Semivogal: diferenças entre revisões
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Uma '''semivogal''' é uma [[vogal]] ou uma [[consoante aproximante]] que se assemelha a uma vogal, que são utilizados em conjunto com outras vogais na mesma sílaba, podendo formar [[ditongo]]s e [[tritongo]]s. |
Uma '''semivogal''' é uma [[vogal]] ou uma [[consoante aproximante|consoante]] que se assemelha a uma vogal, que são utilizados em conjunto com outras vogais na mesma sílaba, podendo formar [[ditongo]]s e [[tritongo]]s. |
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Na língua portuguesa existem duas semivogais que utilizam consoante aproximante: |
Na língua portuguesa existem duas semivogais que utilizam consoante aproximante: |
Revisão das 15h48min de 13 de abril de 2014
Modos de articulação |
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Obstruente |
Oclusiva |
Africada |
Fricativa |
Sibilante |
Soante |
Nasal |
Vibrante |
Simples |
Múltipla |
Aproximante |
Líquida |
Vogal |
Semivogal |
Lateral |
Fluxo de ar |
Ejetiva |
Implosiva |
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Uma semivogal é uma vogal ou uma consoante que se assemelha a uma vogal, que são utilizados em conjunto com outras vogais na mesma sílaba, podendo formar ditongos e tritongos.
Na língua portuguesa existem duas semivogais que utilizam consoante aproximante:
A aproximante palatal (representada por /j/ no AFI) é formada quando o pré-dorso da língua aproxima-se do palato anterior, sem no entanto existir fricção de ar. Encontramos essa semivogal, por exemplo em:
A aproximante labiovelar (representada por /w/ no AFI) é formada quando o pós-dorso da língua aproxima-se do palato posterior ao mesmo tempo que existe um arredondamento dos lábios, sem no entanto existir fricção de ar. Encontramos essa semivogal, por exemplo em:
- viu /ˈviw/
- meu /ˈmew/
- céu /ˈsɛw/
- mau /ˈmaw/
- água /ˈa. ɡw ɐ /
Parte da confusão que falantes da língua portuguesa tem para diferenciar semivogal de vogal, se deve a tênue diferença prevista nos critérios ou, na combinação destes para diferenciá-las, muito embora amplos e distintos (lábios, palato, língua). A principal característica percebida durante a pronúncia isolada das vogais (a,e,o) e semivogais (i,u), está no movimento dos lábios que gradativamente vão se contraindo à medida que se avança a fala sequenciada das letras (a,e,i,o,u). Entre a pronúncia da primeira letra (vogal) "a" e a última (semivogal) "u", nesta série, os lábios passam da forma aberta a de um assobio.
Entretanto, é o fato do grafema não ter simbologia própria, especialmente para fonemas semivocálicos "y" e "w", o principal causador de confusão porque faz uso de letras semivogais " i " e " u " para representá-lo. Apesar de acusticamente se aproximar de uma vogal, a semivogal funcional da fonologia aproxima-se de uma consoante. Não se deve confundir a letra, enquanto símbolo, com fonema porque este é o som representado por aquela.
- Ver também