comércio interno e externo, pois propiciam a oferta de produtos a preços competitivos.
Em termos de custo e capacidade de carga, o transporte hidroviário é cerca de oito vezes mais barato do que o rodoviário e de três vezes, do que o por ferrovia. Verifica-se, por exemplo, na União Européia, que a energia específica despendida pelo modo hidroviário é da ordem média de 0,6 MJ/t.km (megajoules por tonelada-quilômetro), enquanto, em condições semelhantes, a ferrovia despende de 0,6 a 1,0 MJ/t.km e os caminhões pesados de 0,96 a 2,22 MJ/t.km.
A Hidrovia Paraná-Tietê é atualmente mais uma opção de lazer e turismo no Estado de São Paulo, oferecendo aproximadamente 2.400 km de estirões de águas navegáveis, que envolvem 85 municípios e vão desde as proximidades da capital paulista até a parte extremo-oeste do Estado. As atividades oferecidas estão baseadas em sua integração com a natureza e aos atrativos históricos demarcados pelos caminhos dos bandeirantes no desbravamento do interior paulista. É neste contexto que o turismo hidroviário se destaca, oferecendo embarcações que levam a conhecer a hidrovia, os parques aquaviários, represas, eclusas, cachoeiras, ilhas fluviais e baías, além das termas e colônias de férias.
O rio Tietê foi o primeiro caminho de penetração para o interior de São Paulo, já no primeiro século de colonização, como acesso ao interior para aventureiros, ambicionando ouro e pedras preciosas e, posteriormente com as monções, apesar das dificuldades de navegação que apresentava, ao longo do seu curso, com corredeiras e quedas que forçavam o seu contorno por meio do desembarque das canoas.
Após vários planos de navegação, elaborados nos últimos anos, finalmente, há pouco tempo o rio Tietê passou a ser navegável em toda a sua extensão, graças às eclusas construídas nos locais dos antigos obstáculos.
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