Colégio Batista Brasileiro: diferenças entre revisões

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Ao lado de outras instituições de ensino criadas por americanos e ingleses na cidade, notadamente os [[evangélico|evangélicos]], o colégio foi responsável, no início do século, por algumas mudanças de paradigma no ensino, como a eliminação das punições corporais e métodos de ensino silencioso, que a escola americana [[Instituto Presbiteriano Mackenzie|Mackenzie]] já hava sido pioneira em instituir<ref name="eam">[http://www.mackenzie.br/10294.html Cronologia da Escola Americana - Mackenzie College]</ref>.
Ao lado de outras instituições de ensino criadas por americanos e ingleses na cidade, notadamente os [[protestantismo|protestantes]], o colégio foi responsável, no início do século, por algumas mudanças de paradigma no ensino, como a eliminação das punições corporais e métodos de ensino silencioso, que a escola americana [[Instituto Presbiteriano Mackenzie|Mackenzie]] já hava sido pioneira em instituir<ref name="eam">[http://www.mackenzie.br/10294.html Cronologia da Escola Americana - Mackenzie College]</ref>.


Desde [[2006]], o prédio principal do colégio em [[Perdizes (distrito de São Paulo)|Perdizes]], faz parte do patrimônio histórico tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo<ref name="vitruvius">[http://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc191/mc191.asp Portal Vitruvius]</ref>.
Desde [[2006]], o prédio principal do colégio em [[Perdizes (distrito de São Paulo)|Perdizes]], faz parte do patrimônio histórico tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo<ref name="vitruvius">[http://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc191/mc191.asp Portal Vitruvius]</ref>.

Revisão das 17h08min de 8 de julho de 2013

Fachada do edifício principal.

O Colégio Batista Brasileiro é uma instituição centenária[1] de ensino infantil, fundamental e médio localizada no bairro de Perdizes, na cidade de São Paulo.

O colégio foi fundado em 1902 por missionários americanos[2] . Em 1923 foi inaugurado o prédio em Perdizes, ocorrendo a adoção do nome atual Colégio Batista Brasileiro.

Em 2006, uma forte movimentação civil contra a demolição do edifício principal, envolvido na venda de parte do imóvel do colégio para uma construtora[3], motivou a abertura de um processo de tombamento[4], que sendo aprovado naquele mesmo ano, garantiu a preservação da construção[5].

História

O Colégio Batista Brasileiro teve início com a chegada do casal de missionários batistas William Bucky e Anne Luther Bagby à capital paulista, após uma estada de dois anos na Bahia e dezoito anos no Rio de Janeiro[6].

A partir da pequena escola particular comprada por três mil dólares de Mary McIntyre, uma senhora presbiteriana, foi fundado o colégio, com o nome Colégio Progresso Brasileiro, na então Alameda dos Bambus, atual Avenida Rio Branco. Contava então com 32 alunos. Mais tarde o colégio seria transferido para o Largo dos Guaianazes, atual Praça Princesa Isabel[6].

Em 1922, a organização missionária americana, Junta de Richmond, transferiu para os brasileiros da Convenção Batista Brasileira toda a administração do colégio, bem como a responsabilidade pela conclusão das obras do novo edifício, iniciado com recursos obtidos junto a batistas do Texas[6].

Em 1923, o prédio foi finalmente inaugurado no bairro de Perdizes, permitindo a transferência definitiva para estas instalações.

Legado

Ao lado de outras instituições de ensino criadas por americanos e ingleses na cidade, notadamente os protestantes, o colégio foi responsável, no início do século, por algumas mudanças de paradigma no ensino, como a eliminação das punições corporais e métodos de ensino silencioso, que a escola americana Mackenzie já hava sido pioneira em instituir[7].

Desde 2006, o prédio principal do colégio em Perdizes, faz parte do patrimônio histórico tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo[8].

Dentre seus alunos ao longo de mais de um século, figuram personalidades conhecidas, como o jogador Kaká[9][10], a atriz Tânia Khallil[11], dentre outros.

Referências

  1. [1] Requerimento de homenagem ao centenário do Colégio Batista Brasileiro - Câmara dos Deputados
  2. São Paulo: Dos jesuítas aos urbanitas, metrópole "da fé". Rita Amaral, Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo
  3. Colégio Batista é vendido
  4. Resolução de tombamento Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP
  5. Medida proíbe demolição do Colégio Batista
  6. a b c Convenção Batista Brasileira - Institucional
  7. Cronologia da Escola Americana - Mackenzie College
  8. Portal Vitruvius
  9. Veja São Paulo - Perfil: Kaká (14 de agosto de 2002)
  10. Kaká nega clichê e mostra que craque pode ter "berço de ouro"
  11. Em casa com Tania Khalill

Ver também

Ligações externas