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== Percurso ==
Estudou humanidades no [[Brasil]] e direito na [[Universidade de Coimbra]], onde se doutorou, tendo exercido o magistério entre 1779 e 1795.
Estudou humanidades no [[Brasil]] e direito na [[Universidade de Coimbra]], onde se doutorou, tendo exercido o magistério entre 1779 e 1795.
Membro efectivo da [[Academia das Ciências de Lisboa]], foi também cronista da [[Casa de Bragança]] e [[censor régio]]. Homem de vasta cultura, aberto à modernidade no contexto de enciclopedismo que caracterizou a Europa das Luzes, dedicou-se aos estudos linguísticos, mas foi na historiografia que mais se salientou deixando, entre outros, inúmeros estudos sobre o povo e a literatura sacra hebraica, as origens e progressos da poesia portuguesa, a história das matemáticas, as origens e a evolução da tipografia em Portugal.<ref name="uc" />
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Com o alvará de 29 de fevereiro de [[1796]], [[D. Maria I]] extinguiu o que restava da [[Real Mesa Censória]], e com base na sua Biblioteca, fundou a ''Real Biblioteca Pública da Corte'', a mais antiga antecessora formal da [[Biblioteca Nacional de Portugal]], de que ficou encarregue António Ribeiro dos Santos. Assim, a primitiva instituição recebeu, como núcleo original, o acervo da Biblioteca da [[Real Mesa Censória]]. O referido diploma conferiu-lhe a natureza de Biblioteca Pública, tendo a mesma sido instalada no Torreão Ocidental da Praça do Comércio ([[Terreiro do Paço]]).<ref>[http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=82&Itemid=90&lang=pt Biblioteca Nacional de Portugal (História)] </ref>


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Revisão das 23h51min de 12 de setembro de 2015

António Ribeiro dos Santos ficou ligado à criação da Real Biblioteca Pública da Corte (antecessora da Biblioteca Nacional de Portugal) em 1796, pelo decreto de D. Maria I que extinguiu a Real Mesa Censória.

António Ribeiro dos Santos (Massarelos, Porto, 1745 - Lisboa, 1818) [1] foi um cronista português, e censor régio. Ficou ainda ligado à criação da instituição que antecedeu a Biblioteca Nacional de Portugal em 1796, pelo decreto de D. Maria I que extinguiu a Real Mesa Censória.

Percurso

Estudou humanidades no Brasil e direito na Universidade de Coimbra, onde se doutorou, tendo exercido o magistério entre 1779 e 1795. Membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, foi também cronista da Casa de Bragança e censor régio. Homem de vasta cultura, aberto à modernidade no contexto de enciclopedismo que caracterizou a Europa das Luzes, dedicou-se aos estudos linguísticos, mas foi na historiografia que mais se salientou deixando, entre outros, inúmeros estudos sobre o povo e a literatura sacra hebraica, as origens e progressos da poesia portuguesa, a história das matemáticas, as origens e a evolução da tipografia em Portugal.[1]

Com o alvará de 29 de fevereiro de 1796, D. Maria I extinguiu o que restava da Real Mesa Censória, e com base na sua Biblioteca, fundou a Real Biblioteca Pública da Corte, a mais antiga antecessora formal da Biblioteca Nacional de Portugal, de que ficou encarregue António Ribeiro dos Santos. Assim, a primitiva instituição recebeu, como núcleo original, o acervo da Biblioteca da Real Mesa Censória. O referido diploma conferiu-lhe a natureza de Biblioteca Pública, tendo a mesma sido instalada no Torreão Ocidental da Praça do Comércio (Terreiro do Paço).[2]

Referências

  1. a b António Ribeiro dos Santos, 1745-1818. Universidade de Coimbra. (Acesso em 12 de Setembro de 2015)
  2. Biblioteca Nacional de Portugal (História)