Colégio Batista Brasileiro: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h08min de 8 de julho de 2013
O Colégio Batista Brasileiro é uma instituição centenária[1] de ensino infantil, fundamental e médio localizada no bairro de Perdizes, na cidade de São Paulo.
O colégio foi fundado em 1902 por missionários americanos[2] . Em 1923 foi inaugurado o prédio em Perdizes, ocorrendo a adoção do nome atual Colégio Batista Brasileiro.
Em 2006, uma forte movimentação civil contra a demolição do edifício principal, envolvido na venda de parte do imóvel do colégio para uma construtora[3], motivou a abertura de um processo de tombamento[4], que sendo aprovado naquele mesmo ano, garantiu a preservação da construção[5].
História
O Colégio Batista Brasileiro teve início com a chegada do casal de missionários batistas William Bucky e Anne Luther Bagby à capital paulista, após uma estada de dois anos na Bahia e dezoito anos no Rio de Janeiro[6].
A partir da pequena escola particular comprada por três mil dólares de Mary McIntyre, uma senhora presbiteriana, foi fundado o colégio, com o nome Colégio Progresso Brasileiro, na então Alameda dos Bambus, atual Avenida Rio Branco. Contava então com 32 alunos. Mais tarde o colégio seria transferido para o Largo dos Guaianazes, atual Praça Princesa Isabel[6].
Em 1922, a organização missionária americana, Junta de Richmond, transferiu para os brasileiros da Convenção Batista Brasileira toda a administração do colégio, bem como a responsabilidade pela conclusão das obras do novo edifício, iniciado com recursos obtidos junto a batistas do Texas[6].
Em 1923, o prédio foi finalmente inaugurado no bairro de Perdizes, permitindo a transferência definitiva para estas instalações.
Legado
Ao lado de outras instituições de ensino criadas por americanos e ingleses na cidade, notadamente os protestantes, o colégio foi responsável, no início do século, por algumas mudanças de paradigma no ensino, como a eliminação das punições corporais e métodos de ensino silencioso, que a escola americana Mackenzie já hava sido pioneira em instituir[7].
Desde 2006, o prédio principal do colégio em Perdizes, faz parte do patrimônio histórico tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo[8].
Dentre seus alunos ao longo de mais de um século, figuram personalidades conhecidas, como o jogador Kaká[9][10], a atriz Tânia Khallil[11], dentre outros.
Referências
- ↑ [1] Requerimento de homenagem ao centenário do Colégio Batista Brasileiro - Câmara dos Deputados
- ↑ São Paulo: Dos jesuítas aos urbanitas, metrópole "da fé". Rita Amaral, Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo
- ↑ Colégio Batista é vendido
- ↑ Resolução de tombamento Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP
- ↑ Medida proíbe demolição do Colégio Batista
- ↑ a b c Convenção Batista Brasileira - Institucional
- ↑ Cronologia da Escola Americana - Mackenzie College
- ↑ Portal Vitruvius
- ↑ Veja São Paulo - Perfil: Kaká (14 de agosto de 2002)
- ↑ Kaká nega clichê e mostra que craque pode ter "berço de ouro"
- ↑ Em casa com Tania Khalill
Ver também
Ligações externas
- Colégio Batista Brasileiro
- Galeria de imagens
- Câmara dos Deputados Requerimento para homenagem ao centenário do Colégio Batista Brasileiro
- Pedido de tombamento CONPRESP