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'''Alcácer-Quibir''' (em [[língua árabe|árabe]], القصر الكبير, ''[[alcácer|al-qasr]] al-kebir'', «grande fortaleza») é uma cidade situada na zona setentrional de [[Marrocos]], a sudoeste de [[Arzila (Marrocos)|Arzila]] e de [[Larache]]. |
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Entre [[1471]] e [[1550]], período durante o qual Arzila pertenceu à [[Lista de reis de Portugal|Coroa de Portugal]], Alcácer-Quibir constituiu a base principal dos ataques que os marroquinos desferiam contra esta praça e contra [[Tânger]]. Decidido a intervir em Marrocos, [[Sebastião de Portugal|D. Sebastião]] quis aproveitar-se das divisões internas que assolavam a região para se apoderar da cidade. A expedição fora mal preparada e sucumbiu perante as forças marroquinas em [[1578]]. |
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A morte de D. Sebastião sem herdeiro fez passar a coroa de Portugal para seu tio-avô, o [[Henrique I de Portugal|cardeal D. Henrique]] e a morte deste último, em [[1580]], viria a ter como consequência a entrega do trono de Portugal a [[Filipe II de Espanha]]. Além do mais, o reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos. |
A morte de D. Sebastião sem herdeiro fez passar a coroa de Portugal para seu tio-avô, o [[Henrique I de Portugal|cardeal D. Henrique]], e a morte deste último, em [[1580]], viria a ter como consequência a entrega do trono de Portugal a [[Filipe II de Espanha]], que era neto materno do rei [[D. Manuel I]] de Portugal (bisavô de D. Sebastião). Além do mais, o reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos. |
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Revisão das 17h13min de 14 de abril de 2014
Alcácer-Quibir (em árabe, القصر الكبير, al-qasr al-kebir, «grande fortaleza») é uma cidade situada na zona setentrional de Marrocos, a sudoeste de Arzila e de Larache.
História
Entre 1471 e 1550, período durante o qual Arzila pertenceu à Coroa de Portugal, Alcácer-Quibir constituiu a base principal dos ataques que os marroquinos desferiam contra esta praça e contra Tânger. Decidido a intervir em Marrocos, D. Sebastião quis aproveitar-se das divisões internas que assolavam a região para se apoderar da cidade. A expedição fora mal preparada e sucumbiu perante as forças marroquinas em 1578.
A morte de D. Sebastião sem herdeiro fez passar a coroa de Portugal para seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, e a morte deste último, em 1580, viria a ter como consequência a entrega do trono de Portugal a Filipe II de Espanha, que era neto materno do rei D. Manuel I de Portugal (bisavô de D. Sebastião). Além do mais, o reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos.