Zaibatsu: diferenças entre revisões
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{{Nihongo|'''''Zaibatsu'''''|財閥||literally ''círculo financeiro''}} é um termo da [[língua japonesa]] que se refere aos conglomerados industriais e/ou financeiros do [[Império do Japão]], cuja influência e tamanho propiciaram o controle de parte significativa da [[Economia do Japão|economia japonesa]] do [[período Meiji]] até o fim da [[Segunda Guerra Mundial]].<ref name="Evans1997">Toshie M. Evans. ''[http://books.google.com/books?id=2f9BCRt5ui0C&pg=PA223 A Dictionary of Japanese Loanwords]''. Greenwood Publishing Group; 1997. ISBN 978-0-313-28741-1. p. 223.</ref> Empresas como [[Mitsui]], [[Mitsubishi]], [[Sumitomo]] e [[Yasuda]] são exemplos de ''zaibatsus''.<ref name="TsurumiTsurumi1984">Yoshi Tsurumi; Rebecca R. Tsurumi. ''[http://books.google.com/books?id=YI2mvqsVclgC&pg=PA60 Sogoshosha: Engines of Export-based Growth]''. IRPP; 1984. ISBN 978-0-88645-008-3. p. 60.</ref> |
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{{Nihongo|'''Zaibatsu'''|財閥||, ''círculo financeiro''}} é um termo da [[língua japonesa]] que se refere aos cogumelos industriais e/ou financeiros do [[Império do Japão]], cuja influência e tamanho propiciaram o controle de parte significativa da [[Economia do Japão|economia japonesa]] do [[período Meiji]] até o fim da [[Segunda Guerra Mundial]]. |
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[[File:Marunouchi London Street 1920s.jpg|thumb|200px|Sede Central Marunouchi para o zaibatsu Mitsubishi, pré-[[1923]]]] |
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Durantes os últimos estágios da [[Segunda Guerra Mundial]], tornou-se claro que a defesa militar era inevitável, a comunidade dos negócios tomaram medidas para se proteger da culpa por começarem a guerra e por perdê-la e assim muitos relatórios foram destruídos e muitas pessoas se demitiram, durante a guerra, grandes quantidades de estoque de equipamentos que foram obtidos por interesses industriais foram escondidos para serem descartados mais tarde. Estes esforços tiveram consequências no pós-guerra, já que esses [[cartel|carteis]] então chamados de ''zaibatsu'' o poder político e econômico gozaram de grande político e econômico.<ref name="Hayes2001">Louis D. Hayes. ''[http://books.google.com/books?id=9bcO2TlTQ24C&pg=PA39 Introduction to Japanese Politics]''. M.E. Sharpe; 2001. ISBN 978-0-7656-2742-1. p. 40–41.</ref> |
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Do mesmo modo como se deu a industrialização em alguns [[país]]es da [[Europa]] e nos [[Estados Unidos]], a expansão fabril do [[Japão]], que tomou vulto entre [[1870]] e [[1914]], foi acompanhada de enorme concentração [[econômica]] e de renda. Os capitais reuniram-se em torno de alguns conglomerados nipônicos, ditos ''zaibatsus'', tidos como estratégicos ao desenvolvimento, tais como [[banco]]s, exploração mineral, indústria bélica, têxteis e [[comércio]] exterior. Entretanto, ao contrário dos conhecidos [[atrito]]s entre empresas macro-econômicas e o [[governo]] que ocorreram nos Estados Unidos, especialmente entre os anos de [[1880]] e [[1920]], houve uma integração quase que total entre os zaibatsus (cliques financeiras) e o governo [[império|imperial]] em [[Tóquio]]. |
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No final da Segunda Guerra Mundial, as autoridades da ocupação dos Aliados ordenaram a dissolução dos ''zaibatsu'', mas o sistema não desapareceu por completo, esses sistemas foram substituídos por grupos chamados de ''[[keiretsu]]'' (系列),<ref name="Sheth">Jagdish N. Sheth. ''[http://books.google.com/books?id=i1zh9FKH7NAC&pg=PA102 Os Maus Hábitos das Boas Empresas]''. Bookman; ISBN 978-85-7780-221-0. p. 102.</ref> cujo modelo organizacional manteve os benefício e estratégias coletivas dos ''zaibatsus'', mas com melhorias administrativas trazidos pelos ocidentais.<ref name="BalestrinVerschoore">Alsones Balestrin; Jorge Verschoore. ''[http://books.google.com/books?id=wIzIDxt3T10C&pg=PA68 Redes de cooperação empresarial: Estratégias de gestão na nova economia]''. Bookman; ISBN 978-85-7780-539-6. p. 68–.</ref> |
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* Cada um dispões de um banco comercial em seu centro, acompanhado de uma ou mais companhias e indústrias. |
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* Todos os ''keirestu'' matém conselhos mensair de presidentes como um fórum para a integração entre o alto escalão das firmas afiliadas. |
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*Hibi, sidao –(org.) – ''Japan, profile of a nation''. Tóquio: Kadansha International, 1995. |
*Hibi, sidao –(org.) – ''Japan, profile of a nation''. Tóquio: Kadansha International, 1995. |
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*Reischauer, Edwin O., - ''Japón, historia de uma nación''. México. Fondo de Cultura Econômica, 1986. |
*Reischauer, Edwin O., - ''Japón, historia de uma nación''. México. Fondo de Cultura Econômica, 1986. |
Revisão das 22h58min de 9 de janeiro de 2014
Zaibatsu (財閥? literally círculo financeiro) é um termo da língua japonesa que se refere aos conglomerados industriais e/ou financeiros do Império do Japão, cuja influência e tamanho propiciaram o controle de parte significativa da economia japonesa do período Meiji até o fim da Segunda Guerra Mundial.[1] Empresas como Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo e Yasuda são exemplos de zaibatsus.[2]
História
Durantes os últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, tornou-se claro que a defesa militar era inevitável, a comunidade dos negócios tomaram medidas para se proteger da culpa por começarem a guerra e por perdê-la e assim muitos relatórios foram destruídos e muitas pessoas se demitiram, durante a guerra, grandes quantidades de estoque de equipamentos que foram obtidos por interesses industriais foram escondidos para serem descartados mais tarde. Estes esforços tiveram consequências no pós-guerra, já que esses carteis então chamados de zaibatsu o poder político e econômico gozaram de grande político e econômico.[3]
No final da Segunda Guerra Mundial, as autoridades da ocupação dos Aliados ordenaram a dissolução dos zaibatsu, mas o sistema não desapareceu por completo, esses sistemas foram substituídos por grupos chamados de keiretsu (系列),[4] cujo modelo organizacional manteve os benefício e estratégias coletivas dos zaibatsus, mas com melhorias administrativas trazidos pelos ocidentais.[5]
Keiretsu
Os keirestu apresentam três características:[5]
- Cada um dispões de um banco comercial em seu centro, acompanhado de uma ou mais companhias e indústrias.
- Todos os keirestu matém conselhos mensair de presidentes como um fórum para a integração entre o alto escalão das firmas afiliadas.
- Constumam manter projetos executados entre as equipes de empresas participantes.
Referências
- ↑ Toshie M. Evans. A Dictionary of Japanese Loanwords. Greenwood Publishing Group; 1997. ISBN 978-0-313-28741-1. p. 223.
- ↑ Yoshi Tsurumi; Rebecca R. Tsurumi. Sogoshosha: Engines of Export-based Growth. IRPP; 1984. ISBN 978-0-88645-008-3. p. 60.
- ↑ Louis D. Hayes. Introduction to Japanese Politics. M.E. Sharpe; 2001. ISBN 978-0-7656-2742-1. p. 40–41.
- ↑ Jagdish N. Sheth. Os Maus Hábitos das Boas Empresas. Bookman; ISBN 978-85-7780-221-0. p. 102.
- ↑ a b Alsones Balestrin; Jorge Verschoore. Redes de cooperação empresarial: Estratégias de gestão na nova economia. Bookman; ISBN 978-85-7780-539-6. p. 68–.
Bibliografia
- Hibi, sidao –(org.) – Japan, profile of a nation. Tóquio: Kadansha International, 1995.
- Reischauer, Edwin O., - Japón, historia de uma nación. México. Fondo de Cultura Econômica, 1986.
- Vogel, Ezra F. – O Japão como Primeira Potência. Brasília. Universidade de Brasília, 1982.